A Semana Junho v4 n 167
A SJDMAN4 Não tenh0 que faze r ne m nada vejo Que n-dima o seu crime. Não consente A moral q1Je mulheres dessa laia Vivam no mesmo ní vel das de ma is . Dou por fi nda a a~diencia . Vamos, saia.> -, Ah ! Justiça! Justiça dos mortaes» Dissse a Gata sahindo E os olhos enxuga ndo. Nesse mes mo momento ia 1J1 pa~sando Nui'i-1 carro de aluguel Ambos bem unidinhos, a mbos rindo. <Madame» Pe licano e Para-Mel. :Barr e to Cardo s o . -·••- - çTr'OÃO Capita ri, um jeca-tat/t a uthent ico, tl\i es-t'éfva d eitado de bruços, no te rreiro da miseravel palhoça que construi ra o avô e lhe he rda ra o pae . Era , toda ella, os qua tro este ios, e nada ma is; e, desde que fàra levantada, até o actu– al p roprieta i:io, que já tinln ··netos, não sof– frera, nunca, o minimo repa ro. Offe recia , como facil me nte se concebe , o ma is lasti ipo~o aspecto. As que os meninos soem e rig ir, por b rincadeira, nos quintaes, apresent,1,m mais segura nça e confo rto. Pe rcorria eu , e m missão relig iosa, os ser• tões bras ilicos, quando o encontrei naquella estr a nha postur2., completam~nte immovel. J ulguei-o morto. Aba ixe i-me; tome i-lhe o pulso; obser ve i-lhe o movillle nto que impri– me a respiração no corpo: estava vivo . -Eh, · patrício. acorda !- excla mei, imagi• nando-o adormecido. O ·valente caboclo rerriexeu-se todo, vaga– ro5a mente , mas não se e rgueu, ne m mudou de pos ição. . · - Está doente ? - inqu iri , aacudindo-o. - Hum? ...- sus p irou o he róe , virando o r esto para a outra banda. -Acorda, patrício ! Está doente?- re peti, .;ucudindo-o, de novo, com ma is fo rça . -N!tor, não! - murmu rou elle, voltando, pa ra meu 1!).do, a cabeça . .:..:.::. E"ntão? Levante-se, ó homem ! _ N i 1 m· poss9, ~ão !-ge meu o desgraçado, abrtn'a::>, a custo, os olhos. . -Sá bença, pad re_-mestre !-pediu, atrapa– lhado, d :rndo com111 1go, se m, comtudo, por- se em pé . 7 . d . . . _ Não pod e, por que . - m aguei, mtngado. - D eite-se , de ite-se, pelo amor ele Deus 1 F aça cqmo eu depr essa! Não perca te mpo... - foi a unica respos ta q ue me deu affiicto. - Mas, não póde, por que ? . ,.- ia insis- tindo eu. Coitado !- solucei, sub ito, compade– cido, acreditando-o loaco, ou derr.en~ ado por fome ou febre. - Anião, w1.m rnbe o oadre-mestr e que a vida, actuarmeute, i-, como iá muito be m diz o papé, um s imum, do a rabe .~enm m, aqueile vento á frico, abrazadó, c,ue, do siir para o 1~o rte, sopra no S aha ra- o Mundo - sote rra n– do, co m a are ia movt:!diça q ue a r rasta , lé– ~uas e lég uas, cai·av:rnas inte iras, e que o m1lhó meio d e iscapá é abuixá- se a gente, collandc-sf', ao chão, assim . . . assim .. . ? E tornou, philosoph icamente, á p rimitiva attitude. Recue i, espantado, ante at 1 uella saben~a toda e procede r . O papel a que se rden a, e ra um jorna l que lhe embrulhara, faz ia se– ma nas, uns magros k ilos de café, já consu• midos, com fa rinha d 'agua . João Capita ri, com0 tanta o-ente válida e . o pre?u1çosa , estava esperando que passasse o siinum . .. lY.l:o n senhor P i o . - - *** - - Circulo v 1c10s0 II Mas •J sol, inclinando o. r útila capello.: "-:--Peso.-me estri. brilhante a ureola de n ume .. · E nfara-me esta aznl e desmedida umhella .. • Por que não nasci eu um simples vagalume?" / Ao calor de teu r.ollo. um dia á sesta adormeci. . . Viste-me; assim, fica r, ' como, em occulto seio de florest n, a asa rapace, a vi':>ora, o jaguar... M. .4ssis . V_iste· me . . . E , ninho s uave, humanamente, nmho onde, solto. aninhas o cnbello, canto de terra exul, macio e qnente. de quanto encub ro de terreno, enchei-o .. . E havias de , serena, quieto e ma:-:so. vendo-me, sem ~u rprtlza, isto dizer: - aB~m te conheço. ó nlma ! este descnnço, estn ausencia de lucta e de querer ! » . . .E, eu, calmo, e inerte e alheio á dô r h nmnna, assim fiquei. .. Viste-me, ' assim, ficar, e, fog indo á quietude do Nirvnnn, volver á Terra, e, como um Triste - amar l Que iroz Albuquer que
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0