A Semana Junho v4 n 168

GI ................ •-•··•· O:,SVIDAUA a r edig ir esta pagina d' A SEMANA, paginas a q ue noÍ1t ro~ tem– pos Maria de ~lag· d á empres tou o brilho do seu ta– leut.o P- a sua in– discutida cou,pe- t e11cia, é nossa in tenção d izer da m~da, n ão com a p roficiencia dos technico-i , dos tail– leurs afamados, mas com a bOe. vontade e a paixão dos que cul– tuam o Bello e o B0m Tom. E ' interessante friza r que em– quanto lá fora ond·e a moda. tem verdadeiras sacerdotizas, as saias desce_m ás prox i:~Iidades dos a rte– lhos, entre 11ó, ellas encu rtam, niio se sabendo se presidem a este principio moti vos derivados da ca· restia da vida ou se a vaidade da3 nosrns ell'gantes em exhi ) ir o lin– do tornea.do das perna,. As gra ndes casas de Paris parn· a reforma das saias, no .sentido de encompridn1-ns, t rnba lhnm o alon– gamento da cintu ra. Um critico carioca versado nas s uht illeza~ do, novos fig 11rinos, tratando das novas loi/cl/es assim se expressa : oAssim voltam as robes-ch em i· ses , vest id is d ireitos, muit o vagos em torno do corpo, aj ustados aos q uadris por largas echar pes. atadas ao lado, cujn.s pontas descem abai– xo da ,,rla da saia. .1•:~rn~ €'ffeitos de ponnm; fl nct u· antes q uJ .::aem irl'Pg-ul11n11c11te con– tin nom a sc-r rr. uit 0 1 rocnrados. Collocam·se na frente e atrn7. da sa' a; sobre os 4uad ri,; 1,11 s<,b1e o ludo , da ma neira u mais inespera– da: é com, uma trn siçiio, n:lo muit o b,uscu, enLre a suia curt a de hnntem e acom r11 idn de 11manhã. ('ontinúa a g rnn• lc~ n odn da suia fo rro de setim pret11 paru SPr usa,la com t un icas mui to ,lil'forr ntes ent re s i, em tecido e <·Ôr. A 111<•s11in saia de SPt im µóde se nl ' iar u uma t u n icn de n é pe clt> ;wd a verme!ho "'' ni>,dana. n uma longa hl usn de vel ' niln verile-t>, 111e1a ldn nn <le lamé Jlnttendo . mais ecnnnmica de reali– za r que um vest ido inteiro. ~obre os vestidos todos pretos, de r<> nda. $etim nu c•·e pe cli inez o u rn mnico. é de \Jello e fft' ito ,;olloca r nn cintura umn CP<'fl rde de fita azul. rosa , nu verme-l ho antigo, de q ue se esc,a pam dob·as da mesma fita. Os tons vel ho$. ,b~hotados, começam a ser preferidos tis cores ~, V;(l 1/j; ~ ~:~ s.i\11$ A e 11 c:anl c1dú1•a loi/el/e que l'es/ 1• dcli– ..,,,.i·c11111•11fe no.•e Cacle . llC/l'ÍC "ª l'a– l"lllllúllll /, ,! de rellu,to br anco o11<11·11e• cuia de pelles e li1·a, ele lá b1·!;11ca. O., 1""''"'" e gol a 01·11wn-se de 11111 luq ue de pcllcs. O ohapéo d e pellicu /.,ru 11cu é e11fetlac/o. <fe 11ell,u: vivas e a fi ta é o enfeite por e;"'(– cel lencia utilisado n·os vestidos e nos cha péos.»Nos E stacl os-Unidos as art i>tas cio T heatro do Silencio se fizi>rn mfig urinos vivos, tor,iando se os • films" verdadeiras exposições de vestuarios riq uiS$imns. As gravuras com que illustrnmos esLa Y:hronica são uma prova desta aífirmativa.

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