A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4, n.169

2 J u I ho 1921 ,g~ ~,gg7;jj _ . * ~ li * li ~~iq,'Ql!.i.;§~ ~ lv · O l§_cr'õp -~ , Numero ~ g ' 169 _g, iAnno IV 1 1~~ i ! * * * 1 .· DII\BCTOft PROPJUETAl\10 1 I RP.OACTOR-CIJFiFE - · - SECRETARIO _ROCHA MOREIRA··:: ALCIDES SANTOS BIANOR PENAL.SER ----a....:....________ _________ _!,._ _,_______ REDACTOJ\ D'Artagnan cruz Toda a corr espondoncla deve ser dirigida a redacção 3 3 - TRA VESSA 7 DE S E;TEMBR0- 33 TELEPHONE, :178 J\EDACTOR Edga r Proença f.lEI.E,\1 /'ARA Cl\~1\S E Cl\RETl\S II M dia, ha mezes atraz, quando entrava– mos na redacção, PeJro Bittencourt, sor- · .• 1 ridente. e demonstrando ~ sua amizade pela A SEMANA, a nnunciava- nos a visita de , de um novo caricaturista, 'que se dispu- · 'nh:i: a ·emprestar o concurso do :, JJrovocou commentarios sympathicos por parte dos nossos leitores. .,De então por deante o lapis encliabrado do jo– ven ·caricaturista, que nos faz recordar Antonio Nascimento, o Angelus, po,·ôa ·as columnas d' A seu lapis ás paginas desta re- ~~ · .:.... ~ f81-&- •Vis ta. ~-- -~ ~ - ..-2.. :::,.,, CJ~s_ _1 rn:;e~=~id~ãoqu:ão 11 ~o:~~= ~: ~li SEMANA cóm as s uas interes– santes · producções que estam- pamos sempre com a.grado. O que, purém, mais empol– gé! o espírito do leitor, nos tra– balhos de . Cotta, é a graça e a fl a~rancia, r.om que elle copi~a figura dos seus caricaturados, não os ex pondo ao ridículo, mas nem por i~so deixando de _a r– rancar um sorriso á pessoa que manuseia a revis ta . ,que se apresentam como po.r– •tadbres de grande talento, ta, lento, porém, que passaria des- 1 'j ·percebido, com razão, se o seu :portado r não o enunciasse. . Dois dias depois, entretanto, b i · .por uma linda manhã banhada de sol , ao darmos entrada no escriptorio da gerencia, o Pe– dro nos apresentava o joven y ~arica turista: era Andrelino Cot– ta, cuja rrodestia se fez lo~o c redora da nossa s ympath ra. Delineando em traços cara– cterísticos as figuras de Genaro P()nte Sou~a, Marcos Hesketh, Thiago · de Souza e innunnros outros, Andrelino Coita fal-o com uma perfeição adrr.iravel, apenas digna de _applau::;os. Sem reclamos retumbantes, qualidade que reves te os que c on·fünn de mais nos proprios rheritos. A Cotta nos prome– tteu. com um sorriso bom qu& bastante nos prenci.ia, a sua coll':lboração, sempre com aquel– la modestia encantadora que era And r e lino cotta E' de prevêr que o não te– nhamos aqui, entre nós, por muito tempo, onde os talentos de sua temrera se anullam , por falta de uma escola de aperfei– çoamento no genero. urn dõs predicados por excelleneia desse espí– rito brilhante que foi Terencio Porto. · Ao dia seguinte Cotta nos entregava_ a su_a r,aricatu~a , uma charge excellente, que _vem abri– lha ntar uma das paginas deste magazine e que CoJllo ·já · aconteceu a J. Ar– thur e a Antor:iio Nascimento, para que as bri– lhirntes qualidades de caricaturis ta, de Andrelino Cotta !-e desenvolvam, mistér se faz uma ap· prendizagem no Rio, uma educação esmerada, que o fará mais tarde um . nome respeitavel no

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0