A Semana Julho v4 n 170
J FE~[Z ÇQN$QRCIO 11 INDA me (embro das m_a11has f'elizes ti!! mi11lw vitla ~ 710 alvorecer da existe11cia. O m·,·ebol pttrpttreava o hodsonte -,m111 phantaslico engaste IÍ .rnphim tremula do ceu pat,·iarc[ial; O sen~iàl da areilL branca, que ma1·gi11av11 0 g,·ande rio- (~a mi11ha te:m. me evoc~va os ~onho~. du (11- /ll?'O. 1111 passagem .-aRul:t da~ azul-mas aguas d aquelle mr,jes/oso To_ca11/i11s, que foi a nos.~a genesi e o nosso m·.1/s· pice. Quando me ,krnp• po,·eceu o caó•ínho m~– tel'IIO Sltl'{/Í!l me a Cal'I • eia ela ielola/1·adc1 esposa e, ryuosi i11s/011/aneamen– te, t1S cabeças _loul'as elos meus filhos, 'JUe comecei a beiju1·, uma a uma, como espe1·a11çosas Cl'//Sll' lí-lns, q 11e o sol devuia 11 ,n cliâ ab,.;,- uo gozo do 11 ec/Ür elas flo·,·es, nas maduras vindimas da minha velhia. Só Deus sr1be quantas illusijes e clesalen/o.; ce1·· coi·am a erluçaçúo da • q11ell/ls ç1·ea11ços. A pitalidade .,-011bou• fites 0 ,. affag'?s materno.~. e,nqucl'tlo a ma is idosu e1tlN[JUva o co1·aç1io u 11111 mancebo que, de Jo– elhos 11 ., altnr, j111•a,·a tlm·-lhe a '(elicitlwlc iu• teira~11u vi1l11. l'oiwo . t,:-mpo depoi.~, irradiou-se•me o lc11·, r.0111 0 appariçáo de outro r.mjo que l/ies se1·vitt de mãe 110 cul'lo lcipso· de um an110, o tempo p1·.tci~o po 1 ·o. lhes dar 1110.is u111 ;,,,, 1 a 0 e ,, 111i11J a so!u/11- cle pere1111e ele [er penli• cio mais ,uma 'umig,i. ' e1/ misericordia pam os fillt!Js e para a i:~posa, os macha– dos do destino co11ti1111a,·am 11 le11lta1•-me o 11'011co, na fflria cruel de me ln11ça,• po,· 1-en·a •. E,·as tu. minha ado•·aci<L Zita, co·n as tuas mdos delicadas e fi11as, que cn11ti11has os algozes que teimavam em rleixm•-fo ao clesalwi_qo.' Sen• tal!as·te a meu lado e, ,w c/1 çw·a filial de uma tliscipulo, eserevias ns meus sonhos, ar.o,iselhondq·me a te,- firmeza 110 fu /111'0. como os passm·os altivos cantam pela rnmogem cio cal'uol/10, prestes a de,.ruir co:'' o machado ad11erso. lJem cedo comecei a cnmp1·e/,e11du• que jcí /e clis/ro/,i(ls nas nossas lei/111•a.~: o II mol' i: como a ahellrn suhtil q1ie se infrnmel/e pel11., 71rlnlns · rias (ld1·es. o lhes levn1' n perfume e o mel pnl'a lugo,-es tatue; rlisla11tes. A i•icla. minl,11 filha. ,i isso ,~,r.\ n n e ninguem /em di1·,•ilo o se1·1•ir rle oh.,loc11lo ,:.~ frli6d11clc.•, g11r se atrn/11,m. 110 mn · 9111•/is-mo /P'Ofl>•io rlrr es· pecie. Tos/e nnil-n e hem comr,i·eJ.e111li romo .M/iio.,·· c111·re.epn111'er ú r-fT •r'tM· siclacle cle.,·.~e moçn. f/ 11n · s i cio mr.sma irlrlflil q11e cr , .,,,• ,. ,. 11 ja ca IJPç,i /01 1·a 1.,0,/in ,te caso,· per feil<t·nr11le com o.,. lt-11., cabellvs cnsta11 1 1n,· 1ir, .,v7 >'ema he111c,ve11lll· ra11ça rio m!Jslico icleol da nossa fomilicc. O tleslino tem dessas ,,egaça~ aos .que e.~pe1·u111 ubel'e colhei/d c/a,_se111e11- Luciano, melg o e encal),tad or filh inh'> do n osso o.ffectu– oso collega A lc ides Santos, director d 'A S EJvt.A N A , e que amunha ve sur gir um novo _anno de alegre exlstencin. Quando chrpo11 esse clirr feliz, pe1·cebi no lo1·• 1,elinho elos co11vidados infimos que n 1/1 t,-o poe beijav,, o filho e e, ti, co,r.o 71·eciosa c/a,!ii•,; , qu~ De.is t,·,e cloa,·a. p111·~1. / J fozer uerduqei· rame11te fl'li::.; pe1·cél,i q1ce e,. mtle cio 11oivo te falava uum tom nngeli– . co, que mais pai•ecia a; . 1 . ctti•lttdoso.menlé e11li'e9ue ao solo. /rtl'a ao . . . 0 éci•an ria minha e:r.1sle11c1<1 co1111·,01t entao a escu.-ecer . 'P./"· 11 ~c1tlo sauduso ct ,/esahu/0,11· as fl1Ji-es que e11 CO HO l(J1l c.;I ' ~ ' · . . • levantadas pal'a o .wl. bvlao ele om·o na am· J 1 11(10 .VW , . ( l' 1 . ili ·enta ,ta mi11lta 1101/e· e er,1t1. 1-' u ao e " 1 .,. 11 ,.e q11e,11 manr/011 esse oun·o arclwn- F · D us nesse 1 ~ " . ot ,e. · - · ·ei·vic(o de ampa,·o e· commigo reparte as Jº que me tem s . · I • ~ 1 los a quem esta st.r11mc o de mãe. doçul'as a esses o, P tl ' . • 1 - . . 1 ·a nal'i,r fro1uleJt111le, a s1q,J. l<'ar. ao 11,,He 9,9a11tesca, 'e 1 1 ~ .. s~wlosa loacla tia ve~·dadfil'a voz ela n.inhq adoi•ac/a mde, T,'.1hmno·110s. conh.er.ic/o C>'eanços eu e e/la e, nos nossos b1·111qu.edos. rnfant,s. jamais arlivi11hm·iamos que. os nosso~ filhos se v,esse111 amar /imto, ele modo a consliiuii·em nova familia, onde os nosso~ nomes lhl!s exalçassem O e!ipÍt'i'to alt!.o e1·91ti111e11lo ele um ul(ar, elo qual ·nós pr,iprios· viess/ mos a ser as divindades. Os.ninhos elos pa8saros aleg1·ês fil~!nen/o.s dgs .a1·Mres a!f(iga~ e, sdo sempre fqitos do.y qiiem .sabe, nijç_g-?zam .
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