A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4, n.168

A lllllM.ANA E ntretanto 'l'om Co.rew e Anoto, tendo consegllido livrar-se dos fanaticos mllslllmanos, que os perseguiam no mercado, int roduziram-se no· ~otel e andam pelos pavimentos inferiores procurando os aposentos em que foi alojada sua companheira de aventuras. O I uido da Juta que J ane trava com Casserly paro. impedir que elle a beije, denuncia-lhes o esconderijo e Tom sem reflec· t ir nas consequencias de sua a udacio. precepita-se em soccorro de Jane, emquanto Anoto, sempre prudente. fica no patamar para prevenir n vinda de qualquer soccorro para o bandido. Tom niio log ra, porém, chegnt· 1io guarto em que J ane se acha sem obstaculos serios. Os criados do hotel haviam recebido de Casserly ordem de impedir n ent rada de quem quer que fosse e, vendo o joven joa– lheiro atravessar o vestibulo, precipitaram-se pa ro. t omar-lhe o cami nho. O rapaz bate se desespernda· mente contra esses novos adversarios; mas não conse- .... domina. sabendo ambos que-a sal vação de Jane depen– de de.sua victoria, os dois homens atacam-se com des– medida furii, . Casserl y é um verdadeiro liercules e emprega na lut o. os mais traiçoeiros recursos; porém os incidentes anteriores deixaram-no fut igado e em pouco el!e perde terreno. Observando que elle fraqueja. e vae ser vencido Liln a.pproxima se com gestos cautelosos de um felin~ e ergue ur~ p~n,1101 , 1;rocurnndo a mel_hor opportun i· dade para , fenr I om varew. Jane, porem não a per• dera de vista e qna.udo ella vae vi brar um golpe mor• tal segura-a pelo pescoço e fa l-n tombar sobre 0 tapete Um socco u1ais feliz de 'l'om Carew lançou por terra Casserly desaccordado. E '- lhe então facil acudir em soccorro d<:_ J nne, amarrondo a favo rito. do pachá para para que nuo possa seguil-os. F eito isso, os dois revis– tum C11sserl y, apoderam-se do collar e, reunindo-se a ..: -:- . .. ..,._ ... __ . . .... Bizarro grupo d e , girls • a m e riêanas d a Suns hine-Co m e dy. q u e O O!yn"lpi h "b• m e nte no •film• •Pre p a r a r. d o-se p a r a casar , a ex 1 1r à b rev e- ulrin livrar-se de suas mãos, sem a intervenção de X. noto, que resolveu deixar a guarda da ent rada para acurl ir a esse perigo mnis urgente. _ N gnarto a luta entre Jane e Cnsserly nao pudera 0 ·to· 'a despeito da energia com que Jane se dnrardir:~ 1 ~ão Jhe era possi\·el rP.sistir (L força de seu defen e 1 ]la t omba exbanstn. M us nesst: momento nggressor e_e pode consent ir na satisfação dos desejos L ilu, que nao •(Te por saa ,e:i:. A explicação entre os de Cusserly, sui .,termos asperos, qua ndo Tom Carew dois começo em uarto ·, - entra no q_ · te d:ispreznndo n amante,_que Ju. nao Irnmed1atern_r enfrenta O joalheiro. pois_ bem ~orn– o detern, Cnssei ~ reseuça a lli põe em n sco ?ªº só prehende que s ua P ]anos o-i.nanciosos como a inda a a execução de seus Pelle 8 °gora considera o supremo posse de Jane, que_ ideal de 3 ua exiatenc:;;~ egual e pela paixão, qne os Animados por o Anoto, fogem sem mnis demora. ~las emquauto esses factos se passavam O 1 •- ) . s . d . • _ t?r? p_rietario do 10..., ngia por d:~nvne; ii;~~ eitar mau u Joia cujo. existencia lhe fô,a F elizmente elle com • · · 1 d eça, a por ter m formações falsas ~,. _Jª tgafn. 0 que as perolas se acham em poder de 1en , 01 n esse qna pl'rSe&ri · . . . d . ., Ili e a p,-1s1onou, levnndo·o pn1n nm os quartos mferiores e submettcndo-o c1 tormentos para que . 1 d lur. i eve e on e occul tou o col- :No momento em qne ell t' . . . • • 1 e es •L mterroo-nndo esse prrsroneno, ve . ane passar com T A"' . d confiandc d!' qae sejam el le· c,s om e_ noto, e. es– ordena qne seus criad 11 . " possuidores da Joia, E . . .os 18 impeçam n passagem. 1s os tl es am10-os diante de . cilho. "' u1:1 novo 1mpe- ( CÕ11tí111m no proximo m1mer o)

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