A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4 n.149, fevereiro

A FESTA DAS NORMAllSTAS c-~~J riroductiva in telli ge ncia do µrec lnro dr. E lias Vian na , que di. põe s ua o pe– rosidade em emprehend imentos va li· o:s0s, devemo . de rle quando o collo· caram p1·ovidencialme:ite á direcção da E scola Normal, o clesapparecimen- 1\ to das .festas de col lação de g ráo que ~ ~ se levRvam a effeito no 1tcanhad o sa· / lii o de honra daqu ell e estabelecimen– tn r! c, rn s ino, tão inprestavel no neto q nc apenas ·reunia a a si. tencia de in ter, ssnd.os e apoucado numero de pe~~ôa~. Nn comprehensão do encargo q ue nohilita, desempenhando-o irrepre· hf'n s i'velmente, aquell e di st in cto cava· lh eiro acerto u, depo is de imprimir ou· tra fe ição ao e ns ino n a E co la ro r– rnal. entendendo que o acto de con· .ferir um diploma a quPm despende uti- , litariamente esfo rços intel lectivos, ' numa porfia de cinco a n nos. não de- , • 1 via pro1;eguir , tão defeituosamente e sem n en hum estimul o. , De: idirlo na s s uil,;; ipi ci ativas . o d r. Elias Vianna lembrou• P riue 0 majestoso sa lão de espe·ctucu lns ri o l'heatro da Paz. de tradições ce leb ri sadas e in r!el evP is . hem se aju -Ln.va n urna festa me rfcf'flora de outr,1 or~,a ~i ação. rneno~ deseu irl ,ulR e _ IT)a~s attra li en~e .. . l:'01 assim, nessa 'l ievada 1nsp1raçao, que pnnç1p1- nmos a parti lh ar de solennida des · ,ensncionaes. de • uc · e so notavel e refulge nte. que e reg i taram in a – pagavelmente. P erderam as co llaçõe de g r{1J da Es– <:ola Norma l o ca racter pífio q ne ,1 • desvnlórisavam: houve apurado gosto na co nfpc,çiio dos pr•Jgramrnas rl e numeras attraheute5: dispoz· a t nd o co ndizen tem en– tP. numa nutra conju g ação de ene rg ias . e. de então para cá, PIias alca nça ram o cunh o lidimaniente civ i– co, rl e que as afo , tavam antes. nu'tla dPs preoccu– pr,ção co n lemnavPI. l'n de 11. sistir e. sai:: <'omrnPmo raçõe , para cnl ew, r!e mr u e~pidto, no mtl is dPn1on st 1ndn PlllpP11h0 el e fru ir d,1cp;: e ::ip1azivPis crn nçõts em rn o rn e n·os L·Spl end oro– sos e in olvi davei;;. E s,a impressiin rlP fl~r ;11l 'l rl <l llas re,·chi ~Prnpr?, nnht-lond o <'0 111 e, 1th11, ias mn. po r q11 e se npp rox im:o se O. Pp<lC'U. rl1• UII IQ 11 0,·a r ... sta ele llúltnnli ~ti,~. 1; 11. de <lo11,i 11g,1 nlti111 0 cheg·ou e pa ru mim. qu e o. a~, i~ti. r n,titnin comp razimPntn dcsmarr.ndo, de ix nndo-1uc 11, n1·>1 vilh ndo r0m o que vi e ou v i. t,n,lo de tanta ma· !.!"11ilit:encia riu a sin ceramente c,m idero a mni ~ linda f-·~t:1 esr0lar rin e tive II fort un a de prcse ncenr. O dr. El ia. Vio.n na. f:f' nã, fnsse de rnod estia des– medida. e$tar a pnvoitl►id o por ha,· pr df', t inado nn dr. L a nro SodrP, nos dPrrad eiros din s de se 11 gn vr rn o, o j nbil o Px1•el; o rl e prPs id ir uma ~,, Jc nni ,laclf' porle 11tc,s11, «fest , de h, 11 rl 11de e df' a 111or, tiín g rata ao se u c0ração de rP1 ,u blican o d t> h1·11~il Piro e de p:1raensP ». Evn,' a r a m,1nh:i fnl g-nrn;a· de domin g I prn xi11HJ f"t'"'' lo, na 11 0,sa primeirn Pa, a Jp e. pectn l' 11l u , é >'f•1iti1· 111n.i ; a ,a n lad J ,·ivid a q11 f' Plln 11 0s µroporci- 0 11 n n ~ã, me recordo de co nt rn1plaçã.o que me entern e– •·e~se mais inten a.mente . Hevive~ce na minh a imagi– n ação. com toda nitêscencia , o de lumbramento da – q uell o. empol ga nte o.potheúso de civismo: a bella de– coraçã(I, na a alh a rdi o. por q ue o fizeram , em prestan– do ma io r u 0 mptuos idade ao nrt 1 t ico local; a pl atéa co ncorri da a bran rlir de arrehatamPnto com o de em– penh o do pl'Oo-ra'llma ma<rn iticato rio; o aspecto admi– ravel do pal~o. com a :~site ncia e,1co lhid a ,,ne lá e~tava e a e ncantadora agrup oção da · gent i~ d