A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4, n.170
uns clois nuuo,s, n dehl<:k1·r·11os, n em-polgar·nos com n sua tfl~lmlca iucam.mum, lnso-Iita, . porque mnr-J• \·llhosn. ,procllgiosn, em tão vercle idad-e ? J~mbt\1m-se, ,10 cle w.rto. •Poi-s é esta menin•1, j,us tn,mrJ1te, ·crystnlllznç:io 4•adiante, (';'ll minia· tlJra, da peri:cl•J ' e do arronbo, que clom:1rn, -g,th·anlza n socleda~le p,.1· ·1•i-sle11S(', fnzendo'· sé 1prônuneie. : Ee repiui,- d,e lboceu em 'bocca, o .nome clo Bras l'I, sun pntria,- terra de artis tas lnn\ltoo, 'Cle. ·.cerebraçõr.s ra,r.~s, como, ipor in,flue-ncia üella, ao nosso paiz ·ch•1~am, ne-ste mo· mento, muitos cscri.ptores .e critl· cos. Um clelles, incoutido, c~cre1',eu, mn,ravililado:-"Não é elln ar,e· uns uma .creançn- prodígio; é, sim, uma pequenin1 artista cousumma· da, já feita, CCIID,pletu !" !E nutro. recordando por sflm duvida as re· ful.genclns .da ·te1·ra b.r-1sillca,. exal· tcm·se assim:-,-" Morin , Antonia ê uma como :for91 üa -U~•tureza -dos tro,picos, deslumlbra.n'Je, .p(o:tcn· tosa !" E cum1Jlam·na 'Cle of.f<1rtns, de gil ç.ns, d,e ec1nslde1-1ções mU, 11s pnssoas · mais gradas, assim de -l<'ranç-1, assim de outros ip:izes. Albe-rto I, ·da :.~lglca; "'PO'r ··Mein· plo .so!Lclt1Sdh(\ ,1, flnez:t de uma audição espocl•l'l. em o ipalaclo real, ·de Brux<1llns: e, como ê de p1ievêr-~ie. essa llonr.a, po,rque de alta 'Slgnlflcnçilo, •1Jcandór.1 ·al-ntla mais, os grandes ·reltos da _pequa· nin!I posto que grandiow ,'•pi'trni~ta. E o nome dc:- sua ·,pMrLu ·.rnnts ·se · e:-.,-pande. mais ,se Ubru f1s as,1s dn gloria, d<'. mais louros se rtweste •ito,'3 1pr:11clp11•e,;i ceontros do Unh•er· 80•.• . A'llml·r-nv:el em suas su•i-presns, esta nossa ·belln e dadh·osa- ·teITn, o Brasil !. . . 'deixem h1 ta.Ia.r ,os :1nvt'Josos, os despeitados... Arnaldo Valle rei-lhe, sem querer, um -pizão que foi machucar o dedo mi– moso da tia. Não cheguei a ensaiar a desculpa. A v.elhota desandou num bciile que eu, se pudesse, me atira,·a bonde abaixo .. .– Os passageiros riram a valer. Umas senhorinhas, que a prin– cipio· se amuaram com o pala– vrão tla "offendida ", ao de– pois sdrril'am escondendo o rosto na protécção que lhes dava o leque. Foi um tormen– to. Os homens, que primam ~~~~~~- ºr"~ ~ r·~~~~-- % ..... rr senw1·e pela dt.>snniã~ da cl<a1- 11e barbmla, gargalhavam sem dó ·e com . a perversillade de quem tripudiu ·sobre... 'co11- ro1•1·elites. O bo,idr subia vertiginoso a-venid·a S. ;\IÍltl'leus nf6rn e n ·velha, cadu -vez mais, desfiava . --- * o rosa1•io dos . desaforos, · cha- N ns aporturas cht \·icln, mando-me brauro sem ·!1ergo- a ).!ente !'nffre ca 1 8 roi!'a nha, ''quo não 1•espeita -as Eu ,·ia jarn um dia de;:tes pessoa~ ma is velbai:,, entra. no uum bonde de Baptista Cam- ·bonde como quem entra na pos. Ia para o almoço e af~ba- sua casa" . e outros cst'rilo.~ damente. ao tomar o electnco, mais ou Ínenos desse tnma- sem deparar ao tla1· entrada nho. com a presença de uma pre.ta Lembrei-me ·então de aman- vt'lha. -,m11ito - <>nxmHli?!'!a, . Mi- - i-01• .a ,bi.cba e, em surdinn, J)IHJ· xei lhe um nickel de crurz:1do, o uniro qne. va gabundo. se es• condiil na minha algibeira. · O plano s lll'tiu o effeito de– sejado. A velha calou-se, o!! passageiros sereuisaram, e eu tiYe entüo a calma precisa pa• ra puchar o lenço e enxugar o rosto que era uma bica ... Após o almoço, fiz diges– tão '·gramando" a rua a pa• ta, num agrffdavel passeio, a• ·càrkiado pela "térnura" do sol que _para mim nem fava ligando .. :· Ai, as apcrturas da ·,·ida! E ---*--- C:>€000S00~0000~00€0~~01 \:, . ~ ~ _!Jl ./;rammatica 0 0 0 00e~e0000~00~ 000100~z>0 !ll's minhas afum11as da Csco!a ÍJl.o,rmaf. C 0:;\10 p1:·of-essor · de Oram– . ma tiica, -lia taritos auno;,, -não hffe a -mal o beue,·o- 10 leitor, que ve1·semos e~':a importante materia nas co• lumnas d'A SEMANA, .q·ne ,·ae faiendo -e clesbra,·ando brilhante eaminho. Vein o uome:___Orammatica -da l_ingna grl:'gn, a qua l ali{~:;, dá origem etynologica n uma infinidade de vocabulos -dá -lhigua po1·tug11ez11; '.s'obre- . tudo nas· di\'isões dos c.on 'lpen– dios, que ensinam o nosso ,·er– n:1c1ilo. G1'amma, no falar dos gr·e- . gos antigos, significam lettra. Gom o 1:cspcctivo s.nffi~o, ' te– mos o l:!wmo tão conhecido e ·rno ·vulgar de Graminntica. C'Clnvém não esquecer -que o nome let.tra, no singular, ou l~tt1·a!-I, tio plural, entrt> gre– gos e . rc;manos, signifirara111 -instruc!:ão. ·scienria, illustra– ção. E' assim que na antigui- . dade . da:va-se o noill'e ou 1 ap– .pellido· cl"e _qrammatico.'J, ao1:1 homens ,·ersndos nas scien– rins; aos sabios, emfini, que não sómente ensinavam bel– las artes, como ainda nir.ios :ralilOS dos humanos . conh·eci– ·mentos.
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