A Semana Julho v4 n 170
,-:;;::=========== =======~=--===-=-------,;,.....,,.,;::- ;..:'··· .-. .. "lf.luP.!l.:.9ft: !C@?' =-====.==-===.=::...:::====:::=:.;~ i • ~, 1 '~{ :; P A~ nnsso ill1~_:lro c~ll;,bnr~~!Ur !l_r: Osc ,r do Carvn ,~I f,j'l,p(}, tf{ft,,(t{Z/, ~ . f~;lcj:ad,,s lnt~llccluac; ala~oanos, conterrnncos da9µ~Ue . / , / ,.;,_ ..: lho conria,no, e-la pagina do apreciada~ prodµcções dcj •,# d1sl111cto medico, quo as c,cvlhcrá para enlcro do,-iiQs• 'i!i l;\.>.. sos leilorcs. · ' ---- ~~ - . O DESTINO DA FOLHA·... N ÃO sei bem o que. s€1nt: de-.rntc d·a. sua crubeça_ .grega, em1i:1s· · tada de ca-lx:llos loires e <los seus olhos .ffimae.clda_mente 11z'Ues. . dessa· nuance clar,:i de agua ma ri· n:ha. .Mas. sei __que o seu n '.lr:z phi'l-111· tro'pico qu-!ls i illllp,erc:eptlvdnrnn'.e se : voltava, num gesto mlt:<vo <l<'. p~r12>pi– ca,'cia cf~minina e apguta. e se. q·uc a SUi'.! boc'ca carnos., e: ~-ermeJ1ha • como vermelhà r osa lnf.lorad ·1, tJi· nba .U_!]la_ ruld0'9a e:.ipro,s1o de ju· venilid•,.d'e ... E da su-11 -bo·cca e doo seus Gllhos ·moventes, rpal•pitavam· .ri-timos de luz, r esll'hiam fl -gulhns de V<'.·1-trurG– sns scinti11-n!;ões doirnêln,s... IE ,fi,we:·me mudo . e silen.te fi· quei·me, d<19.n1:e d elfo. n 1 1'eel":e r:i· sea do sa_Eio_de 1·ll~oi.atura. ,O meu n.migo -apre.,entát'..·m<>. num ·gesto cm:<)ial dfl infinita cc-n· fiall!;.it. Tcrn'f1mo-ncs intimo;,. E noites multas c,u vol-tára ç 0 $.tlão cl'es-sa • r oS11cea •flo·r a e caTne. Ha1ria, n.1 · no:vn do nreu amigo, uma· a-dora~,el eX']Jrmsão de coc:s· s ocloraYeis... Quando 1'11-11'1".l clil'-~e– la QU<'. havia ca'Clell'::b de semi-tens su)p-er pflirando pela-s n os;ias e lma"S... IIll um a r nlitrui~ta. n'e_;nnte e ·re– ·tn•i,Tihtivo prendava O ~ pir ito ir· r equieto aess.a 1·u:clos-a prim'.wera de -seiva. Não beui· parecia mnl-h<»r. iNn for· 91 da hilpotiJ.1ei;,e a r evestin tima a-p· pa 1-c11•cia tle ipe1•i;,pectiva t<1m1e . eJ'I· gic gr eia a'bert.n numa ·ti-.111s !ção d e iuz e de, Sf'ipfa. íE nCIS cahellos cor initinno~ ·hnvi 1 u luz loir.n in$11):r,1dc,r,1 d·.t-'3 emo!;&:< lmme-ns.:s. ,~~' A JAYME D' ALTAViLLA F.ic11ra·me como uma nota de es· tio a delicia auditiva, o tom meta· lisaao da mia voz, quando el'l".l r e· petia o meu nome no 1'a~1go circulo tlo seu salão r os'.ldo. .. Er., umn• Tll!PM'iga a lacre, de jo· Yi·.1lissima oommun:cativ.n 1bonclade e de crudellsslma implacnvel ex-ces· s i\n, ekgnncln zombeteira. Nos seus olhos• permunentementc inrondldcs <le ,sol e 11lngndcs de •agua mnrin1la. h'~•via uma suprema revel~!;iio, o. ·bol'l.1olet~ar d e um ge– nio 'COmburldo. Linda c. 1trefegn ! . o -pr :'<:"hosn <'• fascmadoTa ! Aclora•Yel e 1·aluvel !