Julho v4 n 172

-Ho111u11. •qne 1·ecebe mullte1· fugida on sa– hida de casa uma ,·e?i, pode me crêr, mon$enhor, -E, ollrn, s> que é mais ! perde a ,·ergohha, · perde a enm·gia; em uma palan·a: tonia-se es– cra,·o, um ,·erdadeiro cachorrinho. . . .At.é pan– cada Ie,·n, tnbaco para o seu cachimbo! Aia:i;:im se p1·onuncia,·n, quinta-feira, o bravo capitflO Ani<'eto Suia:sn:u·mrn, prestigioso chefe politico em .Jagu-al'atnl;la. Achant-se, aqui, ua capitul, onde nunc~ puzera os pés, em objecto ~-,;:..~.z~~~~-~ ·de serviço do partido que dirigia, ultimamente, · e, de dolman e cl.iinellos, fumava na varanda, após o jantar, um enorme taquari, quando o pro.curei. -Olhe .o seu compadre, -o...major.:Fortunato, o que·lhe aconteceu, por ter acceitàdo, movido pela: compaixão, a · comadre. Mundoca ! · -=-E o pobre coronel Juvêncio, abandonado, tambem, -.pela mulher?-indaguei, indiscreto. -Outra victima, coitado! Esse; ·então, .nem :.ao menos ··soube appar.entar ... -O mal vem de longe, de· muito longe... -· ré exemplo que vem do alto, capitão! Conhece Helena e -Menelau'! -A Helena conheço; o Menelau, Iião ! -Não é a Helena da iihá Clarinda. A · Rele- . na, de que falo, é da historia grega. -Ahn ! pensei ... . . -Era uma hellena de belleza peccadora, fi. 1 lha de Tyndaro, rei de Oebalia, e Léda, sua es– , posa, e irmã de Clytemnestra ·que fez Egistho assassinar Agamemnon, 'seu marido, para ca– sar-se com ella. Desposou Menelau; rei de ' Sparta, e fugiu, primeiramente, com Theseu, famoso l'OUbador de mulheres; em seguida, ·com Páris, príncipe troyano, o ·que suscitou a ·céle– bre guerra de Troya. Morto este, passou-se par a Deiphobo, e, a rrasada que foi a cidade, viu-se · reconduzida, em triumpbo, a Spar·ta_. por Mene– lau, o proprio cônjuge ultrajado ... -Que semvergonhice, que patifar ia! - ber– rou, furioso, o capitão. E , po·rqne necessitasse de lume, chamou pela mulher : - Fifina, ó, Fifina ! Vieram dizer que D. Pifina se ausentára. A distir:,cta e gl'a ciosE1 senhol'inhEI GAdy de Figuei– re d o 01 :'s . que oma nhã con-i,me mor::a o seu annivFtr– s a rio nata li c io, devendo }'OI' isso ,·ecebe1· nffectuo– sos h omenagens de suoS nume rosas amigu inhas. D. Fifina havia, com effeitq, pela segunda vez, nesse mesmo dia, sahldo meia hora au– .·,ry~ -:::.: r -z- r--~ rY ':f" A"''.'..'.''"%' -r·ry ~ tcs .. . _vne-se-lh<> a · mulher a segunda, a terceira _e quantas enten<ler, até ficar por costume, qn.e Pile hn-tle 1•ecebel-a sempre, rle todas. 1 l ... Dr: Çyriaco Gurjão Monsenhor P.io, • •• Cl inka medir:i geral, esrerialnie11le -das moh•slias da iofancia. Consultas er,1 ~eu r.onsultorin u rna '1~ de ,\laio. ':2i-Pri111eiro antiar, das 3 112 ós f> horas ua tarJe: ·• Residencia aveni \a Generalissimo Deodoro, o. 106-C