A Semana Julho v4 n 170
Gtnniuersarios DR. JoÃo CoELH0-Este distincto paraense festeja hóje o sell anniversario nat alicio. Devemos-lhe muitos serviços, quándo na go– vernança do Estado, dos quaes avulta a extin– cção radical da febre amarella, terrível mal com– batido pela sabedoria scientifica de Üs\valdo Cruz. Só ess·e· trabalho, obra· de e;. eexc.. v.ale p·ela henemerencia do non1~'-illustre do dr. Coelho. ..:: A senhora.'Li°ndà"CarêÍoso, e~posa ·ao· gr.nérn.1 J oa - qnºim Tgrio.cio Baptista" Cardoso, ex coin1nandante da 7 ~ ílPo-ião Militar. . • •· O dr. Rugo Leão. ,. -A o-raciosa senhotinhu. Ode'te Velhote. fi !h t do· sr. A .' Velliote· e· estuãiéis11 a"lumnil dà Escola ~ orm1I. -A" distihcta· se,,ho ra A ntonietta da Ga,na: "Malcher Godevilla. con~ ~orte do sr. Alfredo Co· devilla. E' a nossa conterra– nea hlilhante pin11i-ta e est á ausente do Pará. Amanlzã: a gentil Maria Nathercia, fi– lha do nosso distin· ticto confrade dr. Ray– mundo Trindade, re• dactor ca· «Folha do Nono> e conceituado a ivogado no fôro d <:: Belém. Maria Nathercia constitue o enle\'o mais caro ao cora-. ção daquelle nosso presado colla borador e de sua extremosa consorte. a digna se· uhora G '.yceria Cai· do:;o Trindade. Sequnda -feira (11) : a ~e,;horn. Jesnina Ran– gel BorhoremR, ,-,s posa do dr Angu~to Borbo– remo, professor da Fa– culda de de Direito e se.– nador ao Congresso ·do E stado. ciano Cardoso, nosso antigo confrade de imprensa. Quinta-feira (14): Doris, filha do nosso illustre col– laborador dr. Augusto ~[eira•; • • o Vieram do Rio••• Assim uma flor alacre, de luz e brilho, romo de belle;m e graça, a sala de espera do cinema Olympin, em ondas de murmurios e cicios, em efflnvios de sorrisoR e dinlogos amenos scintillava, es· plendia. uma noite destas. A elegante e culta ~ocieda– de.beleu,ense parn ali affluiru, como sempre, e, anciosa, a·guardava se findasse a primeira sessão. que devia ir a mais de meio. Anciosos, talvez ·nem todos estivessem .., visto como a mór parte dos espeçtadores qne lá se vêem, uo que- :e nota, ama de preferencia aqoellas conversas da ante-sala, onde os comme ntarios gruciosos e finos se mutunm de labio a labio; e onde, principalmente, os galanteios. botões entreabertos <lo namoro em inicio, aromatizam, inneoizom o mai:; duro e arido coração. • 'l'udo alli era a legria, ent.retenimento, pa~sa· tempo. .. mus, infeliz· mentf', deve de h«ver ,-empre, um desmanr.ha · praz,, r, nos acto~, nos occnrrencias da vida hu· mana. • . E assim foi, áquella noite. no nosso primeiro salão cinema· tng--a phico. Bem em frente no "'rnnrle espe· lho que falg.:.rava á mui· ta luz dos cnndelabrc.s e ó. luz ainda mai:;: belln e intensa dos olhns ne– gros e vi vidos das ~os– sas patricias, nchnvnm· se dois mancebos acom· panhados de uma gP11 • tilissi1J>n senhoritn. HN1111 de {órn. o que se deprehendia de suas pa– lavra,-, cujo som propo· s itadame nte se alteiava, afim de qne toJos ouvis– sem, ás clurus, que do Rio haviam vindo, qne eram cousa mais fina, mais educada, mais ci– vi. isada.. . Os dois man– cebos, sobret,udo,-que a moçu, ao e uvez, ern sim pies, sympathica ao PX· tremo. E tanto o era, que pedia a Deu~ termi– nasse logo a sessão, sem duvida para se )ivror dos olhos em cardume que a contémplavarn tl que, assim, a enleiavam, a envergonhavam.•• -O d1·. José Severi· a.nó Lope3 de' Queirnz, promot;or publico da co– rn nrca de 13ra.ga.nça_ e · Xr,rictndô, ·gdr~nlh filho tio nôsssó prê§µd/J· collabórt1clé•· -:-Qnal_, diss~-lhe ofi- hótÓ ·.. h · -1· -- , . · · •, . . . dos rapazes; é melhor P 1ra:p lco ene/tle-rorottel Jolles Heskel/1. · qoêmos por aqui... Lâ . moço m1;1ito. conhecido no no-so mP10. - Térça-(eira (12):: ó s_r• ~eo H. Pi~kêrell,· ·có'nsdt dós E!>tâdõs u nilos da A m~ru~a do Norte. Ouarta 7 fei~a ( 1_3): à _for_mosa senhorinha Luéy OI -· . pres::ida tilha .:lo 1}lastre desembargãdor 1ve1ra, . . .- . • . , t-T poleãó de Olivei~a. . ', -. s-~, ·- ,·,, ,,.. ª . . 1 ànniversar1anté e encantador _ brna- A gcnt1 _ . , .. d,;rie. . . . d nossa soc1e '"' . . "lh .. ·,..~. ..... . mento a 1 Victoria Cardoso, n a do st>. ffohit- ·- A senhorln 111, dentro, é pt:ovn\·e l te· nhamos de permanecer ern pé, porque as familias desta terra, vêm para o cineml\ ás sete horas e só se retiram ~s onz~ e meio, depois tle haverem _assistido a tods~ as :;;o~sões... E riü-se, alto. inais &companheiro, pera pi:3· varem que eram do Rio, de i:im centro arfstocratico, chie, $ 1 111rl, up to dalé, .. Entretanto, e$qne.:eram-se da bôa educaçã-0, qnt pa· . rece; _a~aodo_na~am no Rio, em chavenas do tal eh_ edte– gante, gas cmi:o, qllo se olvidàram de tomar, qnaú 0 ' creanças-:·.. .::.ãN-A11Dõ. · •
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