A Semana Junho v4 n 168

A !IEMANA 0 pachá p el a ultimação do ~egocio. '? t urco, porem, ,alleg~ que n~o te1_n _em casn. nesse moment , quantia suffic1ente para pagar-lhe t ao prec105a Joia e pede· l~e que fique hospedado em seu palacio emquanto elle vae pessoalmentP. e ntender se com seus banqueiros em And rinopla para realizar o d inheiro necessal'io. -Mas antes que elle parta, o sr. Craig vae p·ro urnl-o e pede-lhe pimnissão para lhe apresentar dois viajantes illustres e sens a migos: o conde Le Court · b s ua irmã 111lle. J eanne. . ::'ão Tom e Jane que o pachú. receb~ amavelmente. O supposto condê de– clara em conversa que tnmbem está dispoi,to a a<!q uirir o famoso collar, caso 0 pachá desis ta do n egocio, e Jane, fingindo grande curiosidade pelas courns do Oriente, pede-lhe licença para visitar o h arem. Obtida essa permissão. Jane demora-se a observar a vida das odaliscas e verifica que todes odeiam Lila e desejam destruir seu prestigio ·sobre o pachá, para pôr termo a seu domínio, que é despc,tico e cruel, pois a actual favorita só se utilisa de s uas regalias para maltrntar e humilhaJ' suas companheiras. Jane, considerando que uma alteração da ordem no harem pode facilitar seus projectos, propõe-se a nuxilial-os contra Lila. 1\fas o pachá não pode adiar por mais tampo sua viagem a And rinopla onde va.e realiz11r uma importante operação em um banco. Parte, deixand~ L ila com todos os poderes no palacio, durante sna ausencia. A primeira consequencia dHso. situação é dar a Casserly a maior liber dade e elle manda chamar Trent para combinarem um plano de acção Quando os dois estão conversando em nma galeria do palacio, JanP. pai,- Prisc i lln D eon, urna d as gran– des •estrellas• da scena muda sando por traz de uma balaustrada, surprehende s uas palavras. Mas C'o.s– serly perce be sua presença; di,farçada . mente foz sig nal a .Trent para qne elle · se afaste e ap,-is iona n moça, tentando J mais uma vez impor-!he seu amor. 1 e esta, npenas tem em suas mãos o nd· rniravel ,collar, pensa em fugir. _Era exactamente com isso que L ila ·· < nsserly cont a\·om. Lila, por s oa vez. es11io11a os ou ve l o que elles dizem e conhecendo assim úS vE:rdndeiros int uitos de Jane 1 cha· ma sua guarda de ~n nuchoil e manda 1 p rendei-os. 1 Mm, n moça rougo o como nii.o h 11 prova rle seus projectos. a cruel oda· lisca põe em pratica uma armadilha nconsulhnrl" por C11ssorly. • .l!'ingindo acreditar que as perola- estiio ameaçadas pela cubiçn de on tre111, confia s ua g uarda ó propria Jane o Deixam que ella ch egue alé o jar– dim , onde T om Carew estava a sua es• pera. Mas nessP. momento os guardas, Já _p_reven idos, cahem sobre elles e os ap, 1s1onnm. A, .~e ntença de Lila é fr.ro >1 o t o1Ti• v 1•I. t '"" ~enl lançado em nm dos cn- lobouços do pulocio e Jo11e e ntreg ue como escrava a Abdnl, o maiRholTondo " rnp11g-11u11le ~c1·ve11tuurlo ela corte do puchá. A vingança do pachá O famaso Joe Martin, um r, A situação de Tom Car ew e de Jane grande e lemento n a ade vreigton parece abso lutamente deses~ do gesto ~e.oda, Aprisionados em flP gro.nte de· ltctn 1 de fuga e roubo no palncio do . _ pnc 1á, e estand 1 0 . d lac10 nas moos da favorita Liln parece ue _ 1 ' goveino esse pa- algumo. de salvação. Além do oà io pessoal q ºª 0 1 j8 para elles esperanço c iúmes de s ua beileza, além dos instinctos 1 ~~ ~ ª sente por Jane, com animam s uo alma de escrava , aindn a crueldnd: d~ o.lmen_~e per:,iersos qt,e influencia de Casserly. E ste não perde a oppO'rtunidaJªvdnta _é_ exaltada por rlPs potismo de Lila, para se li bertar de seus ad . .· e e nt iltsar o furor e dade de ag ir d írectamente. veisn I tos, sem a responsabili- Mas o mlseravel e;;queceu que seus inimi('/'os eram t. , f'm s ua estrntegia ca ntelosa· de malaio. Fica;'a s 188 · Anoto contint1ava de SJUS companheiros para intervir no momento emp_re IÍ parte das tentativas ~ ~, da nventu1'n que T om e .Jane eniprehendinm no mnis ?PP 0 rtnn.o. I1_1fo rnu.tdo de fóra. Não os vendo appare!:er, descon!inu d pa,jcio, esperu va-os do Indo ziu-~e 110 -edificio para vêr se poderia sa lvai·;~. e u gum desastre e introdu– :,,;,, 111nmento em que os ennuch os e g uardas d LºJ "egar o joven joalhP.iro queimand,,-lhe os olhos e;m 1 ªpreparavam-separa • ardente, Anoto penetrou n o subterraneo e de I uma barra dP. metal algozes a recuarem. revo ver em i,unhn, obrigou os P ouco depois, libertado das cor1 entes ne O • . , , . maiaio a manjeta.r os miseraveis mantido~ s~b p iend iam, l om DJudava o ~ ..- - De pois, deix~ndo·os alli presos e amordoç;dos ª amp~çn do revolver. - - se por vR rias salus e corredores alé eh· "'llr · os dois homens Psgueiraram' pobre Ja11e se debatia res istindo ás humilh~nt a~s ap~s:ntos nobres, ondf' a e r ey. um dos sobeJ~ 05 J\pparecendo alli subitamente armados de ~:~~ros,çTes dictadas por Lila. Ha~1.{a1,:,8en tos do Theatro dam todos os presentes. O proprio Cnsserly que al~·er, . om e Anoto intimi " suenc10 ' 1 esta para satisfazer seu

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