A Semana Julho v4 n 170

A SEMAN_. @@®@@®@~@®@ riga, mexia1;11 assustadoramen- ros de polYora secca, os esta– ~ · l~ te as mand1bulas, arrancando los de um chicote, a fascina– f A saena do paste }.:. elegai_:!te~_ l;\:'!tiojlos á.s m~ças. ção do olhar dominador, e o 1 · · · -- ----'lS' -· ··-As cobras -s 1lvãva.m como:~na l>ic~o se deita rn, docil como ®®~~~~®®@@ floresta virgem. Os cai~ellos- crcança - medl'osa. Sobre as ·· · não deixavam o seu ar mui cos tas da. fera sentava-se a se- .:,~_:A:_;7;.-~~i:!E_G.A.Oá 'da -ménagcrie re- estupido, e as girafas estica- 11hora. a puxar alg11ri1_a,s bafo- ;. · volúéioúõ'u_ por co1~1pleto a rnlh \ltn pescoção. O leão, radas d'e t}!9 cigàrrilho per– pequena cidade. };11111:fl os 9uan_do rugia, .fazia tr(;lmer fumado, deante do publico .patrtotas. Jocaes tinhrt1H Yi!,to até os coroncis da gua!·da na- que. se babava de admira~ão. . ,.,, t i ~,~.~lif{- ·collecção de l,khp~- cional. . . . Em dado·· momento, à · be- ,. , .êó':õH~s' ou ferozrs. Mi11·111·~s _ ~ suprasumo qa festa foi a roina se erguia, forçando o • veidadeiros, g:irafa!:lJ,11'}1,henfr.; ?omadora que, ~esd.;.. mu_itos leão a se erguer tambem. Su r.– <!ai I jacarés ~le flao 1 'H·1•:~-=- ú111s. · annos, subjugava; ~tres ·-vezes· cessivamente o animal firma– iril'ifudos na p~ffii3:t1r; 1:m11l.'"l'l'..-·_: pór ·serrianã, ·a féfücidã de •db · ,.à-_s~ sobre os quatro pés, e– genuinos do deserto, mn Plê-- leão, º?rigando-o a acto~ me•· ·quilibrava-se ·no trazeiro, co– phan te legitimo, cob1as reaPs nos ~li g u os da qualidade mo um cacho'1·rinho de salão, ou de molas, e um leão li:.i!<1&n• de rei do deserto. O que admi- e recurvava no ar as patas ui- . t e anemico. i·a nisto é que, desde o tempo anteiras, mettido a mimoso. As 'i;epresentações foraiu "j:ire-_ Assim ficava. até que a doma- cedidas de reclames a qüe, dora se approxirnasse com um sem exageração, , 9._µalificare- pastel entre os labios. E o rei m,os: de yankees: um artigo, dôil ·· : anim'aes, devagar, com ~ifr:j-pdma da rhetorica regi• muito geito, sem .Jhovimentos 01ià l ; homens sandwiches; pa- abrutalhados, agai•i:ava com lllaços em burros com a cara · os dentes o dôce a que, de um ,·irada do lado da cauda do a- gol pe, precipitava nas profun- nimal ; ca rtazes e boletins ; dezas elo bucho. Feito o que, pm;sei 0 ,de a lgumas feras; fi- a fora tornava a 0 seu lugar, 11almente, concerto pelos qua- est!)irdia- e no chão emquan- tro ins trumentistas do circo. to que, aos lentos recuos, a . A publicidade é a alma do domadora sabia da jaula, sob negocio, dizem os americanos uma clrnrn de flores e numa contrariamente aos antigos tempestade de applausos. que punham no silencio e no Aquillo, s im, senhor, t, que segredo a tal alma do nego- -era <·oragem ! cio. A i-:cena foi muito aprecia- A primeira representação o c oronel A p ollina rio More ira , tla Ullla, menos duas, pouco t he t fo ·a ... ·e] digno direct o r d a F azenda Pu- t d t e,·e uma enc n e rm1 «V . bllca do Esto d o e noss o illus tre res, e 11a a qua ro vezes. As archibancadas estra1eja - collaborador, que hoje c ompte- Com a repet i~ão <la hif:,toria, tu a nnos rnro ao peso do publico. E m o publico enjoou e o cireo ar- casa, apenas tinham ficado os em que o clomavam, a f era · cou co111 -a dôr da imJJopulari- a l eijados e os ladrões : estes ainda tinha foros de indoma- dade. Era preciso rea nimar aproveitando a ausencia <los vel. aquillo, com uma novidade ca- donos, e aqnelles pregados na A domaclora era uma heroi- paz tle excitar o torpor elo cama pela enfermidade. O cli- 11a de for1uas possantes, for- porn. nheiro não foi roubado, por - rnosa sob o sen gorro cheio de ~o tlia seguinte foi publi- que o espectaculo valia a pe- galõ'es, 110 seu dolma n brilhan- cado O seguint e aviso: " O cil'– na: foi essa a ,opinião geral, t e de alamat·es, no seu collete " co tern um conto ao dispôr combatida. apenas por alguns azul-celest e, dentro de sua cal- "do citlatlão que se atl'ever a espíritos que Pª?e<:_iam da ma- i:a ,·e1·1nE>l ha fü;t racla ele ouro, renovar a scena do pastel. " nia da contrarli cçao, ou que, e coru as suas botas <í ecuyé- Todos leram e ficaram ancio- ruostrm1clo-'6e diffi e'eis, julgn- 1·e. sos. Nasceu o temor ele que, vam provar uma ~erta superi- Quando p-enet rava na jau- dentro do seio da cidade não 1 . ' ol'idade. . a, o leão a recebia em pé, fre- surgisse um destemido para A pequenada nu. Jas car e- mente, de juba erti<:,ada, <le apanhar a luva . tas dos monos, age1s ~a a~e deutes á mostra, e soltando a- O receio foi de ponca dura– ou s ciencia do trapez10. s quelle urro que até aos coro- ela, pois, nos principaes l ogra- jaca rés, movidos por h~men~ neis infundia pavor. donros, appareceu esta res- qn r i::e Ihe oceu Jtani m na bai · TTm gl'ito i mperio:-:o, ti ois ti- posta : " O íl bn ixo-nssignn<lo a- l 1 -l

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