A Semana Julho v4 n 170
eeeeeeeeeso e e onooee«osne♦ oeenoncoonnn e esn n o n n aoonnn O destino G um ti-ibunal, onde os martn-es d' ulma são os réos. A 11JJ'))eliuc;ão ou é II sepulturu ou n cndeiu. .A \'ia lacr imosa do sacriCicio, o trnbnlbo bonrndo, n v ir tude immn– cu lndn seguem fntnlmente nté á instnncia duquelle juir. ele pel'Clas. Ninguem se ex ime rle cun·nr a cnbe<;>a. mesmo cil'cumdu<ln dos lou– r os do talento, nnte II mnch11d iuh11 aflndn <lo carr nsco, que procura ns posi<;>ões humildes pnrn ferir melhor. P a r ece que a té n ir r uclonalldade do Bello es tá su j eita ú lei nt ro1, dessns sentenças iniquas. A flOr cresta poucos mome-ntos depois de ,•icejnr 1111 baste : some– se n estrella a os clarões primeiros dn 111\·or nda. e é f eridu u nve qun– si sempre untes de nlimen tar o pri- meiro ninho. P obres de nós, homens de tnlen– to. qne temos o co1·a()iío j unto do cer ebro e por isso sentimos II a gru– ra da 'corôa d e espinlÍos dupla- mente ! ,l Conheci. em uma pequena cidade, 1 duas r apar iirns, cuj os genios exce– pcionaes da r1lo a lma II este conto. 1 R enatu e Lili er am duns irmãs quA nnrecinm ~P nma r b1~tnnte. Lili. nlournda Cr"íl·llÇII, CIIÍO es- 1 ririto ,·erdndeirameote angelico ti– l nhn II fr escura dn;; nlvns boninns a ue cer cnvnm II viv,,nda côr <lo r osa. par ecia e;;crnvisnda do nmOr ldoln trn que ,;otnn1 l\ mni!l ,;elhn. Pnllida nc11cenn d e bellos olhos negr oi,, n "ci;;nindorn crenturn ti– nhn fl nH·stici.smo ela dt·vadA e o ingenue, J;nrlor cios l'P.«ta ~s. ' QtH'"' 11nelr>ri11 udivlnhnr sl o pen– ,;nmento. pelo í(llll'l rl ivnga 1·n n scis– mn cnn~tnn l'<' 1l nq11r>lle esni1·itn foq– se cu pn7. ele IC'nil-a li fcllcidade ou Uíl infor tnnio? !. .. Rena tn. n 0 en,·r z. er n um1 a lma ele bronzr: r>t:••iritíl lnr ielo como 11 :;ierpont<• cio Flel<'n. ranricho•n como n mulhe r cl11 rtlrtr ()oQ Phili1'lll<'~ ele fl r>spu1111n. <lc 11in11 h p lJ('Zll in.«i– nnnnte> " 11 findn <'º"'º o ;1()0. ()nrm fixuqq,.. oih n'r .«rcniro no hr ilho ,.h ,rntq!'tirn rlnon rllr s olho;;, de.'<cohrlrin 11n1111eiln crPntnra 1·es– tig io clC1 c1·lmrs 0 11 de lagr imns occulln q, F.rnJl', ' '" ,•,-,.~t •). , 111'1~ i,,,..:-;(: n11n . r ielas. rr>P,nirln!=: !!Pio rle•t inn 1111 mesmu hu.«te, como, si no 1 ollen donde 1·i<'r 11m. tive.«.'<l'nl pns.qnrlo a ' vi~ro,;:;iilode rte um lnsecto e o bei– jo dr um colihri. ••• álber to, que niio poude de uma vez distingnll-ns t nnto ; compnnhei– r o de viugem pela primeira ver. que as vira, sentiu presa a umn daquellns ,·idas, a sua iri::idn as– pira<;üo. Vis ltava-ns como amigo dn cnsn, considcra vn u mnis vclha, o ama– "ª secretumente a mnis crcan()n. Pobre poeta, desconhccin que a declorac;iio 1·1\·11 de umu estrophe, qne 110s sne cln almn como uma scentelba brotada do cascnlho duro dns uegrns rochns do soffrimento, f nz npnixonnr mysteriosamente a todos que a om·em. O j a rdineir o. inl!;enuo a bom, n.iío n,·. l (l110Cio M Olll'/1, snbe que n agun gelicln elo regn– d rr cl:l d 1:o r1 fl,ir " :1 hr 1•y~ clnm– n luba que junto elelln cresce. A declnrn<;>iio elo 1101\·ndo entrn Lili e Allwr to pouca differençn trou xe :ls \' i~itas do poeta :\ casa. O npaixonndo noivo nns sun;; born s de ln1,er diurno escrevin nr– rJ nntr;; \'Pr;:o•. que ít noite prnm lí– rios nnte ns duns irmiis como umn rrzn ;:upnlice nnte o santua ri 0 de um crente. Qunnto.