A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4 n.149, fevereiro

A SEMANA compostura. Dahi, porém, ao tango quPhra– diço e sensual, vae muito... S ão modos de ver: apreciamos o mund o através d e prismas difle rente s... entre tanto, no teu caso, e u educaria melhor a qu e d es– tinasse a se r minha esposa, começando por prohibil-a de d ançar essas danças ultra-mo , de rnas, que chegam ao atordoamento dos sentidos. Quero as mulheres ·como os g-re– gns antigos : a$ castas envoltas no véo da castidade e as ethe reas desempenhando o pape l que o D estino lhes confiou na vida. Não sei se vês, com agrado, Isrn e– nia, qu e tanto dize s a mar e que desti– n'.:ls a se r a m~e amantíssima dos t~us filhos, dança r co 111 outrem, como dizes rlança r comti– go. S e assim é, não a amas, porque o ciume não te em– polga con: as suas ga rras d e aço. ra, d istin cto advogado, e a g rc1ciosa e gentil s enh o rinha Nair Búrlamaqui d e Sousa Mar– tins , filha do dr, [\; ewtor? Burla maqui d e Sou– sa Martins e d e sua digna consorte, mme. Idalia de Macedo Martins. As cerimonias tivPram luga r no palacete d e r cside ncia do dr. Burlamaqui, á travessa S ão Mathe us, 177, sendo improvisada na sa la uma linda cape lla, ornamentr,da pelo sr. Benjamin Lama rão , O noivo foi teste munhado , no civil, pelo coronel Samue l Be ncbi1n o l e esposa , don~ Clarisse Burlamaqu1 Benchimol, e no re– li g ioso pelo coronel José Porphirio de Miranda Junior e do– na Antoni etta Bur· lamaq ui . A noiva teve como testemu· nhas, no civil, o de– putado fede ral ca· pitão d e mar e guer· ra Armando Ceza r Bu1 lamaqui e espo· sa, don~ Eve lina de Sousa Ribe iro Bur– lamaqui, e no re li– g ioso o d esê mbar– garlor Thonnz Ri– be iro e a profess?ra Mari'.tnnaAlvesD1as. O dr, Maroja r et· to cele brou o acto c1v1l e monsenhor H t:: rme neg ildo Pe r· di crão C~rdoso o re· li gioso. ~ D c: co rre ra rn as cf'· rimonia s na intin1i– dad e , co rn.parec ·n– do as fa:11tlias dos nub ,- nt<-s e Jive rs:1s pessoas am igas . Não, me u allligo. não nos enganelll:ls; és v icti111 a de uma illu são, ta lvez; e qu e– res que te diga uma cousa? las tim a r e i essa pobre e desa– visada Isme nia, se com e ll a não casa– re s . E' que ,unanhã, quand o esse e nthu– s ias mu qu e hoje t • ar re bata. arref1•c,•r; quando se qu ,-. bra– r ''!l os laços qu · , h_•>Jt~, vos une , é po -, – s1vc l qu v, C)111 u 111ui– tos ou tros , o c; q ~1: são raut,,s da 111 a led ic, nc1 a,di gas des– se i: raze r todo nn– te ri a l, q ue CC1nst i– A gfllu11/ e Herminia, filh a. do ex li11clo commerriante u \' ulentim Pereira Fernandes, que fa z an11os hnje 1 · O dr. L3ulivar B.ir– r e ira e sua .ioven con o rte p:1ssar:1 1n ª res id ir á tr avessa São Math eus, 13 2 , tu e , hoje , tu ,, de licia nos b:1ilcs . - São modos de v ~r. .. ' · -Sim, são modos d Vl' r , mas que e nvol – vem ve rdad Ps dolorosa111 nte a margas. M a rie H . Cor r ê a ENLACF 8URLAMAQUI - B ARREIRA- Um con– SO I cio aus picioso, q ~ ~ fo, a nota e le_ga nt~ d a lt.· 11 • 1 1 ·ea li-,ou -se do min e.o ult 11110 sema na u ' , . •' ~ d . Bo li va r T f 1x,.. 1ra Mendes Ha rre i– e ni re o 1, · ond e de ram di s tin cta r ec I ção. Gtnnil?ersartos 'J/ojl'~ 0 dr. Libcrato Ca tro conhecido ndvoo-ado n o n ?sso. fo ro; o ta beli ão dr. J cà~ Con êa de Mira;cl n, e 0 s1. IJ1 u.-:1on d Noo-ueirn rrun1•d 1· o , .., .. a- 1vros. Amanhã : mll e. D iva Mell C . fil l a J1 . Mello Cezar. o esa 1. 1::i. o cn~eer, 11111 ~/a-f,deira (7 ) : o <'I r. 'fe ivPlino (1u npinclny1t , ., 11 1e1ro a -E F ., C . s- T . - 1"' 0 . . , . · ue llx,n, u ao , 111z. ·• ••• • d ,st mct.o cava lhe iro <'peroso e intelli gent.3 na

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