Julho v4 n 172
.. ... .. <!asamento& · Participaram-nos o seÚ cnsamen · to, realisado nesta cnpitnl, a \-1 do corrente. o sr. Justino ·Barroso e mme. Ln:lia .\loura Barroso, (ilh,i dv nasso •illusbre· é ·pre~ado collabora· dor dr. l gnacio Moura. · l!omenagans P..ira o coronel .Francisco Do– ming11es Carneiro, i,robidoso e disti ncto in~oectnr da AlfanJe• ga deste Es tado, a data de seu anniver$ario nt1talicio, transcor• r.i.1a d11ming-o ultimo, ·deu en• sejo á repr0Jucção das home– nage:is que se acnst..rn1,u a re11Jer-lhe a socieJade paraen– se, em cujo seio o anni,·ers1- riante se fez um· no ne -iuo::riJo e acata:1o. Au,-enta, lo-~e par::i r,, encan• tos da a;.,ra:--•vel pr :ia lo Cha· réo Vira Jn, no ~1osqu e r .J, on le desej1.it1 commi:morar o aconte• cin1ento n1 ,·en:uro~a intim Ja· de Je sua l •g;1a fa :i~i !.i,i-, 111e s, n:<, a,-..im__ ,., _. c ori;_r1el ' j ), , ni n -· l!(l~~ - C :1rné: rh . te\r.e·. e 111 ' ·,,ã) C ij:,in,1>;:; te!\ grar1)·111aS, C-Htas e! c mõe:-a. nos '-fU_7es os .seu.-; àrrii'– go:;. e ad111ira .1ores lhe si1a;nrfica– vélm, mais·•omá vez, o uráo d ·• a <:) v .A 19.!lM,AN.l . · vel e meiga, outros momento;,, se impregna da ledice do, céos e dJs brisas da tarde. 8011 voz photograpl1a as manhãs que se ami111a111 e as noitf'S que se beijam, 110 ·hem e,-tar dos pa;seios e no osculo dos noivos. Ouvindo-a, tem-se a impressão do cautico dos /1 njói::. lnterpretan:10-11, julga-se ~uvir a lyra de unia deu·sfü·· · ••• lúlle. Helena Nobre na~ceu a 27 . de set,,111bn; de 1888, nesta cidade de lleléru du l'ará., descendendo de -apreço em que o tem. .Sobresah:u, · no entanto, ao . . . dia seguinte, a c11rinhosá, \ na•· · ..- o ·j-oven S a Jomao Aben-Athar, niíestação cto funrcion~J· · activo a uxiliar dos srs. Bremne , " 1s rno em & cox. p~so ,1::i Alfancte_g::i, que foi tes– ternunh:ir ao · chefe illustre e pre,-,do toda 'a su.'\ a ffeição e r::conhecimên to. ---*~ JC;l~~~EE?EO , ~ 1"FICILOO Chro•1i•la ~eaf6 lr n-<,, á, ve;,.es, cont:ir a vei~ad' ~ · da !lima dos art.,stai.. Por O e se lhes de;creve as tonalidar!e; aª~ tem_pero ~1en~o, as ~radações da in~ t11ll ,g-rncra e &:3 facerns ele~ante- d 1 • t';I ::, 0 tn,_ento, mu1t~:3 veze5 retraen•se â pen na os de!eJ()S de arca1111, os 88 • gredos do seio e a angu$tia vellt,• dinea e tenue q_ue cada un, delles affaza no coraçao. Os 111•tist11s têm cn 111 ,~ a~ flôres, a col_oraçiio inexpli: cn\·el do 5,)1, a. hum idade .deli,•iosa rlo;, perfum 0 s e a mais s ubtil subti– l ,7.11 do U,IÍverso. H tile110 Nubre espélha•o. l)r>mina,lora e !ll'dente. ella ex· pantle, p()r vezes. o rubente rloa 1 -aios e o am1trello do., astros. Flexi· uma das m11is distinctas familias de nosso Plevado centro ~ocial. _E' filha legitima de Gentil A u– g,usto da Silvit Nohre e d. Maria 1' runci, ca do C'onto Nobre. O divertimento predilecto de He· 1 H,::~~s::,~,Ã'.',, '' t h oJe o ret rato do illu-tra lte tera) Abilio de N, n· nho, qne vem de d •ix 1r 1 o inmrnando da 7.