A Semana Julho v4 n 171
Gunjnrã tra nsborda, clie cl111va a cnn– tnros e até os coveiros fnze111 gréve. Simão XL, d'"Os Sinos de Corne– vllle ", resumiu em si toclns ns clinbru– ·ns ele Cn·petlnho· e é o symbolo ncnba– do do nznr. In•feli:omente, Simão XL, entre nós, vne desde' n cartola contemporanea de Phnrnó no moderno contista de vlgn-– rlo. Ha, fellzmente, nmn prophylnxin, um contra-azar, um antidoto: n flgu dobrndn, ou ainda melhor, estn recelti· nha que me deu O •major Levy : - Quando algum mortal estiver • aznrn• do", procure confubulnr, sobre qual· quer futilidade, com dois "azarentos", tendo o cuidado de occupnr O centro. A t orç~ de attracçilo e repulsil.o des– sas duns mnchlnns de fluido, termlna– rti por Jlmpar a -vlctimn, que, ainda durante oito dlns, terti n penitencia de <ler n "Ephemern ", do phllosopho E. Frade. J ayme Calheiros. ---*--- Para a alma. e9reuia e la. cida de minlia dindin– ntia ./JeJ..arce ./Janfer. V I NHA rom:pe-J1do a aurora e o,l11da &:.>e ouv:;a-m t::tS ultimas notas :plangentes, sn11idas da hlarmou·:ror. orchestra dl'I vioJ!luos t1 f~_mt; :s, que, momentos ·aut.es, a:oo.ndonl\ ra 11 eS'J)aQ0(,;.1 sam onde r-o<lc1pi11v1un •Ili) som de vertigiuo• a.1-s v.a•J0:is, os wpuixonados ama• dorffi da toHu. Por e!fe1to de 1 insolDlll'.i>11, ,n,pre· cliava <111: j,!lno!il:a- d-e mi'll:b;1 alcovn a amp1'idão des~ céo bordado de estro!b s monoto no pr.:i:t1:tadJ:•s, das aves e o cant!l,r noetu.JllUls, qU<e, d,e qun-ndo {'!lll quando, que· bn:'V'!l o si•J,en-clo prof'mndo da n o!· te, pres~es a (':ttfronbar-se p eilns tirumnis incognitas do inf!!lll-t.o. A tua, com eua cll:lr '.clt:lde rnrna-eclda ~ be ça, rolando [l)e'lo lllZU•l do tl•r· mamento, vln'h,1· oom oo •humidos e trl_oa .raios de. ,pra!lia, ba•nhnr em ohefo as vld·r.a◊11S d-a j,ll!llel!l,a, onde droruça"<kl procuoova a'C!Lvilllhn•r os mys t.erios <111, ,prclJ)rict Nruuu,reza. A madrega<l!a, annunci,n•ndo o r omper d'a'llrora, ob-ro, u•meno, l!mipido e sorri'dt-.'.liild, <lf~ rvava çl!I ul!a:tin,amenit-e. 1llx Sllll fI)assagem. 88 cortinas escuras- do 81orlzo11re, de lx.anc,Io 'l!,P~. 1 -reoer a'lém no arre· A SJ!llll.L'IIJ. ............. ~ ..... ,, ........... ,,.,,. ból, ia!f;ravés <los aM::vos .e longln· quoo montffl, a clurld'!lde tle um p'.o, o mails i•l!loott'e an,f;fs ta que atê hoje conheço, não !Poderia por sol de ouro que princlpilr va a H· ce1·to, ·t'ir.i,r, tlon1r com itanlla, 1Pr i· lumin•nT as verdes a_l'Cntiifas, eles- -~ mazJu e ar.te da ~>0nlla do se.u e.xi " pert:nndo dos seus aconchegqdos ninhos a ,passarndn que u'le,,,<>Te . s.1udav.a o '1lndo <Ma que uascl!!., entoando os seus ,gorg(}ios. Jorge Byron? u:que.1le genio