· . R e-s.1hin elo 'Cnsulo · llri·al elo sel,IS qtrntorze unnos com a ,pompa nle· gc,rica do ,seoulo XIV ..• , ·conicha 1:1:ne• .s:-: ·m1.treabri-a, espoutar <le pe· rol'n i-os,.dn, co-rintinna per o'III ,pro– vcr:nd o-rn·, tleli-ciosn:. flor de mu· lhe:r ... Perol·a eom alma de •borboleta.• • Bo1bo:leta qu<1 é ••,bou'(JU(':t de mys· terios ,s 1rlltraçõe3 iunn.elas .. . . E Lucin era a canç:ío do meu amigo. Casaram-se... Qu,~:ndo O -verão carioca pr!nci· piârn O 1111110 p 3 ss nt1o, uma manl1ií agua;elou·me uma:J surpresa t r:s tcl Foi· mn Petropolis. E ,que su1'J}_resa ! ,Era Wci•a !... Trazia junto .no selo um tmibl· !hão de r os.: s humidas e ifrc-scas or·· vai'hn<las do sonho d a: madru;rnda ... -Lu'Cin! -O..v.alcnn tl ! F.. 'Como oru,tr'ora, as dun,s syla· . bns ao meu nome -canta r-11m no a r. numn oonoonnnria melioflna. Era ..... ~ aque1Ia mosma ex-pressão bonita de s ua •boccn scml_·fecha_da. Tlnh,,'l o _mesmo ar e a mc,smn ba1· la<lora_eleganciia. -,o 1R-a,pl111el? -Como que a su'a-Imn <1ntrechocll.· i·n-se num descon·certo 1'r,1•grnnte. Mas como os meus o-Johos _ir..,.,_os nos seus, f ossem uma dem<ir:td.1 ln· ,terrognçiio, e o si.lerrcio exi-glS&-:>: e'?· tre 116s d ois a historia. um do ou· -tro. o silendo •persis teute e C6Ill!'.l• ,gaa or que exigi'. con hn,s dos dissn· lbores e das akgria~ 1·ivida!'l e :gno– l'Rdns pelo vela rio da dlt:"ta nci.a, d entro da arusencia, nlla,. com o seu gesto de ,incorruptlvc-1 elegnncla, lbalb-uclou CCl'l',rndo as ;petn'lfls- elo rosto c_om um sol <l'e sangue: .. .•Eu soi !. . . Sc-par amo,nos.. : Sou tifo infeliz, -tão d·esgra<:ada !. ;-. E eu me contristei, ele, n -quella man•hã de sonl10 Jhe ,ter ab11l,ado a 1rlma com 11 <1vc,cn!;;Io d o peu iufor· ,tunio. !A •Jüstorla del111, ·el'a -aquella_. 111• conica, degunte e" .sempre dolra<:Ia, O meu amigo, _o Raiph'!l<1l, quéin sntbe que cardos · J1he e9Ptc1Çam o coração ·t::lmbem jovial ainda? ... . N-a luz s uave d os seus olhos vc!l'· des. calmos olhos V{',rd(,s .de. ip,gl'.!Zn, hn•via .a sua historia_, a eteitia ilii13· •tc,rla de IDva) :krid·n 'c1o ipecea_dó, clesigraçaao e •suggest:on nnfo 'IJ{'lcc~– do da .serpente blb.licn, que c01wc,.rte eymbQllos e,m lamaç.aes e as enrtreg,a 110 mundo, rolando ao repudio no mesmo apagado. 'destino_d as if~l·b:!la, c.1•hldas ... D e H o lla.nda Cava.lc~t:1· e t - d • •t Osmais finos, os m·a is artísticos, e de preços modicos , são ar oes :e ,VlSt a preparados nns Offíc_in~s Grnphicns d'LlEMANA ,Trav. 7 .de Setembro, 33 Telephone, 278 - Pará , , AI
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0