iplo- 1 anda,. t da · na ~ru ·ilida,Je de p ri111 oro •n,; \"P tid os branco e s uste ndo á mão;; d ... li•·~rlas ramalhetes de od or íficas an o-e lico~, , Ymhnl i,nndn perfeitamente a cand id ez de s ~as a lmas: O prograrnma executadn d i t inctamente não podia se r mais ameno o. . entinrlo me contente por ver nel– le fi g urareit. apenas cu:11rn~i,ões musicaes de maes– tros nosso : Gama Malcber, Manoel P aiva e Alipio Cezar. A g rande orchestra. r<!gid a por este in s pirado musici ta , deu optimamente e se u recado, levando a a istencio. a applaud il -a. O prop 1io dr. Lauro Sodré, exp ressivo nas s uas orações conv incentes, pa,·ecia mais extnsiado con, n brilho da fe ta e se exttndeu num discurso ruemor,! vel. Uma parte que me commove u p1 ofu nd amente f,,i a entrega dos premi os. Receberam-nos, como ga lardão á. app licação om qu e estudaram eni 19~0, as talento– sas senh orin hAs FTilda í\far'an h ãn. do 4. 0 a nn o; Yolan· da , a li e ·, do 2. 0 : Diano rn Hid::tlgo. do 1. 0 • e ~y lvia So ll e_, do 3. 0 • A esta. qne tem uma ::rn 1ilnzente int el • ligencia. aformosf'ada com f'Sn1f'r". o npreci11d ,1 pr,eta dr. Severino Silva deixou em 111ã.os n premio «P.lias Vianna n, riue lh e coube por ter al,'.a nc:ado o 111 a i t1lto numero rle notas distin cta nas cornrio., i~•õps ,·orrespon– rl entes no 11 1111 0 t ransacto. Ao · rn ei o dia. sob urn .<t ovação sympnth' ca de pai . mas. o f'rurl it I dr Biias Vianna a omnu n t:-ihnna 11 r!eixC1u dcmin ado n auditori·i r:0111 um e'.'l'.~,,.,v,r,linr1ri,1 d i, cu rso ele paranympho. V~rn a propusito cen · urnr 0s riue 11·:10 onhr rn, 111 manter-se fidalgamente no momento. Porque a hn, a estive e adeantar! a, pe sôas in convenientes da pl:n,;a. em numero red..1zido, começa.rara a movimentar-se no abandono de se us logare , pe rtu rbando quem, 110 de – leite do um a ati,:facção e~r., iri tual. tinha att 0 ntÓs os ouv id o. ás lumin0sas e i 1 1comparaveis phrases daquel· le eminente t 1'ib11110. Mesmo rin e se trat<1sse de um d i urso vu la ur, em s uperi oridade a lg um a, mal pro– nu nciado e farto de as nices. recommendava o hom senso qu e. c ivil i~adamente, se o atura se, poi~ qna n io , e vae a qualquer acto, pub lico ou a co nvite. e;tamos d ·spo tos a ou \"i r Je tudo. Qu em nii." pernrn neÇR com a idét1 v l d da para futi Iida– dl'S t, r ia c0 inp r,·henr!ido a g randeza daqu ell e n1onn,n e n– t. do ,ira o, ia. em• c io nanrl o· . f' rl eante de surtos maravi – :1i.. os de e v i~1110. Pin que a gPn tP se ntia pfl.lpita r 0 p11ro a'llô r á Pat ri n n ariuellu s irnagP ll S s nbPrba cnu, que o illust re d r. ~ li as Vian11a rrn cl ilh ou o , eu a~si· g nnlavel discu r. o. Oiz ,m qne o s1·. Ruy Barbosa, na prnlixirlade Ju s s uas ?raçõ~s, nu~c. ~o lenn id nde. nutnvel. Vf'ril'i eoll ']ll tl a a SI te11c1<1. d 111 rnma enqua nt , :.;. exc. a,·ançava no arrobo rle idéa s ma g nifica ·. S i!rn ifi cnn, Pnt ii.... 11 a n1 11- dança do seniblonte, que aqDell a ~·.- 11 t 1: ~r r,,lir:1 va por não comprehf'nd el-o E u •sim o J r . EI ias Vian na muito bem teria , 1 it1, a si proprio, t ri,11 · plia do por 1 av, r dado a nota predomin a nte tia occ·a~ i"" , Um<t nll u~~o para finuli ar e!:-ta,- li nhu s: qn pr11 di– z; ' da_a ffab 1l1dade c.:om que onvi r.·:ll e. G ,ti lht'1111i11a. ~_,usmao. on\~,o rn. da tu rma. e qu e alca n\ ou o pr1•11,io L ~llr~ :5?dre , conferido, todos o ; 011 11<,s, tí d iplournrln rra1_s d1s~mcta . A exte !ioridu.de sin gela nàu di,; dai - tell1ge nc1a c ulta de q•1e ó portadora aque ll n $euh riuLa . F.ncantaram - me ns s oas palavras: admirei-l he a dicção c01-rr-c- ta , clara e insinua nte da ndo -lhe para.bem, pela elegancia de e u sty lo. ' Biar1.or :Pe na.ll: c r

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