A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4, n.169

mam-j o d0 lapis . Dqta,lo de im-riraçãn e portador de U P1 pul~o fi m :! o j11,·eri caricaturis ta, que sabe emprestar ás suas pro– du, çõas um humor;:,111O delici– osa, tem dean te cte· si, se bem a pro-.,eitad o for o s eu talen to, um brilh11nte futuro. R. M. ----***___ ~0 ~~ 0000~~0e0~0v~ ~ J0~i ~ Velhinh~~ voliticos... ~ 0 ~ 00~0~ 000~0000000000) 0::-IHEÇO um velhlnbo bem ,•e– rt:§ lhinho, sym1,uthlco e bondoso, f\.C:V pat1·l•Ha cxtremndo. senão até bairrista, desses de quatr 0 costados, e que, como outros velh inhos que tnm– bem me são conhecidos, de vlstn uns, pe;;sonlmente outr-Js, nutre, qual s~·ba– rlta de nova espcclc, a pnixüo da po– litlcn ba rulhenta e escnnclnlosa, posto que, pura elle, inoffcnsh·n e inconse– <1nente, de todo em tod J plntonlcn. Kào O ,·ln ha um rõl bem clllatado de tnczcs; deSuc que nmninou o en– thusinsmo dn ultima propn;;n1)(la go– vcrnnmentnl.. . Um clln cleste1. po– rém, o encJntrcl; ~nxergu~i-o de lou– gc, mncambuzlo, pensativo, n olhrtr o chão. -Oln, seu Prnxlteles ! como vae easn hlznrrln? ! De hn multo o n[o !obriga– va : j(1 me fazia falta n sua bõn prosa. F,lle olhou-me nos olhos, scmJ)re franco, e sussurrou, lndlfferen te: - P ouco 1insEelo, ngorn; rnro saio de casn. ;\. ,·tdn l'st,, ,IP. nmn pusma– ctlrn ! Nilo hn nndn de ouvir ou con– tnr, n<Jlli, nestus run~. Antes flc:.u· nus ~11eolhns d , s penutcs, u divertir-me cow ns trnquini<·e3 dos ne tinbo:;, ou a prelucl 1., r uma nova odlçilo ,Je ltrn d~ mel, com a minha velhotn. . . eh ! eb ! . .. -).Ias. . .. pasmaceira, porque? Per– guu tel-lh~ só .por J)erguntnr, vJsto co– m, sabia, no certo, que a seu 11011to fra– co havia de expandir-se llvrem~ute, furte m.-11te . . . . - E stu paswncelrn dos jornnes ! esUÍ J>asmneelrn ela polltlcn ! 'l'ambem.- quc 111101·. o scnhor ·!-prlnclplo, aluda, de gJ ,erno .. . - Pois. entilo? Se nilo hn dlsc>rdau: • ciHs; se nilo bu bnrulbo; Sl! ,no inicio do gornrno todos o n1>'inw, todos 0 elogiam. <! que o gonrno (! bom. Tanto melhor; J>o ls, ent.I\o . . . ? ! · -Xão, niio ! P olltlcu é governo; go– verno_ é politlcu . . . E n J>ollticn, meu ca ro, 6 com> a mulher: qnnnclo a del– ~nm cm paz, quando em Jogi lhe uilo põcip ns virtudes ou os de!feltos, da elln de resenth·-se, ele eutrlstC<!er, de ficar jurnni'. . . E · depois, é esta -pas– mncelrn ! -l!às, amigo, nilo é pnsmncelrn, <! .cnl mn. E dentro dn calmá <! que se pciisn, nge e trabalha. -Isro é quanto no homem d 0 leme, cio timoneiro que tem ÍlS mã >s O dcstl• A SEMANA no cio Estado. Eu me retiro nos parti– dos, t\ lmJ)rcnsn, nos orgãos que a– poiam ou nilo apoiam a sltunçüo. -Abn l. . . fiz cu; e Instiguei-o:– Quer polemicn, dlscussilo? -Dlscussiío, sim ! Da discussão t! que nlvJrcce o acerto! Temos muitos .problemas n solurlonnr ; é preciso que ajudem, nnxllllcm o go,·eruo. Gosto ele vér 0 s nossos jornnllstns terçar nd pennns com<> se armas fossem. De um Indo o :lfarnuhiio, o .<1.lfredo de :lfen– clou~n. o 'Triudncle, etc.; de outro, o Fe:-r~lrn de Sousn, o :lf1rnes, o De– ja;•cJ, e::c., etc. A csre cn!Ór de embate;, n e;,:~ chi, pnr ele !Mas, lllll uncli\o jt\ t l'J J)( :;o e frio, nsslm eu, g.Jst:i de nqucccr, de ucnleurnr, reJnbllnclo, o cor.1ção Jlutrlotlco. Sil~•lllc o melhor O travesso A 1"'•1·0 Celinio• fi- lho do sr. J. Torres C oE ta prazer, o es timulo mnis grato, essns pugnas. cssns contro,·er.,lns ele ch•ls- . mo! Você sabe-estou cançad, e ·fa– lho de preoccupnçõcs. . . Vi,·o modcs– t amcu te, lsento, por~m, ele consuml– çõe.;. Algumas cnsitas bem alugadas, e umn cc1jtenn de conrecos . empregada em h_qn thccns de todo gnmntlclus ... Cousa pouca, mus ~cg urn. . . e!J ! eb ! Logo, ha mlstér de nJ:c.