A Semana Junho v4 n 168

CAPITULO V I Adenuncia de Casserly ( Co111i1111ação) Alli em baixo estão rlois vagabundos e, precisando de seu auxilio Tom d icide-se a explicar-lhe a situação em que se e~contra- Mas os dois s ujei tos, que viram Casserly e reconheceram nel le um chefe de han?º• um cumplice de antigas proezas, apenas fin gem aJndal-o para melhor trahil-o. Dão· lhe fo ga da ta )eru ~ mas levam-o para _ ,1 casebre situado em uma monta'.1ha proxima, 011de suhi· tamente se voltam contra elle, o.mo.rra.n· do-o forteme nte o. uma cadeira.. Depois vão pre– venir Cas!>erly e este, t endo em seu poder t ão valioso refem, es· creve a Jane exigiu· do a entrega. da. joia. sob nena. de ver mor– to t. · joven joalheiro. R ecebendo esse bilhete, Jane corre com Anoto até o ca· sebre e a. despeito d os protestos do :M:a– nôa entrego. o collar a Casserly . D epois, quand o voltam os tres, como o proprio Tom lamen· ta que sua liberdade fosse comprado. por tal preço, .Jane ap re· senta -lhe o verdadei· r·o colla.r, que conser· vara coms igo. O que déra a Casserly era uma imitação que mandara. fazer pre– vendo cas o s scme· lhn.ntes. dade, procuram o sr. Crnig-, o gerente da. s uccursal d a! jo11lheria Ca.rew & Son em Constantinopla. e pedem-lhe que telegraphe para New-York pedindo informações detalhadas sobre Tom e Casserly. n fim de verificar qual dos dois é o verdadeiro filho do conceitua.do joa– lheiro norte-americano. O gerente fica impressionado com essa propo~ta que só inaica. um s incero desejo de descobrir e procla– mar a verdade, e recorda-se de que Casserly sempre se oppoz que elle telrgrnphasse para a casa mat riz. Assim ncceita o conselho de Jane e a resposta n ão sti fazes– perar, deixando patentendn. a. intrujice de Ca.sserly. Então é o proprio sr. l!raig quem va11 á policia. rccla" ~;ar a liberdade de 1 om e. respondendo por sua honestidude, obtem que saia da prizão. .Mas emquanto es– ses factos se passam Cnsserly n ão perde tempo. Tendo recebiclo o verdadeiro collar das mãos do detective. que o tomara de T om, continuou suas neo-o– ciações com o pachá., que desejando mos– trar o. admiravel joio. a. su ns escra.Yas, con• vida-o a v isitar seu palacio. Uma v~z alli, Cas– serly sempre ousadv e ardiloso, consegue pPnetrnr no h arem do pachí1, onde trav11 re– lações com uma for– mosri odalisca cha– ma.da L iln, que cxa– ctamf'nte é 11 fn vorita. do o pulento otomuno. Llln, mulher om– ?iciosa. e hy pocrita, Julgando qu11 Cusser– ly é um rapaz de g rande fortuna. fiu • ge se np11ixona.da por él!A e. occultnmente ele • se u s enh o r>>, mn rca lhe entrevistas no proprio harem. l\fa.s quando e, tão :>s t res. sen tndos á beira da est ::ida, as· sim co n versa n do, tres mào3 sahem de entre os arl,ustos a que alies se apoiam. E cada um delles sente eucostudo á sua frc;11te o frio cano de o cele bre trag ico ja p o n e z Ses sue H a y ..i k a w a bas tante con h ecido do public o p u r oen s.e ' E nt retanto o ge– rente · da succursal, • considerando que não um revolver. • CA PJTULO V II A dupla cilada Felizme nti! o5 i11<li\"id 0 1ns qun as~im os cercnvnm e forçava111 11 ltma. <'npitu lução incondido nal 1.Jiio f'l'D lll a ·•x il iares de r as$erly m, s sim do detec1ive. que aµPnas d!'seja preuder T om. co11ve11t idó em boa fé. de que elle é um peri goso lad riio. Desde que o j. veu joalheiro se ent rega,á prisão t lle s e dá por sut is feito A' vista di:.to .Tane e Anoto, que ficaram em liber- no rns 1. • é prudente envolver . · ~ n ~o w,a _t urrn, que começaria. por npprehen– <l t>r O c,,llttr , pro, oe appr:,xi11n1· Tom e Jane do pnchá. de ~m m_r,do d i~Farçndo, pois jnlo-n que as~im lhes será llll\l S fuc1I d •·1t111· - • · "' · • • . < mno a prec1os11 JOtU, de q ue mo os le- g t1111os <lonos. A~s~im vão comb11ter Cnsserly com suas pr~prias arn:a~. ·: CAPITULO V III Nas maos do inimigo Tre nt, ma is brutal e meu-0s· hal:iil -00 que seu com– p~ 11 he. ro, i 11, pacieute.-se com todas essas demoras e 1111 0 sabendo mais como contel-o, Casserly insiste c<:>m

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