A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4, n.169

CAPI T ULO XI A cilôda da tortLira ( Co11/i111wção) June é in:mediatamente recolj1_ida a nmn enma rn_c·on· t i""ua áq uella em qne ~e ac ha l rent,;_,,ua n10 o 1 om e A º oto sa·c interro.,.ados pelo hospedeiro P, 11•volt.ondo- nn , "' • d' h · . conti•a a o-rosserin e .,.nnoucia esse ornem. o Jou- , :se º 0 'd . d ) heil'O perde 11 cahpça e aggn e·o mesmo no n:1e10 e seus a uxi liares - Bem coro lhe cnsta esse mo, imento <IA imprnde ncia. porque o ottomano, rancoroso e c ruel, ('ondPmoa-os a uma mor· t e Je ntu e horrivE>l, Man· da pen d u rnl-ospelos pul· sos ao tecto de um quarto secreto e alli os deixa f ech ados· para que mor· rum pêlo exgottamPnto d as forças e innni,;iio. Mesmo em tüo deses· perada s ftua_çiío, Tom f'n· r ew oãodes11 n1n10u; ve n· cPnd", com energia nd· m iravel. n tor tura physi•· cn. elle conseg ue li ber1ar nma el as mãos dos a n nei~ de f er ro. qne a prende~ ; t endo coosE'guido e s s,e primeiro res ultado, ma,, facil se t orna liberta r o i;po-unda mão e saltaodc p1t~·a o solo elle se a pres– s a a liherta r tombem seu comp anheir o. Em segui• d a, examinando o c ubi· co lo em que se acham fechados, Tom e Annoto descobrem uma seg unrl a port a que dá para uma réde J e tunneis q•1e se parecem este nde r sob ~o-. da a cidade. . ?lias , apena!> se adinn· t om por esSe8 tunneis.são pre -entidos pelos !>eryi· çaes do h otelei,o, que ·os Jle rsegnem. a ti ros. C'omo os serviçaes do hoteleiro continuahi a procu· . r al·os n os cn111iuhos subte rraneos, elles éstão assim qnn~i livres do e norme edificio e aproveitam a oppor– tu:ndnde pura vol tar no pl'imeiro quarto em que J nue foi preim , em busca dn.s perolns, que ella nlli deixou e$C(\ndidas .Niio 1H encontrom porém e, s uspeitando de Trent pois só elle pi',d,i ler s n rJ.> rPhendido J nne no mouurnt~ em q ne occ ultuvn .o preci•Jso collnr, procuravam O nu· x ilinr do Hnnk iJI na ra mnra Fm que pouc:ns horas a ntes .n t i_n ham visto.. Já nhi não o ~ncon• rnm e seu desnppa· recimento <'Onh n na us ~uspe1tas de q ue tenh a sido elle yuem novamente se npode1ou, ~o precioso c.ollnr. Mas, J l'e11t. que parE>cia gl'll· vemcnte f erido na lucta com S:asserly t niio póde esta r ninda 111 1ito longe; contando com isso J nne sohe np r ess ndnm e:nte, 1 om seus componl,ejros, e~pP,n111lo olcnuçal-o. . Guiu~do se pelas vogas ind cuçoes q p e encon · t.1a111 , nffostam•se d a ci– dade '. e, cra7,a 11do uma · estrado,o cert~ d is tancio, e ncontrom u n, cn rroceiro, q,ue lhe.s .dt!c,ara haver transportado p'onco antes, P.ar J uma e-l ação da es– -,r,idn de ferro um h o– me n, que pa recia soffrer mu ,o Pm co.nscqaencia ,.1., ferimento n u m braço, mos que apezn r disso to- 11,ou pnssnge m em um f'.·em. y ne se d irig ia para lurs um. Partem pu1·a aquelln cid ade onde · de facto T rent chegou , dirigindn– se logo para um "bar'' quP é propriedade de 111r: untigo amigo seu. E' ele n un ica pessoa E'm que o bandido póde confiar nessa. looginqua cidadA da Turquia e, 1 omn estâ desprovido de qun lqner outro n,curso decide-~e a solicitar se~ CAP I TULO X II / Chommas que funá~JJI J A for mosa a ctriz C le o M a dis on, u tn. dos preciosos o r- auxilio para vendt: r os pam e n t o s d u At·t e do !:?ilen c1v pe rolas, embora 't e 11 ha ' ~ . . . . .. . O· dous bru vos defe~sores de J a 1iP. defeilrl!!'m·se co– i-nj n:ame nte, trav11 nd9 nbtri_do t iroteio ~0 111 _seus pe rse– ·d ores: mas, nii.1 có1;1hecE!ndo esses tunnP1::, qne fo1- g•~• 1·1 verdndeir oº"Jaby ri ntl::o, acabam po,· ficar e n- J li ,l Ili l1í 1 · • 1 ' ) .. J lo· em uma "'ª eria. q ue parece nau te r su I h o, e c 1111a a 3 .,, d . . . •nimig cs os cen:am po1· todos c,s la o~ ~•iave1s se 11 s 1 • • J cte s 1 - l'rilf'urundo nni;insameote u m cnm 111 !? a vaç~o. 111 e A nnot o descobre1n nô becto da gale n a Qm nlçapao. T~, 0 auxilio de An noto, Tom Curew consegue alcun· vOlll • b t ~ 1 __ alça pão e ab rindo..o rusc-amen e, ve que e le Ç a r e:,•8 ' J d f ., • · a, com o camnrn onde une se e ~nue ainda c,,nimnnic . deses perada da insole ncia do hoteleiro. A r oin e ne râ inT om q ne é Jogo segnído pelo mal:iio, livra presença e d~ seu ª "O'ressor, que é dominado e a pobre moça ...., 1.marrado. que purtilhur com e lle os li1c r~s,. A presentn-lhe a joia e pr rg unta-lhe se não ser á possl\·el, sem &-ronde pu blicidade. en contrar um com· prndor paru aquelle thesouro. O ' ' bnrman" , vendo no caso nm e xcellente ne""ocio a f.,z~r , acceitu immedi11tame nte u proposta e sal~e, sem mais demoru, para proc urar um negocia nte is raelita ~u~ e, naqüelle loga 1~ o unico h omem com recursos s uf'. tic1entes poro uma tuo valiosa arquis ição. A~_. i;as elle s ahe, urn a rapa riga c hamada Belln, acttiz do peqneno t heat ro, q ue fun cciona po ' ' bnr" d iri· ge-s0 a Trent. Elia ouv in a conversa, teve occasião de v_e r a p 1:eciosa joia e cynicameote propõe a T rent par– t irem Juntos para explorar de sociedade a venda daquellas perolas, p1omettendo-lhe eucont rnr preço u,u ito s upe rior no que lhe vai offerecer o " barmi.n'' .

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0