A Semana Julho v4 n 170
A -~LAUTA, o.violão e a serena ta, elementoR i 11- dl,:pensa,·e1s do encanto de nossas noites <lc luar. eRtão em declinio franco, ameaçntlas dr: tlesappai•eciment o. Quando eu et•a menino e nfí.o media 111-1 " " " f<Ut[lle JJci11:; . dohnwmli íl flfl n1:tiLndllti nu 1 1 id11. n em p eznvn n H con l ing ,•n cifl,; huni n n n l:I Ll n ..,,._1,.. ttmriíl fflO~l 1 0 fi tm 1 l1l.l, fül COllf4HS que 111aii- rnlh111 p rtl ' fl nl ei:;ru1· e ex altai· 1 111inf111 q11nlid11tlt! ele b1 1 fü.dlelr o. crn 111, fnlo com a i ncc l'idn-1c , u fia u- t a, o violi'io o a scronntu. · E Rac1:1 e lementos exerce ntm sempre fnn cçõe:-i distinctns, mas, visando o object h·o 1111ic ., elo primeiro filho. . . · - Não riam.• Pela flauta, pelo violão e pela se1·em11.1 che garam o namoro, o noivarlo -e 6 ca samem,1. Um violão gemebnndo, umn 'flauta · bem f;0• prada e uma garganta com algum llrio ele te.'· no1· ou tenorino, podem ser cons iclerarlos baRes ' em qne se pr.oc -urou a,ssentar a obra do " cres- 11 a ■ o nJ<. P1•auco Mai·t,rres contou a u111 amigo, i nd i::-cretamente, qne um seu collega .. 11za de p_t·o~esso especin·l e 11t il pa ra g nai·dar o cli• 11heiro com que hu de pmpa rnr o 1-Jeu t•11Rn - 111t_• 11t u. Nutla de Ban coi,: ou o p olicm, . . . i:iL!I! !lPiYfr flllGfülu, ó o. Z(!lOYil tliesom·Pirn. Ou_fro di 1t, d e u -lhe a gq a r~l111· \'Ííl~U JJOll08 de no. 000, ' novas em folllfl, n l"i111 d e que UB rue:;ntaf; niio YÍfiflOm, tilo elldo, o YQl ou a chu- VII , . , · O processo é magnifico sim, senhor·. porque o çamm·adn, qu;rndo estiver brismido, não t em cbrngem para snccai· por conta... O allligo do clt·. Frnnco a conselhou-o a to– _n!ar ~sse, exemplo como ponto de pai tida para ns~suas economi"as. . Que tal? * * * cei e multiplicae-vos." O BENSDIO~ que é o taco rla P~licia. ~ob1·aça , · Se ~o namoro, a mulher, passando ao noi- va, um dia des tes, uma porçao de re\'istas vado, a ttinge á méta do casamento, -depois ·do chegadas elo sul. primefró fil'ho, pen le ella a vergonha ele exis- . -Dozé ~1il réis es tão aqui, disse a o Abelar, tir como mãe. do que delle se a cercava. São fructos do noirn- . Autes, será i-i<licu! 0 espe1·ar à., uni canto dé' · do. Çu sta nm boccado, mas é tão delicioso a rua o apaixonado da sna metade de ct'Íra. gente agradar a quem ama! Falam ·os visinhos. falam todos . .. . ·-Não ·ha duvida, obtemperou,• risonho 0 E a _mocinha se esconde dos olhares avidos .r.i.1tro ámi ~o. eu disso já fiz muito. Hoje a s 're– oa gente, urnlt1·atarla por insomnias cons t ::tl}· :. v~st as -que comprei, torro-as aos kilos para 0 t e,- e ,·igilias rlemorn<las sobre os mysteriosos zé q11it andeirp ... lias de por lá. chegar, mo- n1 e-vens do matrimonio. 119logô.u, so1·rindo, _para o Bensimon que ficou O11\'iuilo 11111a flau ta , um violão e ·merece.ndo sentenciado a galés perpetuas ... a honn1 de uma f;erenata á s tistancia, nnm'a. - Quem é casado sabe de novidades !. .. noi k de luar, a mulher, f-e não empallid-ece <'omo a lna, hahitúa a a lma candida aoi:. con– sern:;os amo1·osoR. E vae da hi a pa rtida da véla azul das ·iJlu- s ões . . . _ . O ,·ento, qu e sopra delicado, approxima, S\1~-,. l ilmente, a e.·crnva de Adão dos portos de a– brigo na perigosa travessia. O namoro. . . o noivado. . . o casamento . . . o pr imeii-o filho ... a p1·imeira desyeutura ele c·abello bra nco . .. e a morte, afinal,· onde tudo ::!e destróe. Subsist em, entã.o, a flauta, o violão e o luar, oi:, ti-es poderosos elementos, na triste affirma– tiva ele que nasceram p a ra servir a um sorriso e a uma piscadella cl'ôlho por honra da t ra– rlic~ão que o passmlo léga ao presente e est e ga– rante, integra, µo futuro, tal circulo vicioso dos mais perigosos . .. * * * O DIA todo de ter ça-feira ultima, mlle., que é . 1.1,_ma jiial'lis ta... rrnito amavel, passou-o bas– tánte amúada. Chegára vapor do norte e cartas, ansiosamente e~p~ ·iuJas, ele pessoa mu.ito sua suspirada , ti– nham pela p1'imeira Yez falhado. J{t o peit o de <lemoiseUe es t ava sob a inva– são cruel do ciume e, por isso, t entou logo a gent il patricia disfarçar a cont ra riedade que a a cabrunha: passa as tardes no piano, a to– car, a tocar . . . Comqnanto a ssim demonstre que poRsúe real merito no dedilhar elo t eclado, a mu~ica lhe é deficiente pa ra a bafar O que vae 11a ·al ma da tleliciosa. creatura . H a dias resolveu dsita.r cer t a amiguinha– " por quem ele sancl,Hles já morria"- e, d ôce J'ea lirl:-ide, nes,m ,·is itn. encouti-n ce1·b1 pe8soa.,qi,.
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