A Semana Julho v4 n 171

1 ri~ltl i = 1 A==A=R=T===E=.D=º=s=I=L=E=N==c=w=;rr;;;;;= · r t~JJj ~~~~~l!'P i'==!.-~ P_e_r_se_g_u_id_o_p_or_· _fr_e_s_ r===1l!~~~~~ \ Muito 'c:ontnndido,- mas excitado pela cólera, Casserly não desanima. Valendo-se de doas carriolo.s que estão alli . perto e .esper;lndo que . Tom não tenha podido escapar, elle alcança de novo o telhado á procura do seu adversaria. Entretanto o joalheiro, com agi· lidade de um verdadeiro atlileta, logrou passar para uma janella do mesmo predio e, emquanto Casser– ly o procura, elle seguiu, rente ás paredes e foi ter ao có.es, onde seus companheiros o esperam. Infelizmente o. embarcação . que Jorge controctára para transportai• os fez-se esperar por muito tempo e isso permittiu que Casserly, gra· ças ao auxilio de dous vagabundo!!, encontrasse sua pistu. Chega, po· rém, o. alcançai-os no momento em que el!es já embarcam. Exasperado por não poder segui!· os, Cusserly sacco. do bolso o re· volver e atira. sobre os fugitivos. Tom e Jane respondem, travando• se tiroteio; mas não lograram ba- 1 Pai-o f\ o pobre Anoto é quem tom· ba ferido. Jane volta toda a sua attenção para o malaio e, emquanto o joa– lheiro procura resguardai-a dos ti– ros de Casserly, é surprehendido pelos vagabundos que, tendo lan• çado mão de outro bote, fizeram um largo rodeio, collocando-se entre elles e o alto u;ar. Desse modo os tres amigos ·cahem de novo nas mãos de seus selva· gens inimigos. Casserly o bandona o malaio uo fundo do bote e, a. conselho dos vagabundos, leva Tom e Jane para uma gruta dos arredores,· onde um ban~o de rnlteadores kurdos têm • installado seu quartel-general. , Com a esperança de uma recoro· pensa os vagabundos revelam ,a Casserly r s llegredos das installa• ções de s1 gruta, que é um verda· deiro covil, onde os salteadores dis• põem de recarsos crueis para ar· rancar de suas vlctimas revelações sobre saae riquezas. Abi Casserly encontrará. i:lstrumentos paro. !3ub• metter o joalheiro a horrendas tor• turas e elle espera que, embora Tom saiba resistir a todos os soffrimen• tos, Jane não terá ccragem para presenccar taes horrores e preferirá revelar o esconderijo das parolas, para salvar seu companheiro. Por i.so, o mlseravel começa por amarrar a destemida moça. a :am• cadeira de onde ella aaaiBtirá ao 111,plioii, cl• Tom. CAPIT ULO X I V ·-".:'.- · Casserly, dava movimén't:o ás en• U · hd' · , grenagens. Casserly e o outro va• mcrime e,ondo . _gabando, assustados co.m as ame• ·. . ' aços de Anoto, levantam os braços. Tom é levado ó. caverna iloi: hnn- · .;r'om e Jane são então libertudos e didos que o collocam presq a uma abandonam a gruta. porta movida automaticamente, de Passa-se algum tempo. O desen• sorte a. fazer ccrrer uma peça mui· rolar dos acontecimel!toS leva Caa• to resistente. Em um dos lados sei ly e Lila ao Oeste norte•ameri– dessa peça estão crava.dos punhaes. cano, onâe' se fazem ho.bitués de Tom é amarrado ó. porta, de ma• ·cassinqs e restaurants chies. neira a ser apertado entre um dos U má dl\B casás de jogo que CasRer– bo.tentes e a. parte da. peça de ma- ly e Lila frequentam é tambem assi· deiro. no. qual estão presos os pu- anamente frequentada por umseubor nhaes. · ainda jôven 1 muito rico e amigo • Num=::requinte de maldade, este de aventur·as galantes. Casserly e Lila resolvem então exploral•o e para isso Lilo. faz com elle relações é dá-lhf a chuve de seus aposen· tot-, a:,i~audo-o de qn<' C'asserly, que passa por seu morido, estarB ·ausente. Nesse mesmo restaurante estavam Tom, Anote, e Jane. d.is• f111 çstdo·s; e 9 ue surprebendem u con· versa de Lila. A esYe lta N o rma T a lma dge , um d os brilha nt"s o r na rn e r. t os do 'I h e&tn, d o S ile ncio • 1 • machinismo é explicado a 'l'om e Jau t>, e esta. alli fico. nmarrnda e impossibilitada de lhe presf.ar o_me• nor auxiliC>. A morte de 'I'om I Hia inevithvel, si Anoto, qne 'fôra ol a11- donado por morto, não tivesse 'vol• tado a si do desfallecimerito em que cahira. De revolver em punho, entra na gruta onde se passavam os a~on· teoimentos que acabam de .ser des– criptos, e com certeiro tiro fere o vapbundo ~ue, sob ao or.le111> de· Tom _julga a tccasiiio propicia para de novo apo~sar-se do collar. Dirige-se, porta.nui, para a <'a!la de Casserly. . No momento aprazada por Lila. -Treville, o jogador, vae á saa ca~u. Conversam ·amhos, quando repnnti~ namente Casserly entra em t rajes de viagem e finge-se indignado por surprehender s ua esposa nos bra· ços de outro homem. 'T'réville ame· dronta·se, mas Cnsserly. mudando de attltude, offerece-lhe o. compra. do ,collar, comprometteudo·EO a es– quecer o desagradavel incidente, que acaba de presenciar. Mas, neste instante, Tom appa· rece e assim os engenhosos planos de Co.sserly caheru por terra. Tom apodera·se do collar, mas é o.lve· jado por Casserly e cabe-.banhado em sangue. ·Summariamente exa– minado ·por Casserly, este julga-o morto. E dirigindo-ae a Tréville1 e sob .ameaça do accusal-o como o a~i:assinio, obriga-o a dar-lhe an• &IUo, · · J. om é collocado dentro de uma. mala e levado.a um .campo battan.. . te .~fasta_do da, cidade, -0ride o en• terram. Anoto e Jane esper11.vam o resul• tado de. tentativa· de Tom. Jane, assustada ·pela demora de Tom, di· rige•se por sua voz aos aposentos de Lila e põe-se ao par dos acon• teeiÍnentos, mas é aprisionada, só recobrando a liberdade graças e. Anoto.· .Conta então a este.o crime , de que Tom- acaba de sér vietima ' e, em.con.ipanlil.& de .!noto, ·dh'lp · pp _ao loiv.r em·' ~ue o •joven jo,• .. ~Jro !ltvt ·•tar -~i:.na4~

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