~gnr-me u tl.lgum cncoête moral .. . Todo o brtisllelro \'C· l~1lubo, nus mlnbns condlcõcs, pende Íl POlitlcn de m6rJ d1!vpnelo, ele purn ldenlldnoe. . . Els porque fico aborre– cido, desanimado qual peru' Jú eutrn– do em nnnos, quando os 11osFos pnm– phletnrlos ensnrllbnm os calamos. Aln– ~n me recordo, e com que saudades! os para mJm nureos tempos, em que o graude l\Iuranhão se medln, ora com o Imaginoso Ellyseu, ora com O lntelll· gente Alves ele Sousa. Guardo como reliqulns, recortados, cntalognclos, es– ses artigos e ch ronlcns que explodiam quaes bombas de Ironia e humorismo, incisivos e brilhantes. Bons tempos, es– ses l que se foram e nilo mais querem voltar ! l•'ez uma p nnsn o bom do velhinho, mas, no surprchcuder-me n physlono– mla 1uteressncln e rison ha, chegou-se n mim, para clclar-me no ouvido, con– comitantemente que me clava um abrn– ç0 ele d espedida : -E -nilo se ria, veja Já ! ·A cousa t! mnls seria do que ,•oc6 prcsuppõc :– nndo até doente, r.beumntlco, nnkllosa· do, com receio, mesmo, ele bntcr o pn– c:\u. Que fazer? Chcg 0 cm casa, afun– do-me numa poltronn, sem nnda a con– tar, sem nadn n N mmcutnr. Qunndo fer,:e u J)olltlcn, sim ! vou clu snln í1 coslnhn, dn cosiuhn ít saln, enthus.lns– mndo, com us bnnclclrns brnslleirn e 11nr:1cnEc n panncjnrcm•mc no coração, e rlcec·nrtc, <lynnrnlsnnclo-me o patrlo– tl, mo n engrenagem cnfcrrnJndu do·ar– cnboiço, els que, num ropcntc, düo ns \I C \'ill11 Diogo u gottn o o nrthrltl~– mo. . . Por Isso é que receio, agora, me faça n Pnrcn nlgumn ,-Jsltn . .. Actlvldndc, ulel:;riu, curn. . . 1:,ó ns te– rei ciunnclv se trntnr cln escolha do fu– tm·u i:o,·crundor. . Mas isto cstú tüo longe!. . . Nilo r ia, ni\o ! Você, q ue é mctthlo n Jornnllstn (é sim, uüo nc– ~uc !) bem podia npi:csen-tnr, dÕ.;cle J6, o seu cnndldnto, n fim de vermos se n p:isrn11ce_lrn grclnvn, npcndonva ... Ah ! grnças ás cabaças! Ah! vem o meu bonde. o do Curro. Vou-me em– born, ,:emp1·e com um gri\o de Jubllo uns uzus, por ter ,·ersndo O meu ns– ~11mpto t>rf'llllc<:to. Atleus ! E, G ve r– dade : se o nmigo encontrar O dr. l;:nnclo -'loura, o dr. Theodon Braga, o pr_JfcJsor :II. Bru,rn Ribeiro. o phllo– sopho De Almelcln Geuu·. e outros que !HC3 hlstorlog r:iDhos, com1>auhelros dns traças cios nrchlns e blbliothccns, dl– g.1-lhcs quo se nilo deem n ti\o cxhnus– tlrns rebuscas u llnos e cl :cumeutos do tempo do ro11ra Que me nunnre.~nm em casa, que eu, bem assim a mlnhn velha, meus filhos e netos, e u té ,,. proprlas crias ela famllln, f~rnccer· lhes-cmos 1>ormcnorisndnmcntc, tod ·s os cplsocllos, todns ns dutns, dn hlsto– rln poljtlca ão Brasil. nrnxlmé du d.:> J1ossJ Pnrú. Bem, ntlcus: chegou. em• fim, o clectrlco. . . cnrrocn. Releve-me a lmportunaçüo ela ,·erborrbngln. . . E' que Isto é um vlelo. um vicio como outr-, quulquer . . . Adeus, sc11 Vallc ! -Adeus, se11 Prnxltellcs !... AfVálle. ----***--- A graclc:ceu-110s o distincto en· ge11heiro dr. Henriqne Santa llorn. num nttencioso cartão. as a justadas expressõPs feitas ao seu nome n as Figuras em evi– deneia d'A l::lEMas.4..

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0