Julho v4 n 172
O DESTINO DA FO·LHA N ÃO sei -bem o que. se.nt: deant c d',L sua 'Caibeça_ grega, em}J:ts· , ta_da de ca-1.Jcllos loires e dos seus olhos .esmne:clda:mente mmes . . dessa· mmnce cla r,a de agua ma ri· n:ha . l\Ias. sei __ que o seu narlz phi"l'ln· trdpico qu-asi illl!pel'<:ePtlvdmflnte se : vol:tava, num gesto a.J.t)vo de. T,i~!,11Ji– . ca_1cia if~m'inina e a_rguba, e se. q·u<', a sm1 boc"ca carnosa e ~•ermeJ1b1 · como ve:nnelhà rosa ln-tlo rad 1, tJi– nba . u_!lla. ruidO'Sn e:...iprms1-o de j.u– , ,enilid1~d·e... E d a su,a -booca e <lc<S seus olhes ·moventes, ;pal1>itavam: .ri·timos de luz, resa·biam t ·,gulhas íle vff1tur0- sas scintiLhtções doiraàa<S... íE ,fique:-me mudo . e silernte fi– quei-me, dt'i9.111te d·eHa. n , 1'ee1-:e r.1- sea do sa_Hio_ de vU-egia-tui-a. O -meu -n.migo -apr6•.;en tri1,__ -nw . mim gesto cor.~ial dn infinita cc-n– flança. Torn"á1no-nc.<S intimo;-. E noltei< mui ta_s c,u vol-túra ,·-o s.,lão d"essa , rosacea •flor ã e ca·rne. ll-[n•i·a, .n-:i no:va do nreu amigo, uma· adora<VC'l e:..."'J)rowão de ccis· s odora veis. .. Qu-:indo fal-n'\•.1 dir-!i'e· la quZ'. Jiavia cad en-::i-J de semi-tens su)per pair:indo peln-s n ossas ,.: l;ma-s... IEl um a r al,t rui~ta. 1ú1Ja nte e re– "b1i-Hh tivo prendava o e.:.7)irit o ir– r eq11ido aess.a ru :dO'S'ff prim'.l'\"era de '3eiiva. Não I.Jeui parecia muHll',r. iNa foi~ <: 1 da hiJpotfbeS!e a rC'\·est ia tim,a n'P· J)!IJ'C':ITcia d e iper !;lJ)eecti-vu tf'lm1e. efi– gi<l grega a'ber ta numa -tr.mslciio de luz e cl~ St'!Pfa. !E noo ·cahellos corintianos 'lrnvi, u J-uz loira in-s,v· r,1do,ri1 d ·l'3 emoçõc:-: imme-ns.:s. A JAYME D' ALTAViLLA F..icara·me como uma not-a de es· tio a delicia a uditiiva, o -tom meta· lisaao da sua voz, quando efü1 r e· petia o meu nome no la~,go circulo do seu saliio ros:ido. .. Er.1 uma• :ro.lpU<J:iga alacre, de jo– ,i-:llissima oommun:ca tiva tbondade e de cr udeellsslma implnc avel exees· s l\01 ek igancin zombeteira. N os seus obhos iperm11inentemente inrondidcs de :Sol e -ala,gndcs de ·a.gua marinba . h-~•via uma st1prem~ reYelação, o . bo1'1Joletear de um ge-– nio 'Com-1.Jurido. Linda e. 1t1·efega ! . O -pr :,C,hos.<\ fl fascinadora ! Aclora·vel e voluvel !· . R e-9.1hia do cnsu)o· lir i-al do sel,1$ quatorze annos com a ,pompa aJe· goricn elo -.eoulo X IV . .. , con'Cha tJ.11e-:s~: •fln:t'reabri-a, espontar de -pe– i-ol'a r os~.d a , corinti-ana pero-Ja 9ro-- 1·ccnd ora·, deliiciosa-. flor tle mu– llu~r.... 'Pero1'a com alma de •borbo,letn . • • BoJ.1boleta qut, é ··bouqu<':t de mys– terios· s -a-btraçõe-, .ama.das... · E Luci•a era á canç1 o do meu amigo. Casaram-se... Qu,~:nclo o veriio carioca p rinci· piítra , o '81mo '}):rssnt1o, uma manliií a guardou-me um,:i sul1I)resa. t r :std Foi t'im Petropolis. E q ue suripresa ! •Ercn litici,a !... rrrazia junto a o selo um tmibl– lhão de ros.:s humidns e 1l'.res-cas or– val'llnd as cio 'Sonho d a_mnclru,;;-ada ... - Lucla ! ~onalcantl ! E. como ou-tr'or n, as duas syl.a- · bns a o meu nome cantara m no -ar, numa ronoonaurln melüflnn. Era ... a que1la mesma ~'-Pressão bonita de su-a bocca semi·fecha_da. • Tinha o ,nesmo a r e a mes ma ba1· lador-a_eleganci,a . --0 IRaiphael ? Como q ue a su'almn. Emtrec.hocâ· -ra-se num descoiiCle!rto 11'.r,1,grnnte. Mas como os me us o-llios _ifu:os nos seus, fcssem uma demcind 1 in· •te.rrogaçiio, e o '31-len'.cio exi-giss-:-: Em· t re nôs d ois a historia_ um do o~– tro. o s ilencio 1persiS!tente e CiSllli'.l• gaaor que e."ti-gt-. 'Contas dos dissa· lbores e d'as n"k,gria!S vi vida~ e :gno– radns pelo velario ela ÕP';">tan cia, d entr o da al1lsen cia, e.lia, com o s~u ,gesto de ,incorruptlve-1 ele,gancia, lballmciou coirJ não a-s ;p-eta'la s do rosto c_om um sol d'e sangue : . . .,E}u sei !. . . Se-p,ar amo,nos.. ; Sou tão in1'eliz, ·tão d e,:gr a<;ada !.. . E eu ID(': contristei, de, n ·,quella man,hií de s onbo ,11?-e rter ruba lado a a"lma com -a t'ivocaçiio do _»eu ' infor· itunio. tA. 1Jlis toria dell-a, e1,a aquella, la · conica, d egante e·: .sempre doir,1da . O m1m -amigo, o Raipbae.1, quêm sa,be q ue cardo.s l1he e9Ptc1çam- o · coração ·bambem jovial ainda ?... N11 luz s ua.ve <los seus olhos vci'· d es. ca_lmos olhos verd~,s .de. i~_gleza, hn•via a S'Ua h-i$toria, -a etéina ilir~– tc<ria de IDva, t c:rid·'.l tlo ,peccado, desg1,açaa o e s uggest:onante ~cu· do õ a eerpente bíblica. que c011v<."rt~ eymb(lllos e.m lamaçJJ.es e a s enitrega no mundo, rolando l!IO re,pu<llo no mc-.smo apagado destino das ifol·h:!ls, ca•h idas . . . • D e Hollan.da Cava.lcanti- Cartões. d • •t Osmais finos, os mais artis tices, e de preços modicos , são . e _VlSt a preparados nas Offíc_inus Grnphi cns d ' LlEMAN~ ,Trav. 7 de Setembro, 33 Telephone, 278 - Pará
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0