Julho v4 n 173
(·A,.8 (JIIC saffrc,n C 11Ü0 sabCJlll pOtl/llC) F.' n ,itc. Um luar magnifico dc~ct• do Céo estrelludo. A~ cen– tro de um lindo pnrque se des– taca mnjestos 0 etllf!clo, de Jnnel– Jus gradcudus. De uma tlessns Ju– nelln~ surge n cnbeçn de um ho– mem. Os seus eubelJos silo brnn– cos como n neve e os seus olhos brllhnm como duns pequenas es– trcl1ns. O homem f ,la uJt,,, gesticu– lando, olhnndo o ~~o. como se ló. cm cima cs th·cssc nli:;ucm n cscu– tnl-<>. - !·ln 30 uuw,s 1111c aqui estou, co– Hrn um JHl:;!-=Ufo ('IIPI Í\'O .Sf'll1 }lO<l('t' ,·oar, l':'.Clll podpr cantar, o Hi'io IIH! YCns soccorrcr, e 11fi o me Ycns soJ- 1ar. <' niin ,·,•nli :tl)rir a }lllrla de s ta J'? isà• 1 mn'dicta. onde .v0u morrendo •·~dn di:i que 1ussa, ,•endo n vida qnr cnntn ~ eqt ún lú fora, no rio 1111c n!ém desli~n. no rouxlnol que 11l-õm g-or:;cin, 110 hoi que além m11s:e, n:1 nrl'orc qu,• além ,·lcêJn. c·heln dr. frn– Nus e coh' ria dr. flores ? - 011,1.. ,·.•tíi. o lt.rn p ·cJr.r r1tu~ nilo A "5Jll!IIA.NII , cm pôr termo ao mnrtyrlologio dns minbns dvrcs. dns mlnhns m111,'1tnS, dos nwus clese""J)eros? '. - Que mui ir. fiz pnrn assim m1> cnH ig,11res ti\ 0 duramente, tão cruel• mente. 1,10 ,·01·urdcmcntc '! ! - Sempre rC9JJeitcl n tun lei. os tens 1111111<1:iment~s ! Jnprnls desejei n' mulher tlc, meu proximo: Jumnis j urei 0 teu nome cm ,·ão; jnmnls roubei; Jn– muis c:1l11mniel- 011 prejudiquei no meu 1iroximo; Jnnrnls deixei de honrar pae e mi\c ; Jamnis ren,11 culto nos Idolos d e p:,o ou de pcdrn, jamais deixei de fuzcr n caridade, dnndo de comer n quem til'cs,e fome e de beber n quem ti1·essc slde ! - l:c assim prJced:. ó Senhor! porque pcrmittc:; que nqni C.:!tCjn cngnlolatlu cvnto ~e fôi-u umu férn -Ou um crlmi• no:•o ~hr•:o 11(' C.'rin:cs '! ! Nilo hnvcrít lli:,(S{I malclnd<' '! ni1o lla YCrit niSfiO ln• grntitlilo ·t g· assim qnc és b•llH '! 6 assiJn que és justo? é assim que és ,rn1,remnmente misericordioso'! -Hcnei::o n turt bondade! renego a t un justiça ! renego a tun mlser-!c-or– ,llu ? ~ou melhor d o que J-Ci, sendo mor– tnl ! sou mnis Justo do 11110 tfi, sendo um louco! - Louco r ! Assim sou tid 0 por to– do~. J)Orque- prJclamci a verclncle, ~em ,·lsnr ihteresses terrenos •ou cclestlaes ! E porque assim procedi, desabou sobre mim a treva do odlo mesquinho dos potentados da terrn, dos senhores dn terra! -Raça de pharlseus ! raça nbJecta de vlboras ! Hei de esmagai-as uma '))Or uma, sem dó e sem compnlxilo, jít que niio te Importas com as coisas dn 1 erra, desde O dia em que o teu FIiho foi cruclfi~ndo e morto por essn rnçn de vlborns ! -E aludn queres que cu ame e per• dOe o meu proxlmo? Pois nilo vês, i:!cnhor, que Isto é lmposslvel ! -Amei o meu proxlnn ; nunca o prejudiquei; nunca lhe deseJcl a mu– lher; nuncn cnh1mu!cl; nunca lhe ba– t 1. com u lingua ou com o chicote ; nuucn nbuscl dn sun fraqueza ou Cijl sua bôn fé ! Com 0 pngn de tudo isso, como rccomJ)ensn. fcehnrnm-me neste )lnlucio, nestu prlsilo muldl tu, culllo se cu fôrn umn féra ou um leproso ! - Sim! porque o homem, que se diz caridoso, foge dos leprosos como se foge dns férns. dos anlmacs selvagens : Hn nt!sslmn cnrldude essa, dos homens <111 terra, cngnlolnudo os leprosos como se cn~nlolnm ns férna ! Nilo é por c:1- rl<ln<lc que ellcs nsslm procedem ! Oh ! nilo é! .'e trnncnflnm os JcprMos é ·-----··-·········"·····-·················· ···-··············· NO CAMPO DO CLUB DO REMO TnstAnta n c os Apa nhados por o c cas ii.'i o do fe stivo! dos acade micos de Direito. n a a r e_io,da p~a ~~• o r t s do valo r oso Club do R e m e.,. N o!nn1-es: à e sque rdo , o dr. Fre deri c o Ab~e u,1u 1 z _su 5 ~– f,:\~Pd o c-ive l. e a ' dire itE-, n1m.e . C o rios Pinto Id e L e 1nc-s, a çrr ,iciosJ s e nl1urlnha _o.ma , o C Ai – va lho C' cutrns.
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0