A Semana Junho v4 n 166
~=======================-======= =====~======~ ==li A ARTE DO SILENCIO li= o o ~ti't' OJ~ não ha_Es tado ~iv ilizado . _e m _que o ~~ cine ma exista e existam pu1Jl1ca_çoes do o-enero d'A SEMANA, onde a image m d as g l~rias da tela b ra nca não ~urja, abri– lha ntando as paginas 0 do_ magaz~ne com a s ua g raça e belleza. D a_h1 o motivo porque volta esta revis ta a enfe itar as suas colum– nas com os re tra tos dos g randes «astros•. do T heatro d o S ilenc io, hoje c redor da admira– ção de tod os os povos. Adema is , é de: _jus tiça fri za r qu~ nos d ias que passam, como ou tr'o ra acontecia com as ma;s bellas fi o- uras d0 theatro , to rnaram se as a rtistas d ; c inema as embaixatrizes ela Moda , sendo e llas as mulhe res q ue exh ibe m as mais custosas Loile/1es. poden- d o-se destaca r nesse sentido a 1 P a ra mount Artc ra ft , cujas a r tis– tas ca pricha m em exhi bi r ve~: tua rios lind issimos. * * .r, Iniciamos, hoje , a pL~lic;1ção do romance de Arthur f . Reck, Perseguido µ~r Ires. ~ujo ~fil m » da Pa thé -New-Y01k. 111te rp re ta - ' do pelo celebre ac to r-c.y ni ~o S tua rt H olmes e Mi.ss F rank1e Ma nn. começou o cinema 9 1y 111 - p ia a exhi b ir sabbado ult11110. C A P ITULO I ::As rnolRn mi:&l.-rioau, qne nssim des pojado de s'!u ·goYerno, vive com a p re– occ11paç:10 constai,te de reha\·er seus direitos; mas sem recursos ele força porn enfretrar o Rankin, pensa em s ubornnl ·o com um collnr de v.nliosissímas perolns, colhidas por seus s ubditos. umn a umn, no fundo do mar. em longos annos de temerario labor, nffron tnndo o phnntnzia das ondas e n g ula eles tubarõos. 'l.'amhem interesrndo na · t3rmi nnção do domínio elo l\ankin . pois só desi;e modo poderá seu pae recobrar a liherdarle. J ane se oíferece a Anoto para ir com elle n New-York, onde lhe será po~s:vel vender o coll ur e apurai' dinheirn snfficiente pnrn tentar o us urpador. Porem, este descobre seus projectos e resolve apo– derar-se das perolus antes da partida de .Tnne. E dá ordem a seu fi , j tenente, um crimi noso foragido chn– mndo Roscoe Trent . J,rne e .\noto q ue desconflnvnm cletndo e sabiam-se :ur,eaçndos pela ganancio do Rnnki n, tomam taes pré– ca.uções que conseguem partir. Entiio Trent resolvido n cumpr ir. seja quul fôr, as ordens de seu chefe e cump[ice, ·varte t ombem seguindo-os. Cheg.rnrlo n New-ork, Jane d irige-se immediatamonte ú. caso de riarew & Son, os . mais conceituados joalheiros da granrle cidu<le norte-amP.ricnna. Mas ahi, not,a que llos<.:oe T rent entra tom– bem na luxuo;;a joalheria o parece dis– posto a ouvir todas ns s uas pn lnvrns. Conhecendo bem aq11elle h'lmem e sabendo-o capaz de todos os nttontn.– dos. a pobre Jone fica enregelada de pavo1· e. niio sabendo como subrah ir a preciorn joia (L nudacia de T rent dei– xn ·n caliir nas mãos do s r. Tom Cnrew, pedmdo-l he que a guarde nos ina~acu– veis cofres do s na casa até q ue ella volte. li: foge, com n preoccnpnção un icn de escnp•ir ú. vigilo.ncin dnquelle misera– vel; foge, e~pP.rnndo qno seu neto assim tão repentino de3concerte o onxiliar do Rn:-:ki:i e desse modo ell a pode ganhor d ista1.cia, fazendo-o perder sua pista. :Miss J nne Crei"hton era filho de um nntio-o missionali;, qLe durnnte mu:tos nnn; s -vive.rn em perrg ri naçiio evan– o-elisndorn entre os iudigenas do ar- ~hi pelago ele Mnnõn. . . Stuart Holn1es Mas apenas elln sahe 'rrent precepi– tn-se em s ua perseguição. E fel - o com tanto mais ordor qunnto niio tendo no– tado seu gosto, ig noro. que elln deixou o collo.r em poder do joven socio da joalheria. Homem de espirito myst1co e dod,cn- çiio infntignvel, que o tornava cnpoz do todos os he•·oismos, o Sr. Creighton supportara ne3sa nug-usta missão os mais r udes soffrimentos e, depois. de hnver conseguido nprecinveis resultndos..traz~t~doá religi~o christ:ií. nurr.erosos ndtiptos, teve o 1 nfal1c1dorle do cuh,r nas mãos de mn ave ntu reiro m!llnio, um.Rnnki n qt1e, conbeguirn pelo terror impor-se a uma t ribu de l\fnnôu~– Governnndo pela fo rça e usando _de proc_cs~os dPsp_ot1· cos indiffereute a todns os noçoes do c! ire,to, dn JUS· t iç~ e até mesmo ela m~is ele1~entar pietla3e humana, é claro que o Hankin nu~ pod1u ver com bons _oll~o~ a -propag nnda feitn por Cre,gh_ton. dos santos pn n: 1p10s de Christo, que são n mais formnl condemnnçao de todos os poderes a!>rnlutos e todas a,s crueld:icle~- . E:ntão, para fazer cessar n p~·opagandn do Cre1- ghton. 0 improvisado reg~lo apns,o_na-o e '?ª_nten~-o como escrnvo , empre debn 1xo dn ma,s feroz v1gilnnc1n. Urn, antes da imposição do llnnkin, n tribu tinha como chefe um sober-auo legitimo, o p riocipe Anoto, • Feli;r,mente toda a habilidade do cri· minoso endurecido não vale a finura de uma mulher. No laby rintho das runs populosas de New-Yrk Jane consegue ill ucli r seu perseguidor e, occultnndo-se em :1,ma carn amiga, espera n noite para procurar o Sr. l om Cnrew rm !>UO residencin. Acontece- quP. nessa noite, Tom convidon po.ra jan– tar o e!egante Micnhel Cnssêrly, que lhe foi apresen– tado, rl1;o:endo-se amigo intimo da lord Vicents, um dos mnis prestigiosos commanditnrios da casa C'arew &. Son. Acrecl_itn~1do nessa informação, 'J'nm procura. ser ama· vel e 111s1ste p~rn q ue Casserly se hospede em sua cosa. _ Dur~nte o Jnntnr, ninda impre,sion11do com a s~ena \?º rup1dn e singugulnr, qne occor,ero. em s_eu escn ~~º: 1,o, PIie reluto-a a seu pne e seu novo n1111gn, .descie vendo n bellez:1 de J nne. seu ar receioso o afR,cto, em fim t ,·nnsmittindo lhes O impre~são de extranheza_. qne l he causam nquclln moçn tão formoso, tão nterronsndn e que dt> s ubito munife•tara uma tão g rnude•coufiançn nelle, a ponto de !lle e;tregnr, sem documento algum,
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0