A Semana Junho v4 n 166
f ................................................................................ ern um sotiho, era. mesmo a reali· d11<l e núa e crúa. Tuz-rne a es ,utar. E tiio cPrto, quanto é certo a. gana do dep_utado Aun-nsto Meira contru a Pnra Ele· ctric e a Port of Pará, eu ouvi este dialogo: -Veja lá dona. manteiga a que estado de magreza chegnei. ( F, ha– via no canto do olho esquerdo do Pão, uma lvgrir.<a crystal ina e para ... ) Reduziram-me a. esta insig-nificnn– cio, a este peso, e, cou,o esquisitH. quanto mais diminuo de ta111a11ho, mais augmento de preço. Os fisene>' da 1ntendencia, perseguem-me. 1,. v am-rne preso. multam·m'-'; os j'>r naes atacam-me todos os d ias; a população escLLrnece·me; $OU escor- 1·açado de mui tos la· es onde era outr'ora esLimado, quP-rido e eomido com prazer. Ah !, mi· nha. mãe! . .. Com que então se11 pilo, você tem mãe"/ or ou menor qnantidude, ass im envelheçamos. - Não invejo suo sorte. Tamhem en tive já a minha época. Fni gordanchndo, como o reve· rendo Dubois, pesado; t ive varios feitios, e. frpsco ou aclocicaclo on douro, era vendido baratinho, ao aleance ele todos os bolsos e boc<'us. Hoje ... lJe focto você precisa cuidar de si : <nem só de p,ão vive o ho· mem». - ·HojP, a ndo bancando o be,tu. . Deixe-rn de lamurias se11 piio r.hegue•se cá. Vocc sempre foi bom camarada e commigo ha de lilcrar muito. Besun te-se n vontade. ,En sou toda sua. :Mns devagarinho, ouvio ·? (O pão córou, ficou todo utrapn· Sonhar gente tl ize,· que não gostn ·le pão COtll n1a11tPi:.ru ... A' se11rn11a- passnda.estn1,am numn han<'a rlc- café Chinez ã pmça da Republiea, depois dn l,:i sessiio do Olyrnpia o con ferente Tenorio da Alfancleg-a e o despachante Curlos Le1110~. Eu tambern lá est•Lvu as~im ch1,i0 de vosset1cia como a.gora es· tou. enl ambusado dos pés a cubPçu. junto clum copo de café com leitr. O CnrJ..s pPgon·me e 11ffereceu•mP.. l\l ns o TPnorio fez nm gesto dte nojo e à isse; pão com nianteig" '! N,'io vae ! Não com> pão com man· tei•rt\. i"Ao onvir esta narra.ti\ ·a a 111u11· teiga ergueu-se, tossiu e sorriu mu· liciusa .. .) -F:' o que lhe digo dono mau· trign. -Não vá atraz"de historia se11 pão. Quem ;;ahe lú qnnn· tas vezes... Estes horuens mentem • • • Raycosfer• (A manteiga. suarenta, gor– d urosa e. amarella. pareda , eomo a «Mulatn do Cinema• , mio lá ligando . .. ) -Si:n, tenho mãe, e quem a não tem ? A senhora não conhece dona Falinha de Tl'igo? Bailando., no ar, gemia inquielu i•1J,qafo11,e: - «Quem me dera que fosse uq11cl/a lou,·a es/rclla que arde, no clcn10 azul. como uma elcn,a vela! u A A SEMANA 110 Maranhao 1 E:-tá em Belém, ha / d ia::., je vol ta da viage111 - Oh! s im, couheç.,. <' sr. é seu primogenit'l? A ~ra. sua mãe lhe escre\·e sem· p re? -Por quasi todos <'S \·a– pores manda·me lembranças. Ora recebo noticias s nas da America do Norte, oro ela Ar<rentina. oru do ~ui.