A Semana Junho v4 n 167
\ !'as, nggressivas aquellas; largas ou grotes::as t erceiras. Admirni mil outras fl ores, s um;:tuosas 0u humil:1e!'; resplondecentes, como estrellas, ou cm cachos sangueja11tes.-pc n.l o .manchas azues, élrnarellas, roxa:<, . no fundo 1:-~curo das balsas. f\ ã 1 0 é ~ó no Bras il que ro111peiam fl o1estas {•irgens. .Ha -as niagnifica s na i\ s ia e na Africa. r.4as a floresta brnsileira se as~ig nala por qua– lida es csoecrnes. E111 pri1neiro lugar,· ;:is s uas madeiras exce– dem em formosura e duração ás melhores do firnnJo. Abun.la111 nella pl2ntas medicinaes e in– r' u s tri:<es . lnexaurivel II s ua seiva ! Não lhe c;au– ~a dit'fcrc11<,:a im·e,110 nu verão. Jámais se des– pem. as an·ores; gua•rdam o mesmo viço, dão 4liires e fructos em q ua lql!e r época do é\ nno. .Vergam ai n.ta i\O pes<i Ja ~afra aFJterior e jA re Jen t am r 111 botÕi!S, O a 6 ic1litu1 ma l lhe pó,te vencer a ene , p;ia invaso· a. Derriba-se a ma lta; ·t:,reve riasce n utra n'wi's vi 4rn o.;a na sécte· çla ai.– ti~-1. PeJras que em to J ':1 : parte apenas sé ~eveste·n · \ de niusgó ostentam atj 1i; \ v igoros o arvoredo. Nã > se nota m espaços livre5; -arbustos ras teiros preen- · cheni ·os cla ros . T erra·· abando.nàrla vê'-se logó as• > salta<la pelo ma tto. Guàr– necem o chão basto ta– pete esmeraldino, po nti– lhado de pequeninas f1 i – res. A dens iJade é es– tup~nJa. Av-.1ltan1 as en· re !iças, o; cerraJos im– penetravei5. A natureza aqui nunca se exgota ou d e.;can ça . E:n c reação in– cessante e infinita, ti rd da propria morte, do,; troncos cah iJos, das fo– ·,hils sec·cas, novos e le- mento:, de viJa. Os lu– gare.; 11ais · pobres têm o eqc;,nto dos velhos par– ques olv idados. Não é m0n otona il sel– va brasileira. C:t·fa ar.vo– . re exhibe phys ionomia zona com exclu são de out1as familias ou g rupos. E5pecit:s as mais diversas medram conjunct~– rnente, fraternisam, enleiam-se. Dahi variedade na unirlade, multiplas e diyer?a? manitestações do bello. Notabilisa-se aindà a ''{ l,or_esta":'_~_r·asileir~ pela a usencia relati va de animaes..Jerozes. E · muito menos perigosa que as da ·1nc1ia. H abi– ta m -n 'a incalculaveis populações de mamíferos, abelhas, formigas, ciga rras, colibris, lagartos, papagaios, nrncac-os; · yagalumes ,, myri,ades, de bo rboletas éoni ··azas á e ' in"effàvel :côlo riao·: Em lindas aves é a mais opulenta .eia te~r~. . , Ga rridos regatos deslisam çi'or ell~; ·"d'~rra ma n~ - do fresc0r. ;C ortam-n 'à cauJalosos· r·io?·; _-t-ªo oda-. lhados de plantas aqu'a.ticas ·qu·e, .ªP.e~~ Jde .pr.p_- ; lundos, nã 1 são . na \'egaveis. . · · O s(ll doura s implesmtnte o cimo, das arvo·. .re~. N~o, pe.1et-ra ai ra,·ez as grossas éoriinás: verdes sir.ão de modo rrespuscular, p·roéluziiid? 1 a g ra\'t: h t. U l ll l\tu 1,, s .. c.:atheélraes , · ·OU O hJSéO, . fusc~ , d?_s. g rutas m·a ri~– nhas. · Sô em·. e spaçâdàs; clareiras àvistam-se rws– g'as de -az'u1-: E~m 1 geral._ · a lu:z soturna·-e 'inysterH ' • ' , . . . .. 1 osa en:ipresta as 'cousas_ feicões sobrena túr.aes.·O · co~juncto '~- s u!;>li,n'i~: .. ~ '': Todos os s entt<los··n-· càm ·a hi extasiàdos,'_Go-: ;fam to..!os os ;,n0ss os· in s t'i nctos anisricbs:. C0m· . r e ffeitp, deparam-se-nos na floresta hrasileira pri· mores de a rchitectura; ,1e esculptura, de mus_i– ca , d e pintura , e, 's àb~: tudo, de divina · poesia: Affonso Celso– tlJa Acadc111ia B, de Lctlras pr0p ria, e x tre.ma -se d a l~~f,~· encant adora filhin h a do dr. Vll'gilio · · n h ~ · circ umspectas · conceitua do advogado en-, n o sso E' com a maicr 5~– tisfacção que ass1gna· 1 a mo~, hoje, já se arhQr em franca convalescen· ça o nosso presado c·om· panheiro Alêidês • "S~Ó– tos, director-pr.'.>pnetario desta revista. V l S I n • fôro, e que faz a nnos no proxlmo Elia 24. o u graciosas, leves ou ,n assiça s , frageis _ o~ a thle ticas. Conforme re fl e– xão de illus tre VtaJante. as ma ttas braf ileiras, unicas tão compa...:tas que se lhes _roderia cami– nhar por c ima, repres~nta1,:1 a d_emocracia livre d as plantas, democracia cu.1a_ex_,stencia C'onsiste na · luc ta incessante pela hhe1d iu1e, _ pelo ar e 1 lll ?. . Presirle a essa democracia perfe it a pe a ·1· 1· Í J Jaldade. Não. ha fam1 ta que monopo 1se u rpa o Registando o facto, sobremodo g1ato para os q ue nesta casa trabalh am, é-nos agradavel fri· za r que o restabelecimento do nosso colleg a se deve aos cuidados e á compete ncia do dr. Acy– lino de T.eão, dis tincto clinico em Belem,. que foi dP. urna dejicação s_em limites quant9 ao trat 7mento ..-le Alcides Santos. $-~
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