A Semana Junho v4 n 168

s SONETO .1· 1;,,,·,,1e 11 :-:.yJr,cL t'il1 1·eJ,.ih11ipir, SUPPLICA 7J .L .. Bemdito sejas t u, oh meu meu amor ! BPmdito. ~ Deixa seja essa. ho ra. sem fim , em que julguei ,:onhar, ! E que fitando o t eu perfil de meig uice infinit a. \ Quero que c an te esses teus olhos \Jello,s te jogue flôres e ma.is ftôres . .. cantar, c antar ; e q uando fô res t u'alma preza entre dois élos ! behend•>, ver,tu rosa., o. luz do.teu olhar ) ; Deixa ! Bemdito se_jns meu amor ! Per t i se agita. ue~sa extra nh a delicia em que s into te itrnnr. tod-0 o meu ser, toda. a m inha alma q ue anda. a fflicta, n a crença. deste amor, que não posso olvid ar! Vae! .. mas teltS olhos, ainda quero vel-os A ind a quero gosar dos seu., fulgôres <'omo se fossem balsamo p'ra3 dôres De um t riste coração que bem quiz tel-os. Sejas hemd it(l, ó meu Excelso p ,u a iso !. . . ! · uarda estes ve1·sot1, guarda-os meutalmente, ; Nnnca te esqueças d-!stes ve rsos nã.o ! Tu, de quem amÓ a voz, idolatro o sorriso. • d F . 1 d 1 · Nu nc!J, te esqueças. sej as' conscie1 te ! a nossa h umana •é bemd1zendo o e~p en or . ; Bemdit a esta paixão com que me transformaste os sent idos. a. alma, e a v ida me coroaste d e rosas e j asmins ! - Bemdito o nosso amor ! )'; B e atr iz Eleonor a . ~ 1~ ------- ~ . lo rli8/i11 clo Jm·11oli.~lo Joâr,.1/f,·nlo r/P .1/e,,,J,,nr cr Abr,orta e penserosu e-m scismas a r egoohll semelha um peccador fazendo penitencia; e julg o que de um poéta incarna a al ma t ri~tonh a, e que remorso atro-. ent révr.-11111 a t>xistencin. P ensa, talver., elo nmc>r nalgum:i. 11uitdra inconlm. que fo i felicidttde e hoje é rem i11iscencill. e a recordar med itáe re:r.a e q niét11 sonha, e curva a f1 onte e u corpo ensombra. na indc,leocia. E ' calma como a freira. a orar em nost11lgi1t, e nu nca revelando o seu secreto ma l, ella pcrsonií1ca a cruél mela11.colia. . Gua rda estes versos que de~il I usáo \lir:i rnais tarde, to1·pe fatalmente Espc;.inha r d e vez meu coração! Caiu,;. - In- 921. L aut os. ~ 1 ~ 1 ~ \ ' l 't2 __________ : IJ11,·a., ,le iu.,ani.11 e J, ,1rro,· ! . . • . \"a esi,lcntlidu ~'lu,o•vnltt. • .li11d11 wio pas.rni 11c11/1111110 1,11i /e assi,n. •• : Ih ele11;e11los. 11u.11w insófi/11 acrimo11~a. : / 'or,•,.e111 1•1Hf)rPhP11f/Pr r/q 1111111 ,1(} 0 i_qnolo fim ! • ,...l!re me. o J,J(/,, ,1 i11sla11te~ , mal ...., .· . • /) • o < lll CPI 1º'!Ulllll esdt> 1 1"ª"''"· " chora,· l'a1·1, 1 1 - . ' • · ~ 0 ' cs erro vtw • .lfos loh •e; _esla 11119u, lia e ll m inhC1 a,111·aa . . • [' º • j · • tllSOl/lllllt : "G, Utt ,n,·ru,el J1·agedia. ru,niquilnr-sP, entfiot. • l'erlo, n fru1•ôo ,·i/ / I , , ; n , 1 · >om ICl. 11lcr1111,ios1 sc·inlillam • e Cl11!J)fl1]11s 110 e.yp11ç V° ~ ·/ ~ E 11 • ,• • "· • t 01 e (1 e.h1wa. Os ,•en/o.,, ~ , a, icis lltfernaes. ,,a,•,·o.y/icos. .l'i!,ilom . ! • - Ceg-onha, irmã da dor e da a rma soledade, = l • fi'-' = ~ ,<t vl'a, u>n cdo • a t ua placidez constante e perenn al, ! e - a o,oar. 1 ' u,11 t!ln·io. c111 paou,•osa.~ • ançoes. 1nais vê, 1 ., fa :1-me crêr que tu és r~ ima 0 a-em da sanclade. . . ; D • . 11 enc te•· «e especfros agoire11los. = o exilto e de · 1, 1 · ~~~~=-------------s_a._n_d_o_v_a._i_L_a._g_e_._~ !~ nw1111 ma. rr.,• :::::::e:::::~. ~\I '"------- ---=~

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0