« cora<:iie;, hnter inm dc;;– cornr as;:nel nmentr no h9fej o cnllielo do nmôr, que rompin <1 ,1qu cilns P~– trophes comt> um ra io de sol de 1•pr io n 1lr,rr rt11 1· <·r~·~nliclnR'! ! As duas moçns oihnvnm-n'o di-i– tr:thidnment<', r nmo a i-nsn inr rom 0 pensumeuto vôos oppostos, lle umn r nr a as fclichlades qu irtns du fnmiliu e da ou tra parn o clese>n– ~r nn ntr oz elo i;:oJ:1mC'11ro. '!'ristes 1101\·aclos siio este.~ em que os namora dos não se f 11 !nm a sós par a se communicnr em, conío os npostolos do Cbristo, n flam– mn, 1\vidn do amür que é cupaz de Incendiar pr ofa.nos! Ha segredos ln genuos e s imples que sô uiio fazem mal úquelles que labu tam nos mesmos sentimentos pur os da un ião ele duas a lmns. *** Chegou o din do casamento. Alber to de cabcçn er guida, a f ron te espaçosa, 1\s inspira ções creudoras do talento, levnYn pelo braço n propria musu inspiradora dos seus ma is beilos versos. Lili alvn como n proprla a lma, tinha no anda r o balnm:ar dn flOr colhida entre o primeiro beijo da nlYorada e a ultima lngrimn do or– vnlho. :\l as, meu Deus, o que le,;ava ella na eabe()n, ernm r ebentos da 1 nr n.nielr n promrttedorn rins messes 1o \-er~o ou toi<;>n dos goiYOS en– regelndos do inver.no? Sô a irmã, que sorria pnr n pn– ·ecer nlegre, é que lh'o podia res– ;>onder. rn~1!'f,Dl-~'-'. fr•i 1111 1 n ,·idn (lc fn– lic'clntlcs cnimns como p:t$,;:iriu'!rns qne terf>m ninho no meio elas c:im– pinns dP.sertns, fn rejantlo n soli– <liio r111ietn. 11fastnclos rlo ch ilrear turhnlcnto <lns outr ns nves. F.m 11111 <1in, porém. em riue o sol .•e most1·11v11 n isgo ele brilho. como 11 promctter ns chun 1s tristes qnc enr lnusurnm os hnbitnntP1> clns vi– \·euda;:. chrcron f n tn JmentP (t cnsn do pa r f r,li1, n lrmii Rena ta com o mesmo brilho cll' olhar, que lhe formnrn n formosnr n d e lvnce o a scintlllne:i'io elo punhnl. · A fr licidncle é nesta ,·ieln m o cnrtn Que nem mer e(•e 11 cln!lsifi– cn1:i'lo de h011. :l l1 !! 1~ 1, ! lt Qupm tP mancl/\11. sonhador . lf.r ~ os po?mns snnto.~ d r tnn nlmu 11 1 cspiritoq rl1' rren n<;>n~ tilo clil·N ~a ~. 1 1·otndns >10 hr m t• no mui ? ! 1 A hr nn elt1 m11i11h11 í'r<'SCPll m,1!~ 1 fortc no 1·i1:o rmprr,tnclt• pr10 re- 1 ;zndo1· iu!.?1' 111111 P ,-nffocon 110 ~nu nhr :it;o ele morri' 11 pohr r fli\1• qnr elP•H hl'Orhii r a fllZl' llclO ll alcgri n do lnr. D!ns d rp<'i~ ,1 h11hit11í'~10 f r liz foi ' vnrrjadn pelo inCor tuu io: os znn– gõr-~ pntrn r nm como ahPlhns nr r – n •rsns e rouburnm tndo o pollen i••••••••w•••••••••.. ••••••-·••◄•••cw•••tc•-= .. ..,••••••www.....,.,....•••• •••••••~
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0