A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4 n.149, fevereiro

nnn, n n n,1u1nn,nn •-"'-'-' A 8ElMANA me? Para que :, Mais tarde. ~ão lhe .basta ter adivinhado minha sympath1a por s1? Ma itricio (jubiloso)-Adoro-a. Ella-E eu, gosto de si tanto, tanto .. . Mauricio(resolutissimo)- -Partamos ... A minha casa espera-a. Consente? Ella (animada pela veuve Cliquot}-Silll , vamos querido. · (MuitÓ tarde. Num auto aberto, rumo de casa os dois, mãos enlaçadas, conversam ar~entement~- As palavras são de a.mor e de fogo. Elia Já consenti u em meia d nzia de beijos . E ' a cavati na do a.mor .•. ) Maurício - Amo-te muito, muito , Vamos ser felizes, querida .. . Ella-E eu ad '.)ro-te ! IV (Chegam á casa . Na snln, Mnuri cio transbordan– do de amor num gesto impetuoso e Plrdente, arranca subitamente' n masrarn á companheira). · Ella (pe rplexa, apoiando-se numa ca• deira)-Ah ! rifau.riet'o (recuando espavon do) El la– Genoveva ! Genoveva ! (d e:;;co·1soladissi 111 0) . Mais uma desillusão. Carnaval, ete rna lll P- n-_ tira; mascaras, ete rn o enga no. Sonhos para que desvanece i-os? A illu são não é afinal a felicidade supre 1na ??? Raul d e Azevedo Ninete e Ritintin pr sente ia tu as suas gentis le itora colll esse pequE: nino e minoso conto carnavalesco, de Raul <le Azevedo. NV HIN 80S . . . 0 1,lfA Hl!J,' .. . PALAVRAS ... O eleg,-rnte senhor qu vt: 11 1 de chegar de New- York, naqu ell a festa e lega nte, queria 11abarracar se~ com rnll t>. e entabulou flirt. -Mas . .. achou qu mllt. danç.tva mal, e por– ta nto ~e ria abor rl'c1do u111 flin ?Ssim e por isso sahiu 1;111 busca de outra qu e fosse uma ~gloria, na dança. E não foi difficil encon trar, p0is no fim da fe sta já estava satisfe ito p la es olha qu fiz é ra, Ha certos factos, na vida, que nos dei– ,·am verdad eiramente perp lexos , Assim é q~~ aq uelles dois noivos. esquecidos de que «Ja se devem ir compenetrando do papel. d_e ho– mens se rios», deixaram em casa as n01vmhas e cahiram na dansa. E d ~oois ainda ha quem diga que as mu– lh eres nio s~bem ser íléis . Mas podéra não com homens des1&es . . . Este entristeceu quando mlle: abandonou a festa! E não podia se r de outra maneira, pois a mãesinha de mlle., ao dar o «signal de recolher,., não quiz sabe r •quem estava de guarda»! E elle suspirava triste: «4ue pena! Ella já se foi embora >. O sympathico casal de noivos, estre ita– mente unidos, de ixava •~: agua na bocca de muita gente boa, que os contémplava com enle •:o . E esquecidos que os viam abraçados conversavãm a sorrir. O amor tem cousas eng raçadas . .. Andam a dize r que o flirt do vi uvinho ~om a gentil senhorita caminha a passos 1argos para o Palacete Asu l e para Nazare th . Elle, qu e é um devoto . fe rvoroso el e <,Santa lgnez >, leva rá uma das mais enca n– tadoras c reaturinh as de Belém. Eli a, vestida a anti ga , e ll e de neg ro, no :~~~:. DR. AMANAfÀS FILHO :;.:::: 1- \l edico openulor <' 11arte iro Çonsu ltorio: Travessa S. Matheus 15- -:0:- Das 6 ás ') da manltã e aas 4 ás <!:i aa tarde Residencia Campos Salles t22 fiielephone, 898 - :o: -

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