Julho v4 n 172
Ainda, em nossos dias, o nome de grammatico na ver– dadeira accepção do termo, nao quer dizer tão sómente professor, que ensina tal ma– teria, como ainda quer dizer um espírito versado nos estu– dos litterarios', os quaes abran– gem variados conhecimentos. classicas, existentes ·e faladas no mhndo e nas nações, ·têm evoluído não tanto · quanto á Phonetica, quanto em relação á syntaxe. A sc!-encia philolo- ~~~J~~- ., . vançada da m~~ma lingu_ágt':m~ ensiriando-f!., · polindo-a ~e c'o'ri.– servando com carinho a, suá aútqnomia ·e vernaculidade. D'a'hi essa largueza de -con– siderações sobr~~a Gr3:m1!}ati– ca,, todas mira~dó eJeva1:~o se~ .estudo e e~1sin9 .a unia_ esphe;– ra superior ei 1 li!J~r,tando:a do\, limftes estreitos ç.a escola el€-– mentar. .,. -, A mesma palana lettra dá origem â. esta .outra· de singe– la ~ bella feição,·que é a ti.ttàn– tiwa,. E DOS cingindo ás fon– t,es gregas e latinas, cos~ma– mos _chamar de .Lettra,s pa,– tria,s, ao conjuncto de todas as obras li~terarias, qu~ se hão publicado em nosso querido idioma. Já vê o leitor, que por este ' simples olhar sobre a Grammatica e as Lettras, já po_d~mos descortinar o precio– sif' válor, qtie ellas encerram em ·sua natureza e e'm todo o s~µ . complexo est:udo. h· . Yolanda. interessante filha do corr)mandante ·· F.lavio Moreira. e que ,f-az a nrioS hoje_ . . Do seculo passado para cá surgiram em Portugal, e espe- · cialmente no Brasil; illustres 'homens de l 1 ettras,.;·qu-e ;toma– ram a peito levar por dian~ aquella .ii-I.Mação. -E'' assim que o ensino e as preleções so– bre a Gr.àínmatiea tomai;am ·a.... :·_: - ·.-1 fei~ão de um aposlolado, que _: ·.·_.-)' mu~to honr-a a n~ssa • pátria~ · · . assim como a patr1a dos Luzi– . . YT .,.-~ ~~~ adas. E' assim ainclã;- ºque a- O estudo .da lingQa portu– gue;,,1, como o - de todas as gica, assim _como ,·a glottolo– gia se têm coberto de louros no estudo .. ·aprofunda.do_da lin– guagéni.'e {la p:iesma G~;ammati– ca, que vem a ser a guarda a- 'profundani:lo este estudo, tive– . ram de reconhecer, ·que 'ha n~I– lé · não sómente · o objecto de uma arte, senão ainda o·· obje- ------·- ---- --------'-~·~-----··················--··-·--· ~~0E ~ -,-..--- - - ----..~--~-..,..,.- - --- _.h!!J ~ - -@A____ CJ!(_ aídiz(!nfes e 1Joccas' ~e. geri_te 7!",á, ~'Í!,~:_. injwriaqs, .. Que· infamias so. dizeis I .Boccq,s de fér11,~ Que o nonie alheio, i·nfrenes, trituraes, Çomo fervente lama de cratéra / 'Boccas. da noite,. ·hoccàs de panthéra, . Cujos dentes sâu pontas de punhaes ! Boc_cas de aby.c;mo, linguas de m e_qéra, .Ferinas como chwmnas infernaes { :Jv[alditas sêde vós, cuja peçonha - Mancha a Virtude e cobre-a de ver_qonha, ll!lacu,lando a Familia e a Sociedade/ - :Jv[aldi tas, sim, oh! fétidas ·viéllas, Boccas que babam san_que de ·rnazellas, Sujas boccas-de-lobo da '1',{_aldade ! .. . l?ere ira de Castro- J.~~ ,r . . , \ (9 ~ :1 \. r. 'l. ~
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