A Semana Junho v4 n 167
·~;~.--- .:- ·-~~~~-·-~~--·-~- .. ·: ·-· .. .;.,_: . • . . . • . · .. : .. . ·. . :~·-> ..•.~ / ,··_ . .:. .. -: .. - . . . : .. \ .t· - .. ,.. ~. :-:; 1 ::~ • _ ...; :í "~ ... . _-..r· . a . :.·· TODOS os jornaes da terra, agora inserem diariament~ os nomes dos novos o.,rtistas. .algÍ).n§ d_o The,o.tro do Silencio, outros, glo~ins da ribalta pa:dâ'mehtll1', os quiles uma yez eleitos farão jus,tamente o contràrio daquillo que promettem ou que de)les espe· ramos. . cidadão _que é ~.andidnto, -·. o · nosso manffe&to, Demais, .tenho uma'. Íd~a original para fazer a propaganda da nossa candidatqra., , -Vejamol-a.. -Quanto a mim, conhece você o João ·Santa Cruz, o habil violonista patrício ? -Conheço. , . - Pois bem, farei um meeting · canto.do ;- a:o sotri· do pinl10 gemente, dize,1do nos ~ersos do manifesto,: a j nossa operosidade na Camara. e · no. ' Co~selh~ ~ e dos b'e_neficio5 que da nossa a·c'ção..~res_nlte.rão para..a _. E ' qqe o comJ:?romisso do p :i.rn eçirn· q e_!eitor, ter mina . justamente no Ftanqueza ru.de ,. colleÓtividnde. . . · -Muito bem . .. e d.ia do reco11heci111ento: que mai;; me udmi1·~ em t1,1do -isto• di:.iia- mê outro dia o J uc~ Bohemio, é a chus· u1a de candidatos, que dia u dia mais augme1{– ta. para um lognr de depntadoqué não veí~c"' mai~ do uue ü1~ co1it~' e · oiJocen~os mil réÍs i:or unno e uma cadei- . rn. cte fog:Jll do ('011sP– llío J,lnoicipuÍ. que não chega a re11der nem . rnelnoo para um mass 0 de cigarros '. ' .,; en ?.. ; - Você é um n ome conhecido e acato.a~\ , ~ingua de Prata hej_~ f o s ueco• . . conta. con:í a coop~ração do .:pes: soai da T_esoura, que assil)l terâ um e~b'ai: xador na Synltgoga Muni_cipal_,: . -E) GºJ:P que _acena-' mos nós para. a êoli– quista das cadeirás ~ ~- -Se ao 111e!10s o Cnr· vull,o Lima não tiveR~e a.:a~ado com a lei dos du~ntos o cinr:oenta 111r n•aes no Conselho, hein, Jnca? - - .V/io 111e acha 111<1is bonita hoje, s1·. Alfredo ? -Com q )l e? Ora e~tà. .• com a bai::C~ 'à:od preços da. carne e do peix;; ··augmentõ á-~ .venciment~s; calça~ 'i\;i/ ruas e os cidadãos.' que não são calçados ~ . ' construcção de hydpo-, - .ri senh.01·ria ha de me pe,·doar a f1:a11quew. em _lhe dize,· que nào eutendo patavina: de pinl!tra. E, ele mais a mais, 11ào gosto 11ada planos para vl11~~~~ rupidas ao PinhlllrQi. 'Mosqueiro e Soµre; .en'- 1 tradas gratis emitodofií desse .,eu c/wpéo. . . · · - Pu,·que? . - E'... - ;\l a,. ,, .f11r.A. VM:fi - Porque /Íonlem: por 11111 h•iz, que nclo espélo o 1,m1 (filio dü-eilo 110 _q,·a11lpo que_ o segu1'a; . . anda tri~~"'• pe nsati vo. s uru móãtico.. quP dia\Jo é isto? -Mi dexa, Ling u11 de Pr11ta.. . - Não, homem. desembu.cha coro todos os seiscen- tos.. ·. entre nús nã.o ha segredos. . - l'ois bem, eu queria que a Vida F util tivesse ao meno, dois rep1•esentante$ seus.eum na Camara e outro 00 Consell~o ... A,:a~o n_iin será, hoje em dia, fo~er _dis• o~r..cs, verrlat.l~irn fot'il'idade da vida? ' -E os eleitores, J ucu ? ... os votos ? . . . . ~ Elles v.iriio. _. . ·somos dóis nomes em fó~o ... fare• riws e: ma ~u-n litla.tos i ndepe"'dentes, _candide,tos do povo; ~. ~ ..-, theatros e c inemas / passes nos bonds da Paró.·Electric, nos trens da FJ. F} de Bragartçé:, nos vapores da navAgaqão fluvial 'e.trans• ·oc.en.nicos; pão ,de um kilo a viritem, de. m~io ¼ilo.e.,dt:i~'. réis, de cem g rammas de graça; bi11·atea.mento das re,I feições, do vestuarlo, das perfumarias, de tudó ; a,lt11,~do preço da borracha ; baixa do preço do pàfé. etc. et<:. et;~. 1 L i, 1 - Mas, ó Juca, jamais conseguiremos tornar 1ealiHll\ de taes promessas... •·1 - Meu amigo o que nós desejamos são as •cadeiÍ·as·~ uma vez repimpados, eu numa c urul da Ó~mara, voei - na.do Conselµo, diremos ao Povo que uma. and_ovinbQ~ó • • --· ·_ • ·1
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