· Onde haj ntn campos de tri– go, lá e:;táella. Anda 111uito, coitnda. Ao calo,· ie leu collo, um dill, tí ·scslo. ado,.meci . . f>uclesse, assim, fiem·, como, e111 oc~ulto seio d e /lo,·est11, mo11_qe e~·/r.t1co, deante de 11111 all<t1·: P1ulc~se ! B. ninho suave, elhel'came11/e ninho 011tle, solto, aninhas o cabcllo ' doce canto de cJu, maéio e quente, ' de quantn enc11b1·0 de celeste. enrhel-n ! E havills de. sm·p,·esa, enfre_que ao 1,onrno. VeJ1do-me, 71ergw1lar, sem comp1·eltende1·: - «/>01• que, mo1•fe 011 1·e7>011so, este abaiu/ 0110 esta ausencia de lucla e de sof/'1·e1· '/.. . ' 1 que emprehen ~era ao Mil· ranhão, o no~;so e::;fnrÇH· 1 do cooperador. s r. A nto· nio Braga, que a lli repre· j sentou a A SEMA~A, della ' desenvolvemdo acllva pro· paganda: N n verdnd<> n srn s na mãeiest!i se vendendo muito caro. Os negocist.as abuM11n da s ua procuru e sobem -1 fie o preço e você é q nP.m soffrt>. -São conseq uencio.s du grande guerrn. ._ . . E, eu, colnu,. e. inerte, e ulhrio fÍ d(o- 1,, 1111 u 1 e, fic01·ia •.. l'.udesse, assim, fiem·. 1 • e, aspi>·a1,do ti quielltde do Ni,·va,w. fugi,- ri te1·1·a. e, como uni De11.s- sÓ1tlt,.,. ! Os j ornaes de S. Lu ·z. sem excepção, 1ercernm re ferencias encomi<1s tic[IS acs numeros que lhes fo· mm c1pre~tntados Li'A S1•:– MANA, os quaes deixan1111 -- E@sa será u eterna cles- culp!l. seu Pão. no entanto n g-nerra já passou; as ambições iles.:-ied idas. a ganancia. dos ASpe~nl ndores, essns sim, hão de ficar pnm tod()s ()$ tempos. - Por fo lar em g uRr rn: n scnho· ra lucrou muito com a guerra. clona Mant.ei"'ª · · · · -Si,;, não nego. Oesbanquei p1,lo enos os m inhas eongeneres da lll n a. da Hollanda e da Dina· Fra Ç , - · . a parn. n uo folar nnfl outrns. marc_ ' aqui na minha terra. ellas • o-01a, . · • f ,-.._., rão mRIS os pe::, com a n· uao PJ dos tempos idos. Hoje sou cilida e . t Não admitto nrrega· uacionahs a.. has irmãs extrangei- 1 d as mw - 1 S t- n 10s paraçoes . ou no l'llS, nem. c~ftns, I sto de mais snl bôn quanto 1 ·o vae o caso. . s a un . . ou menos • _ nfis temos em ma.1· Ranço, toda" , Queiroz Albuquerque. optinrn impressão no meio rmuanhense. lhado, nervoso, e eu fiquei coiu– prehenr1endo que ainda existe pu– dor neste m nndo... J -Seu pão;,inho, então'? .. . -Dona mnnteigu inha .. . Olhe que eu estou quente, aca– bei de sahir do forno, vossêacia 3e derrntP... {Houve umn pausa. Ol hP.i 0 piio todo emrnunLeigo:io e a rnn n - teiga torl11 rlPnPtiiln. Fiquei então eon,pn,hell'lendú que hn muito f)()UCa l'tlrg·onha nes– te mundo ... ) - Nós 11uscemns nm para o on– tro meu amigo, vocíl commig-o tem out ro pnlador. -Qual mncia111e. eu prefi ro estnr ~ó. Hoje os gostos estão tão apu– rados... Eu tenho ouvido t-antu Além de outras provi· dencias, aq11elle nosc;;so esti111avel amigo · es tabelecett . uma agencia deste magazinP. n,1 capital do visinho Estado, que funcciona na liv raria Lcwlt:lta, de Lauletta & Maia. - --*--- ····················••-' r -os -NlMRODEs-lfj ••••••••••••••••••••••• ~ ONTA Joseph, céle bre hi-;: ~ t? riado r jude u, _q_u•:- foi N tmrod quem edrticou a fa 111osa e d e cantada torre dl.' Babel que, no idioma he brái·
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