A Semana Julho v4 n 170

Mão...• . ... . ...Lima.. ....• . .5.õ0 Defeza. . .. .. . ...F rancelisio . . . 6.55 «Bola»... ..... .. Pamplona . ... 5.5fi Tiro de canto ...Lulú ... .. ... . 5.57 Defeza . .• ....... João . . . . . . . . 6.3 Falta...........Ratinho , ..... 6.B Mão ..... .. ..... Suisso........ 6.9 F óra de jogo. . . Leoncio . . . . .. f-i. 11 Defeza.... . ..... João .. .. ..... 6.12 Tiro de canto.... Mamede . . .... 6.1 3 Fin al .... . .. . .. . ......... . . . . 6.15 R EMO. •..•• •• • • •.• PAYSANDÚ.,, •••. , ,. 1 bóia Ü 4 IPAYSA~DÚ. 2 bóias Resultado final I RBMO ••••• 1 « Jairo. ---***·--– ~;1%)~~01%)8~~~ 1%)1%)~~ 1%) . .., ~ PAGINAS SOLTAS ~ m ~ ~~~~€~(N€«~~~~1%)~G Cartas =-- -- I\ DI\DÁ .l\Hnbn senborn. All!AlS pensei que um dos meus ~Tr pn!Hdos escrlptos, nestn revis· ~ tn 1rnbllcndo, pudesse merecer n bonrn de umn n·preclnção de v. exc. Filzendo-n v. exc. distinguiu ,fldalgn– mente n .mlnbtt obscurldnde, clemon– strnnd.o assim que leu nquillo que es– crevi, sem 4iretensão outra. que nilo n <le ,proclumnr o meu modo de pensnr e de vêr sobre o coração. Em um estylo que re\'cln o co11h1icl– mento dn metuphyslcn, contesta v. exc., brllhnntemente, as mhibns explnnu– ~ões. uttrllJulndo ri nhnn nqulÚo que eu distingo no coração, sMe de todas ns pnlxõcs, obrigo ele todos os softrlmen- 1 -~. f<íco 1le lrrndinção <1e· to<lus ns fn– c·uldndl's af(ectivns, suclnrlo <le todos os fCntimcntos, reflexo de todas ns nlcgrins e prlnclpnl orgão dn circula– <:ilo do sungue. !Pensando assim eu penso como to· du ossa mociclnde que 0111n. que sonbn, que sorri, ,1ue cnnlln e que í,s vezes tnmbcm chorn, nttlngldn pelos 'bnrdos da desillusilo e do desengano. En sinto, com 3 cllcs sentem. n poe– sin rln vitln no detérminnr tt rctrnt.n– ção de imagen~ curns no mnrmore es– ,n1nltnclo cjc ouro cio noss 0 cornr.M>. E por p~nsnr nssim, miuh'il. scnhorn, niio discordo du snn oplnlih nem tão pnnro do ~cn "moclus-fuclend". Y. exc. annlys,, o parnllCLl do co– ração C)Jll n alma, omittindo duns clnsslflcn~ões dlstincrns dn alma ou espirlto. J\'ilo declara as suns func<;ões sob os respe~t lvos •pontos de vista. Considere. ,·. exc. que aba nwmentos em que u li)ma estít insncinvel, o es• J1lrit•1 sequioso, e o coração soffrencl" nmnrg-nmcote, torturndo e ol>sec, uo 1 • - A SEMANA por um ldenl, pulsa, vertiginoso, pa– recendo <1uerer saltar no seu cnrcere. Em alguns desses terrlvels e precipi– tados momentos o ccrebr-) pi\ra, Inde– ciso. A alma lnterrogn e o coração r esponcle, coordenando nns suns fl. brns 1'><1u n forçn genltorn elo ser em que habita. e mn11ifesta11do-se numa llngung-cm mndn e piedosa que só os olhos comprehcndem, que só n ,·irtude ex,nlçn, riuc s6 o nmúr define. O ner\'O optico tem, rn.1J.mcntc, a suu sGdc no ccrebro, c, mnnifestnn<lo– se u lingnngcm mudá d, coração, n– trnvés d 0 olhar. é claro que um cégo.· nilo n poder~ julgar em seus cletnlhes. Se todas ns cmocües vêm no cere• bro, qunl n razão 11orque ha loucJs de bom coração, meigos e cnrinhosos? Se ,.. cxc. jít gosou n scnsn<:íio de um nm-:>r leal e franco rebusque nos cscrlnlos <lo cornçuo a renlldnde cio O distincto moço Luiz C•uz d'.Oli,·eira, que foi n ome a d o telegraphista para Ptrnambuco, para 0nde seguiu no «Minas Gerae!:'». E' ftiho do pro– fessor .Joc;é Damaso de Oliveira . que ah! ficn. Se ,·. exe. nindn niío~ construln o cinzeiro dn snudn<le, U· :;unrde o futnró e elle se cnenrregur-.