A Semana Julho v4 n 170
A SEMANA · Do meu Jardim envollo em sombras Ao FRANcrsco GA(vAo Cirandam folhas .. . Meu · Jardim, sombrio e triste, do levante ao sol-pôr, dia" ..e 1ioite,-: iü-lvez; · . des_q<i lltá a . G(lbelleira .dos rebentos, . despetala-sr;, . m'!J,rcha. . . Ouiomnal viuvez . . . Luare_s de adeus! A alma de cada 'flôr era de po1:.cellana ! I-Ioje é uma urna triste, sarcoplw.r;os luctu.lenios /. .. · E é li laz, ~-oxo-ne_qro, de amethysto, a nlnw a ~zdrajO.';(I, e solitar-irt do Jnrdi111. ]{as aléas sem luz, ·u 11w Visão de artista, ca·rdanrlo 1ww orio zwnsrt em mim. S! ;mbul:i.sa n V-inv ez desolada esta ,Sorn 'Jro, este Al_qnem . . . Tem olhei ros violetas para o cnlto da Smtdade de A lg?tem ! · este Vulto I Q,ue Jardim de e.~flendures lmbylún-icos ! Ao l·1wr, _jaspeo corpo de hury !. .. • Branco, aljofrado, em, .r;uttulas de opalas, com palmei ras .que são co1,w pilares .i onico_s, e cysnes alvos, gondolando em alas J Mas o im;erno · da Sombra, a nevar tr~va e crepes deu-lhe mn ar de planície entre as boreâes steppe; ! Apenas, sob os pampanos, dormente, a Agu.a ·dos lagos, - gêlo azúl, - reflecte o céo, lacrim.a, entresorri, à alma estanque dos panianos ao coração. frio ele um pa'U,l !.. .. E nós, presas_- as 111ào.,;;, quaes do·is noivo,<; emb·uça_rlos ná sombra do .Tard'im, synibolysamos a lyrica l e,q_e1idct de um idyllio de amor que foi assi1~ / Cirandàm f olltas pelo 1ne-u Jardim . .. de tenda . J .. l
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0