A Semana Julho v4 n 170
E . 0 brado Ingente, que ergue n humnujdnde lnteirn, uo sccna– rlo do mundo, on<lc á .vorí hl t , .. 11.1u.:> os cntes rucionnes, todns us ch1sa<>; , estados, condi~ões, etlndes, do;;de os unnos juvenis uté · u madure' z3, uté a iJnge,•idadc, • eutregam-se: no· nf,1n dn vida •numa f,cbre· candente, ln• ccasnutc, pr; digiosn e tenaz J.. . T.rn· bulho! Eis n machinn sobernnn, que, f oi dos tempos idos, e •1ue ulndn o é dos tempos modenios, n mover e u c'.-ilctr isur as massas po11ulnres, ns cumbdas .s Jclues, numa lidn glor io&a, proclnmnm e bcmdlzeru a ·• importnncla exrruordlnn.rla d 0 trnbnlh,J humano! J::ru si lnc!Oc e!le questões bc~ c~m– plcxns, que r o encurernos no ponto de ,·lstn mntc rlnl, quer 110 ponto de vis– ta moral, q1:c r 110 IJOJlt J ele l 'lr.tn sn– cinl, qn<•r 110 1)01110 tlc ,·!,ta intclle– c ru:t!, <111t:r tu, J)outo de vis t •t religio– so. E !)ar:t I.Jcm cJmpt'<lhcndcr u nn tu– t czn, n. mlssilo e os ~cus rl'."5Ultn•J s não hn fugir II e3tcs pontos de ,•istn. O trabalho mntcri!ll é e, .predicado do'' honiem, consldcrudo nu s'un na tlrre– za physlcu, no sen o.tgnnism 0 c<>"l'J)o– r co ;· e bem como um• mechanismo. pre– clsq é!l'tnr· em movimen to, com· todas as suas molas e J)eças em estado <le pcrfelçüo, n'sslm tambem O C\'.lrJ;lo b'IJ. mano, precisa mol'er-se, . d nr- vldll· llClo: movimento n toilos os seus , orgüos, e, (' d ls t incto c .:,valhe i r o sr. J . D ia s P aes, m cmbxu.p_x:Q.~ emi nente do comme rcio d e s ta p 1·aça, que esta, 1,1,·e i,ena t ement e , a' testa d o cor.su lado de Portugal que nilo cança e que dignl'flca todos os homens e todas a s raças ! Haverâ 11or ahi -alguem, que nüo c:;:perlmente no f undo da alma a slgni• ficuçiio, as vantagens, os admlruvels effeitos, 08 prodlglo, d'estn entidude a que se dll O bello u<-me d e-trabn· lho? ! Nos fastos da historia, dos grandes economist a~, d os estadistas de renome, nor illaerepo.nela, todos a nos HvroR nas obras sem a mc,- umn vo2 quanto maior fOr este movimento, tan• to maior serll a estabiUdadé, à-• rollus• tez e a porfolçãO da({uom,s orgit<1s. Quo li a saude, senilo a perfelcuo do orgnnl~mo humano ? Ora, do trab'a– mo ,physlco ê que resltltllm multas vezes tiío gr,u,dcs ·vantngêus; e u nrt<:, e a rud ust rla não dlspeusum 0 csforç, ma teria! d 0 homem, puru a l– cançar os seus elevados destluos. Considerado uo ponto do vista m0 • ra l, o trabalho cresce a inda mais nos n, ssos humildes con~ltos. _ ~~l!!, nilq bn duvida nenhuma ae::qtrG~ o-.;-bomom trabnpín dor nil!l J;lõdê o de.tinr : d(p ser um cidadão morlgerndo, !ller unt~ w us s lmilhantos, per ante a fam11Ja· e · pe– ra nte a socleOtidê. No f im do1 ilia, cançado da labuta pela vida, r ecolh~– se no ln-r sem ns preoccuJ)nções dos divertimentos profanos e menos ho· ncstos ; vac goznr no selo d n familia tio doce dcs-cnnço e dn doce pnz, c 1 ue süo rescrvndns nos que sabem ganhar o 1iiío. com o. suor de. seu: rosto, e com a coni;clc1icla· t r a11qullll1•.'dê: haver cum– prido. .um . devera a um1-mesmo tempo· dlv'lu 0 ,. e humano.! Úl\/lno:! p·orque · ()llDlrdlr Deus fez o homelJ),: dlz:.n .Blb11n,.não' fõl pnra 11~r– snr o, tempo, ;;em occunn,;,io, mo: ;1.,ri que se exercitasse nn vida bborlosn, que attr!le d 0 céo a proteci:iío e ns ben~los d h•inns. Humano! 11orquc, entro· os homens, nas tumUlas, na sociedade, 11,1il.1 m.,i~ · roprovnv-el do que um vndio, um etcr-. no despreoccupnilo, Indigno de Deus e dos h omens ! Quan tos mendigos por nhl além,. que assim flcnrnm, porque nunca souberam. cum'!)rlr n lei do tra – balho?! O homem actlvo, laborioso, vi– ve e· snbe viver em qualquer tcrr.i, cm quMquer pnrte do mundo ; porq ,. conlJ(lgulu' lcYnr· o • molhor thesouro, que é o. nntor no trnbnlho•! Que seria de uma s·~cic<lnde com– posta de cldndílos luactlvos, ociosos, dcsldlosos, sem a noçào d n lu~tn pela. vidn, sem. a respon snbllldnde do Quanto deve a si·. •proprlo e li collectl– vitlnde? fút ei,;ectllu1lme11tc fa1nn<lo, quem n':l<f Vê 110-tra·balh'o--a alma do sa· ber,. a. mola r eal da sclencla ? O tr. 1- hnlh0 mental se traduz pelo estudo ; ~ estudo é o trabalho do cs1lrlta ; e as linç-0'~. onile mnls avultam os Jntc'lc• étuacs~ silo ns que mais se lmpõl'Dl tis demais rrni:ões. Admiremos os gc– nlos, typos modelares do labor ment.1I, os seus grandes lnven Ns nhl estilo pa• i.:a a ttestnr' o afinco com que. estuda• vam, a tenacidade, o esplrlto. r~m q ue procuravnm ~:tamlnnr a ràziio das coisas, pn.rn depois do ta rem o mun– da com as marn\'llhosns creacões q ue nssombrnm o mesmo' mundo. • Mesmo <lil1 f ace da r eilgião, o traba– lho se dlgniflcn como um principio sa lutar. Pois, n todos os que gunhuw o pão com seu suor, a toilos os que gas– tan.1 ns energias do esplrlto, do cor– po, tl1 nlluu e d,) cornçiío no com1irl– me11to doR seus uriluos deveres quer no º st udo dns sclenelus e do snb~r hu.' ma no ,guor nos luborcs r udes do prole– tnrlo, ou do lavrador, ou do Indust ria'! devem estar convencidos de que Ili il~ c~o bilo de cnhl·r sobre si ben,:Ms fe– c11ndns e sulvudoras ! . .. Andrad e :Pin hei ro - --- *- .. ··· -· Papel de cores, muit isslmn leve e p ro prins paro. as festas de J unho, tem colJossal · sonirnento '• A Semana " .tq1v. 7 dii Setembro' .aa ,
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