A Semana Junho v4 n 168
• 'l -- -2--~,,....,..... -- . ~ ?1 t%7 ~ AOS MOÇOS ~ uANTO mais longas vastidões abrange o sa– , ~ bt'-r, tanto mais razão de serem modes– tos os os seus cultores. A circumferencia visual se enchancha, á medida que a luneta do observat01 io alcança mais longe. Mas o observa· dor é um ponto,que se reduz cada vez mais no centro do horisonte sensível. Muito ha qlle al– guem disse : ~ O sabio sabe que não sabei.. Cons ide rae ago· r i\ qu;into mais dis· eretos quanto me· nos des,·aneciJos não devemos . de ser os que não transpomos a con· dição ordinaria da mediocriJ ad e, e, como esses, os pr inci pian tes, os novos, 115 crean· ç11s, to,los os que, no revol\'er Je:,ses latifundios , estão ainda á. flor da ter· ra. Não vos desa· coroçôo do estu• do, meus amigos : tão somente vos acautelo da pre· .• 1: da natureza q ua nto !'-ej a mis ter, para Miorar com discernimento a D eus e governar com acerto a viuA, sohejamente r:ompensa as 111,,1.., l.,. , a, ,,-1::i – ras do ente,hlimento, des.ie as por f.a s Ja t:sco– la até ás meditações ,.to gabinete. l'.,r 1!::-.. r,~.•-s. r orém que vo,. logreis fnzer entre .o,!o::-. :,r,i,.la q ue o mur.Jo ,·os enrarne n fronte de cor,fas e o nome se vos grave entre os ocs privilegia,1os na fama não seja nen· hum de vó::: con· fiado na s ua ~ u fn– ciencia, nem da !;ua g lo;ia se envaide· ça. Porque só ha uma glC>r;a ver.ia · d ~11 :,111t:1lle d igna d e~te nome: é a de ser bom: e essa não cor.heLe a so· be, ha nem a fatui· dad:!. Depois, a scierr· eia é grande, mas 0 5 scientes, 11a in· finidade do s fü nu· mero, . são peque• ninos, cnmo peque· ninos são, contem pia.los do es,rnço, os maiores acci· den tes da ~upcrfi· cie terres tre. sumpção, l,;a,·11,r 11. dilecl a /ilha do co11w111 111/u11t ,• s,· torin ,.· • 1 1 Por menor que . . · · 111 " ' o ,t,- !,ocrr- Mocidade vaido· sa não chegará j a· mais .1 virili,1ade util. "ª r .ma <119110 espo.w d. Joaq1111,a Fit, 111 ei , 1 I · 1 . SeJ·a a safra intel- . . . · 1 < 't: .. a,erda. r-,,unuc, Onde os men i• nos camparern ele do utares, o :; ·oou· tores não 1 ;i!'-:,,a· râo de menino~. mo, n a 30 n seu a1111wcrsc11·10. l~s.<tt c,·eo,, ·ri • - • 1 1 de Cada Ulll / / • , ~ 'f ite }'l ('lll'W (1 ~ ( ectua · , as I o vym11<tii10 , delllo11st1·<111tlo 1·<11·1t ;,, 1 eu· . · · 111 • ' n the 1 1 · "tcnc,n e <fr,•,,fllme, to P ode ser u,_ • "" ~- 1(( o, co11.</1/ u e O (l)'f}lilho de se1ts /We .' . 1 f . . / s e a 11/e'J''ta ,tp SOU TO: um dia a or- llllll(/!1111 ias , (J11t' lhe p1·ep fJ1•a, 1 r·, ·/' , . ' ,'1((1.V , e., tV,r 11»11111/f!.-..•/nrli<,. tunado enriquece . ás vezes O explorador. Ntm so os la urea Jos entre os demais, ~s que augmentem de no– vos C.'l bedaes o patn :norl~10 comrn_um, se hão de b pagc,s da ida esti.d1osa. ter por emt dar possuir a arte L1e aprender ha- Saber es u · ' . . ,egar seguros por essas aguas e b1htar-se ª n:n es' coJhoS, já é ser aba stado nas através desses . t e aproveitado O empo. 0 nhecer posses, e ter A mais forrnc sa d<ls i l:h1es n · • • . ~ 1 . rriguen, r ora em cttivida oue se.J,1 " \ os 11101•0~. t 1 . .,. · · º ' as a~ g ··acas a enflornm e co· roam. :\1as de t 1 . . S · · 0 - a s S P. despiu. em s en,lo r re · umpco,a No . d · · - : . _s te'11pos de prP.gurça e oc1os 1d.,· ,/ c~oa 11 : d rv i.l110 nasce a rego rg itar ele quali· .,,,des cren1ae" M 1 · · 1· vro , e"' ·· . ·· 'a 111fl\)rarn111 os primeir.Q~ . J · ' · Ja se sentem com forç::is de e~crever \ratados. Dos seus len tes desdenham nos seus ,
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0