í ,J., oii rrns consldcrnções, vlbrnnd◊ ns tnclns c!P sentimentos ,1pagndos que \"lvr m parn ns nntt1rczas scnslt!Yns. n u trcs Jlbnses na uossu vlcln: n prl: mclrn rJl:C nos npresent.u alegres e jo• ,·lncs ; 11 segundn que nos exhlbe sé· r ios e reflexlonndores; e n terceira, 11 quclln que nos fnz vcnctrnr no p-Jr• que elas coisns, que nos fuz nnulysnr ns somhrns que SP t'ornm e que nos tnz intcntnr no estudo do J11muis. A mlnhn mn·i1elrn de pensar é fllltn dn Jir imelrn phnsc. n qunl ntrnvesso <!m p)pno conhecfmcnt > no corncão humn- 110 e: · sobretuct◊, da grnndezu slngu– lnr e subJ.line no coração feminino. Acredito 11ne o cerebro sc)n o mm,. Pr 1!0 corpo '.1'01ln\'in niio hn qnc1ÍI me dlssu·adn de que n nlnm ni!o te· n•ha nn voz myilticu do cornçilo um mentor. No ser humano hn lnstlncto e Intel• llgencln. O !nstlncto é restrlct0 1\ nl– mn sllllflllesmentc, emquunto a lntclll– gencln compnrtllbn dos orgãos mate> rlacs no corpo sem o que niío po<lerln e,opressur-sc, deixando cn·tilo de ser umn fneuld ade dls tlnctn pnrn se tor• nnr num. sentimento inexpressivo. As crennclnhns não p<>ssucm conce– pção 110 cerebro e no emtnnto quando se s~ntem um momento sem n mii.C" querida, chornm. Esse choro, essas , . . grbµas, tilo lnu·)centes como os o.!l · que · as· vortem, donde provêm? do ln• sllnct0 ou <ln lntelllgeucln? ! l\lcelite \', exc., minha senhorn, como joYcn que é, e. recouhccerú' que nn nlmn ha outra !orçn ma·gnellcn nlém dn do cerebro. hn outrn C'-1llo– ,;ílo de ningueslo que fnz do coraçiio n ])hyslonomlu dn nlmn. • 8e nmn ou nmou, volva o s~u ol11nr t·ctrospectlx<> no pnssndo e h-n-de no· tnr umn \'OZ mysterlosn · n <llz<?r -lbe: o oo,·acuo é tudo 1 Essa. \"OZ é n dn sun proprln nlma, "ether()n, divina, lndlssoluvel e eter– na." Se nuncn nmo\1, se os seus senti• ment:1;S, amorosos dorniem un J>lacld< · serena ele uma ~ndlfferenço, é t\ntur:., o seu pensar e silo Justl!lcnYels -ns s uns nsi,erçõcs, physlo!Ôglcamente fn· lnnclo. Se nsslm fõr, tempo Yir,\ em que o seu ,esplrlt 9 ntrlhulndo, nu seguucln ou tercelrn plrnse dn vi<ln, bn de pene– trar nos segre<los myste~losl s <lo co– ra1:i'io humndo. . . e então v. cxc. con· clulrf1 eommlgo, porque nem ó raclo– clnlo d◊ cerebro nem 11 11bstracão dn nbnn n demoverão de tul l)ClÍ1sar. Lembre-se, mi nhn .senhora, de quo qu~ndo o cornçiio _é humilde n nlmn ( nobre.! E' tempo de terminar estn, o qtu tnço, ,pedindo n v. exc. que afaste sempre de si, nos momentos de iro• nin, n lntcn1:i'io ele chu~nnr-me poeta, o que poslth~nmcutc não sou, nem se.– rei jamais. Com to1!0 respeito e acn'tnmento cnrYU-SC 11ernutc \', CXC. o . Chiquinho --- )#. --- REGISTO. Recebemos o ultimo nu– méro da Folha Escolar, or· gão do Gr emio Civico e Li! terario Joaquini Nabuco.. .E uma edição co 111111emo~at1v, a mais . um an t) iver san o d, f und~ção do acreditado ~? 11 ~ gio •·prog res~o paraens~ • d'. direcção do tllustre d1. Ai thur. Porto, de quem e~ta.~ 11 r .,, ,·eti-ato nR pai;imt printl

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0