Julho v4 n 173

Ofestiva; dos academicos realizou-se · do– mingo, vencendo nas eliminatorias o Club do Remo, e no encontro entre Paraense Colle_qial e Academicos, este ultimo com o magnifico resultado de 3 a / bolas. -------+-+------ F O1 umn festa dc"crns m11gulfica, n -tJe donrin~o, 1ron:10,·i,Ja J>~loH r H:i u• d u utP~ de Dlrc•ilo, tendo a clln co,11- 1111rccldo nlt•grc nmltldilo <1uc, num eu– tb usi!lsm0 ln1~0111m11ru, ,•ibrou o u– c,un1,a11hon t, du~ os lnncC'.5 <lm; vnriu"$ pnr tlclas dt• fulPbol ·11uc clcutro do pro- J!'-rammn sr, rcnllz1u·nm. ., A' horú uuuun,·iadn, teve inicio o re.,fivul, sendo J'lrut•ll<lido o ~ortclo puru o 11ri111rlro encon tro, quo leve como pnrlcs o Hras il " Panlher 'l!lslu jogo foi nrbltrndo, COUl 11cer- to. pelo sr. Gnldlno do ArnuJo. O Bra •ll n~scnhorcou-sc por comµIN o · do tl'rrt1110 ndvcr.-<p e nli actuou com fn– cilldncJQ, oonqulstnncló d ois pontoij pe– lo ponta-pé ele lloch inhn que C$!Cve clC'l"rrn~ f\4\CcJlcnt~. O c111adro trlcf!or ni'io consci;ulu vr.;i;nl' u rêllo 1 ·brnsnclrn ''. lllutram cm• campo, depois o R emo e J:uso Com melhor dcscnrnh 1 lmento e mais t~d u1lc-n, d o que o jogo nntel'lor, dos– cu rolon-óC estn pelejo que cl-0 rcnhhlo 11nc foi, :irm néou applnusós d ,1 n&sl<l• h•ncln. O Lnio con,lnzin-~c com lll'l· lhnntl~mo. ataetlndo ,·t1rJntt vuzt•s o po~to 1~ b'rnnceli•io. Os ~NIS nrrerua- 1c~, pori!111, nií 0 cmm b~m s ucceclltlos, ruzilo por que nílo logrn rnm umn >'CZ siqnc•r. ingres.:-tnr uo rl't1Udo untnKO· nku. Lutli;urd~. rec-~bt'tulo nm colculu• ,lo 1mus•· d e .ro~I! s\ lJrou, cn,·ltl u holu e in vad e n muln contrnrln. Conqu ls– t udo ••sse J>Qn1o, outi:e d rpoly ll•t• suc– rte:le, 110I~ Sccuudiuo, ug ilm~llte, pas– sn O zagueiro cyquerdo do Luzo e ut l– ro ·vnrn dentro da cldudelln vigiada por Sci;urn. Com o mesmo rr s'ultado do Brnail e P u nthcr, tcrmluou este jogo. 'I Com uma pnusn de quinze minutos fornm chamados a campo para rcdul– tndo flnul da tntJL "Sousa cn·stro", ae esquadras do Brasil e n cmo · que cn trnm sob n d lrocei'io do sr. Aris– tides Bnymn, o qual CHt.rcnntlo nn d lf- .. flcil posli;ilo _ de. n rbltro, clcmonstrou ontcndcr do rlscnclo. O Brusll jogn com clcz homens npe– uns, pois, Coelho fôrn muchucudo no primeiro jogo. Sem clomlnlo o num pr rm,rnr nte equlllbrlo . d cbufornm-se oe quad ros, tendo o Remo J>or fhrnl como nnccd or, ,\>or umn boln a zero. * A. .lilstoln ele Apprcndlzcs Mnrlnhel- ros, dn. entrndn cm cnru110 e !uz dl· versas evoluções com gurbo e rupldcz, merecendo frnucns ncclumn~õcs d o }lo· vo. * Jllxgottadn cs!III parte, o sr. Oaltlluo ---=--•--·=------=--=.:..r..,_,=-----=- ----------------------- elega nte en volb em SE>dn rôxn; o rost o perd ido e ntr~ QS t ufos df gnse n <>~ra. e a 011ea rasg-nila, humida e ve rmel ha tomo nwa pnponla qne o orvnlho d as lllnn hõ.s ro:,acias du vida e fre scor. Eu hn~·ia nr,p ,·.:nd ido o rna cançiío· ziuha. mui to engruça dn e propr in parn a i;poca. e os minhas a,,,igni· 11has de gna nclo cm n z o.tormE>n· ta,am-me com: - cnnt,i 1i:l:r.o, niio qnc.