• He– . giiio .ll ilitar. cnm , é,le Plll Belém. em cuja comr11is: são revPlou ns -s urei-ion'S qaali,ludes qne o rPcorn· mP11da•·am ao recon hel'i mentu do pov,1 puraell$P, q ue de$. exc . .,.unrda ó. mais imperel'li>'Pj rP<'Or· dação. A. plfotogh1pliiu do i;enernl . \hilio rle No ronhn foi es prchl lmente tirada para a A SE~IA:-1,\ lenn, na s ua infancin, era n repro– duçã :i de~ tudo q unntn onda no theatro, e as call(,:0net11~. o• tangos e vutros nu merns de mus icas das operetas f' revi~tas e ram can tada,, de parceria c0111 seu ir111iio Uly s– ses, hoje apreciado bnry tc no de no5so meio Por esse tempo, os irmãos Ulys– ses,. Ja~·flle e Hay n1nndo Nohre, e~tes ultimos in~pirado~ musicistas, chegarum mesmo II organi:;ar uma companhia ly ri<-a ·infanti, da qual H e lena era a prima-dona. Desta maneira, mlle. H· le.na foi aos poncos, revelando ns s uas ten– dencias naturaes para o canto, a po11to de, aos quntorze nnnos, já cnmpartilhur dos serãos ·de· nrte do ~pnrt Club, dirin-idos pelo maestro E ttore Bos io, prS:tando. entii.P, com a ,tln,a bon is- imu, o seu concu rso n varios conce rtos 1c- fe~tns d<! co.· rid1.1rle.. . · · • A ·a1· de ncrostc>rle 19'.)5, fez o SP. U · p · lm,·iro <'On°cP1to no ( ' lnh l\1oznrt, obtendo mr.rncidos opplausos pelo ~en exito luniinos0 e recebeudo in– r,nmeros louvorfs dn iu,prf' nsa pn- 1aPn~e que. mai, uma vez. incP.n– tivon e ennltf'r eu ai:: ~uns qnalida– .-1,•~ int-e'Jpctnnfl., e nrti, t.ii: ns. r.nn · 1 r u, rlPs -n ,.f,., n II ria 1'1 i a fl ÍCC'Írfila .-la opern .•·alllfrdnl J(11;n • 1•·· Ca,·lo~ Gomes, pPça e1:saiadn por rl. J · •e· plli1rn Aranha. prnfe;;fnnt diploma· da p,•lo Instituto do l'arlÍ, lodo. urna vez ao Hio de .Tnnei– ro. em basca de rn111etl iur a s ua saúde abalo.da , depnis de algu 1~s mezes de estndia alli. teve a feli– cidade de tealisur u;n fJrmoso con· certo, no que foi auxiliada pelo seu irmiio Ulysses e pelos distinctos professores Carmo Mursi.:ano e Luiz Amabile. Fni por essa occa~1ao <!ue mll~– H elenn Nobre teve o ensejo de ver o seu retrato estampado na c:i-pa d"«O Theatro». interes$ante revista c:illoborada por A rthur Azevedo, recebendo tumbem os mais h onro– sos r.onreitos do sciotillante chro· nista H. P., que salientou o Sf'u talento d<> ;;oprano nn granrle valsa l'oci <fe Primrwera. rle J. Strauss; em O Rncc11/o di Mimi da opera .. Ilohemiu; e em outrns numer"S do lindo pn>gramma qoe a illustre concertista organis6rn. Voltando no Pa1á. mlle. Heleua jornais Ee descuidou dos seus estu· dos e do aperfe:çoamf'nto que pre· cisava manter, como nté hoje man· tem, continuando n fazer p1, rte d os muis importantes concertos de no,– sa cnpi•al, e realis ando, annnal· •mentr, urna festa artística em seu beneficio. E' esta a grande artista que, na sPg-uncla-ft.in1. 2 de agosto: vne es– pargir no Theatro da Paz, ns me· lodins fundas de sua alma. M , S .
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0