Julho v4 n 173

·UM·. SCJENTISTA QUE SE NOT'ABILISA . ... ·-· .. -······-·· .... ·• As st'11sacio1iaes ohscnar,ilcs do crudilo medico ll3· 1•31•11sc_ d1·. CnmiUo Sa ln:ldo, sohre a Clll'll tia lepra icONST ITUltJ a nota predomina nt_e de:ta se– mana , espa lha nd o-se soh v1braçoes de e nthus ias 111 0 pela cida de, a confo rt::ido ra nova de qu e o illu stre e abc1l isado medico p::: ra t> nse d r. Camillo S;;i lgado che ga ra a u111 D,:. c n millo Eu l g a d o re sultado, ple na 111 ent0 s :itisfacto r io, e rnpre– o-ando -o "assa cú- rn na " na cnra da desola.- · ::, . dora molestia de Hansen . Espírito eminé nte de ·scientista, o dr. Cél– millo Salgado r,' presenta va, a n t~s d•·ssa d es– cobe rta n- arà vilhosa , uma g lo ri a legitima ao e ng1a ndec ime nto do Pará, ago nta c!o con~o é, sem obscu!"ece r r, va lo r de ning ue lll, o ciru r– gião ma.is notavel do no rte do B'r'ásil e, quiçá , no mesmo g ráo de a pe rfeiçoame nto_ e cul– tura das s umidades nai'-ionaes que 1mµe c- . ca velme nte ma neja m o bi sto ri. . A.s g rand es capacicla<les re \·elam-se e fir – mam se sem o espa lh afo to dos emb romado– r es q ue se incu lcam do q ue não são. S,,be 1~1 todo'>, pe lo menos os qu e não tc 111 a ce_gut 1- .ra 0ri gi nacia d a inve ja e do de speito, a , gua nto' ascende u a no tal:, i!idade do ins ig ne rn e dico nosso conte rraneo, qu e se to rn ou a famado a penas pela evide ncia comprova– dora do 'amontoado de conhecimentos que ha êonseguid o, e studando e ob,;errnndo in– tell igente mente , para exc rcEr a sua e nno– brecedora pro fissão com o fu lgor e o des– taque com que a exe rce . Vencendo pe la modestia e pelo ta le nto pu– ja nte, o dr. Camillo Salgado pão quiz ser unicame nte o c·ru rg ião incompara vel. Con– qu istc,u maior re nome, alcançou immensu ra– vel tri um pho na sua v ida limpida de hem– feito r ela humaniclac.le, devo tar.do- se e m pro– longad s obse rvações, na quietude de ,um gabinete , para proclamár, publicamente, que o feliz le proso Manoe l Ch risp im Monteiro c:stü radica lmc·me curado da molestia ingra– ta q ,1 e o isolara da socied1de , a cujo c·on– vivio é trazido, agora. peb abençoado e ffe i– to clé: s prude nte s expe riencias do dr. C'lmi]. lo Sa lgado. . Ha in con•.iJo -:ompr azin.:ento, intenso e ju stifi c.ivel, nestas linhas d e regi~to e.lo facto culminante que levan tou unisónas acclama– ç <~~~ ao nome pre r.la ro do sabio medico pa-_,,. • t l'IC IO. • · .,. >. bemd itas obse r vações, e:;sas. que res\Ú ... ,, taram t' lll mais uma brilhante epopéa á.~ sei- ' ~. eia medica brasileira ! Olhar de artista . (Para a alma de Helenn ) . .:.. -;..-o céu do t e1i olhar escuro ; tllunpinado ; •oclivinha,.se 11111, 1,whdo, intérior, j,ulgindo.\ . -- 1111111do-feito de tnclo- o j,utnro e o 1HLSsado, a chorar e a sorrir, " dentro elo sonho" infindo... De·aspvm çõcs, sem, fim , li a , un sulco traçeul,0 1w. historia elesse olhar, b1ulefinido e l-indo... -lii-storia, entretecida ao clarão estrellado da: alcgria e ela <l6r que n 'almci v<teS sentin<lo... Quanclo canteis, tiia ,-oz, 0 0111 0 eolco, va,rece o ten olhar tradu:::i•r--m.isto de grito e preee, ·i11co111prelt cncliclo anceio eterno de voar:·· . mar... longe ela v-icla, ás pa.ragéi1s radiosas que 110 sonho entrevês, coi·ôadas ele rosas, · cheias de luz ig'llal a, que vossues no olhar! 3-G- 1!)17. • :;E:lµrira Linla.,

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