> rcmo~ vc r-fe ll,,.ir,1 ta,·ilu rnn, c·spai rrec n lua tri:,teza ..:nptandQ um a cl,•u~ a i\lomo, as n,,ra,; perfu m ,1clas e fre~cas :i.u nuncium a nu· r o ra. .Momo ~e vn('... Evohé. Elza mna c:rnção a Momo rnudóso !... " -.E:n i11 ca11Lur satiofoi:endo m ais o ped i,lo do banclo font inino qne me ntormcutavu eo:n ex,·l11111a('Õf':<i fiz soar o pnndeiro elovnnclo-o acima da caLe~a, abri a hc.,crn e deixei ca– hi r novamente os braços. Pie rrot, dinnte ile r~i m. SOl'l'ia fe– liz e descuidaclo já então c,n vol to em i,1,dn rôr de rMa e tufos d~ gase prnteudn, ter.tio p re~a a,>pE>iro n um laço d Ph cailo. 11 t,iru. qne rn$gnro ri m aug n do me u di;;fa1ce de bnilnrioa Egypcia, I'.a reconheci-o logo sim, er am os mesmos 0!110s azues, lntgos e ,.rofnndos. a mesma bocca vHme· il,a e hu111irl a como um despont, r do uurorn C'hcio de per fumes de a g-rcst('!õ !k,r,•s. .Glz11 ! F.J.m, n tua C'n.nçiio quere– mos ou vi! a -gritáva o bando gar– rnlo de moças e rnp~zes. C'11n ta E lzu pnrn mim l •• • mur· murou ma ns amente PiPrrot, fito n - d0-mc có rn º" seus e>lhos de agua prufun,la , .i~un de ouro do rio sa~ grndo de l-"i1phos. E n rn luhu voz suluçou uma can– tiga de nmôr, ch eiR de saudnde e m11gun, uma vE:lha canção q1.e eu np reud i não i-, i onde, com a gitu– n a que num dia longinq uo lê,a as vei11, a?:ul inn,; da minha müo . . . o.i ! uq udln nll.n cant iga que e nchia a nlo,n d\:, dei;ejo iucon tido de dor– mi r e s011hnr e u ão 11.cordt1r mais, n unca r.nais, para não sentir a dôr da saudade. E .-tamns no <'nrnavoJ , fnz um auno B/!'ora qne eu contava p11r11. P ierrõt ou,il'. q t1an<lo n multi liio entre nós se e nterpoz e nos se pnrou brutal• mente, pura. scrupre ta lvez. Pobre Pierrot eu n ouvir a sua voz longingaa soluça r dolo rosaman• te - « o.deus 1 » Elza. . . e qnem sabe s'! niucla o veroi ? Talvez morres • s e ... pobre Pierrot ! E a inda pnm o a nno irei á. mesma festa. procu· ral-o entre a multidiio que nos se– pa rou antes mesmo que 11.s. nossas mãos se apert assem medrosas, e os nossos labios balbuciassem a lguma cousa mnis ter na q ue só os olho■ p:ide ro.111 exprimir. Di?:-me o co ração que Pierrot, não me esqueceu t ambem, o me h11 de buscar ancioso e louco, sonhando pelo ;,o.Ião largo e profusamente il· lnmiuado. E o cornçãn não mente encont-.ro.l-o, muito nntes qae sua bocca vermelh a e cheirosa soluce a canta E lza para mim !. .. » eu e~ quecerei a voz tremulll e sentida para canta r a saudade que me vae n'almn. desde que u iio o v~jo. OL,v perdi-o en tre a t urba e!llbriuga t.1a e de lirante ... Elza. S ouza e Silv a . ---*** A melho r d ns he ranças que po· demos deixar é a s audade.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0