poe· tlco, ·(11·l•vez uilo IPOd<':SSe descre.ver em sun. musa, nein ,id•eal!Z'!lr em· a5r. egriaco {iurjão ---rr--- A A SliMANA inscreve com effusã0 de contentame_nto o anni versa1io natalicio, que pas· sa na terça-feira proxima, de seu presado e .excellente amigo dr. Cy, iaco Gu,jão. E o faz asrnciando-se adean-. tadan~ente ás justas homena• gens que o festivo aconteci· mento desperta no nosso cir· culo social, onde o acatavel an– niversariante desfructa largo a· preço e muita sympathia. E:,te registo não con:iporta a enumeração das qualidades valiosas do illustre medico pa• raense, indubitavelmente ,º um dos mais salientes e prestigio· sos ornamentos de sua classe. E' arenas a sau,1ácão sin• cera qw~ lhe endereçamos sob o jubilo intensivo de qUt m o deseja aureolado de prospe– ridades. •••••••••••••••••••••••• su11s estrc,pbes, ~• belleza de ,uwa nlll'dru,g11da it.í'lo formosa ; Antonio V=· Dick, o cx>:leb1·e pln:!'°r antuer . mio ,pincel, uma :i;U,yS:lge.m tl'ío su· Mime .coi;uo u- do romper d 'aurora deste dia. Da'l•id, o rei dos ,po-el\!ls e t>"r"l)hetns do eeculo X, ,pdeta que dt:'sc1-e,r~1: o eéo em versos, oo,J.,-ez niío e!l'coll!trasse ,no f ervi· 1-h . r de su11s ktspiraçõc,s, pl1rases com que ,podesse tleonntJn,r ll:!I bar · p i ; o a lvorece1· de um dl,a tilo SU· IJl'lme ! . . . A a·l·vo1• dia é um hym• no de fünõr, ta. ah•orada é um 'l".l~o de tli\Jz ; é bru•ha, subJ-ime e doce como o :gem<e1· dn ·lyra de u,m tro· '1-1:xlor ft!P'!lixonado. ·Nn;da ha que :possa ser com.pi • rado em lbe1'1e7ia, com o rom;pe.r d'.auronx, ondê :tudo é ena uto, tu– do <é ·vidt1, e. t udo 11os fnz <:SQ:U~ ft'IJ,te o descol"till!n,r de cou sas ltilo f ormosas. Con vencld,.q cl<e <J ue é 11 na,tll're· zn o unico Deus omn!r,)O'.ent<'. que doll1'l1111 tudo qu-a.rrto é ·be>llo, Sll· bllme e encnurodor, n.~ lmmen– so ,globo <Yn qu~ hn,bi_tamos, .l)ue ê. e!•le u· fo.r~1 motriz que movl? en- ., / oo todo este st-enniri~ -es;iher ico; j não ,posso, 1po.rt, an,to, d<"lXllr de. amar a ,n~iturez.1· sobre todas as C<-!UEl:S, porque só ell!ll, es-sa ,e,s· sencLa. dos sel"es, esi:n! oonstl-tuição <J~vln-a tem IJ)Oderes 'P<!ltia dt'iSenhar 011 -tela da re11-J<ldiade 'llllla paysa- g.ffill tilo eucn:u-tnd«ra como é a Alvoradn. 12J7J21. E , S'.>UB~ e Silva. - ·-· ,. - . --- ©·--!'he)~~ Em Mattanfião, a conceituada ~ {IJatell ~R~tdlat, f l a'rua Oswaldo Cruz, n. 16, í Í agencia d'A SEMANA, . f . está apta a receber' annuncio!-, bem como i assignaturas para esta re- 1 vista. . Y Na men_cionada cnsa .est iio · permanentemente expostos a venda avulsa os mais rnce n• · tes numeros d'A SEMANA. ~ --,--~+ @:d·--'®
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