A Semana: Revista Ilustrada - 1921, Maio. v4 n.164
c;:-$··1<$>1-·>$>1··:<$<··1<$>t· ·l<$>t··><$-t-·><$-t-·~ ..• ·0 i ·:Hao de deixar saudades..·. f t!: ·><$4-.-$<- ><$-t-·$••:<,)1• •>$>1· ·$$-·$·$ .:) ~ENHO u ma g ra nde . des- ~ graça , uma ca lam idade tre menda , ho,r rorosa, a dec larar à 111 oc idad e des ta noss-l te rra . E nà 0 ap enas á juventu de . . . á 111::id u rn" ta m - b em. e a té-po rqu e não di – ze i- o ?-á propria ve lh ice . . . P o r força d:.is c ircums tan – ci as , por amôr da ve rdade , a vós todos culfores da da n– ça, o chro ni sta a presenta o s seus pezam~s , sent idos, p1o fundos: - o ta ngo como o 111a– ::rixe, o « fox -t rot > como o .crn e ste p• , estão na immine ncia de b :ite r o pacàu, pres tes de ve m de dar a a l111 a ao C re:1do r .. . D e mim co nfesso, é -111 e e rn ext:-emo d oloroso co 111111 uni – ca r tão infau sta notic ia ás minhas genti s coes tada nas , bem ass im aos · meus ·d i, e r– t;dos e bohemi os pa tri c ios . .. Preciso é, po ré m, se p repa– re m toc as os de votos da deu– s a . T e rps icho re 1 pa ra qu e o ente rro em pe rspecti va, seja solemn e ~ conco rri do, e be m chorado, e be m so lu çado ... - O tango, o • fox -t rot > ! Já de ha a nncs os seus a.::lve r– sar ius lhes tê m prognos ti cado o desapparec ime nto , a mor– te . .. mas ning ue m, até ago ra, <l ava o uvidas a esses cas– mur ros, a esses desmancha– prazeres .-Me~l_irasos ,os taes purita nos!-- d1.z 1a-se se mp re que e lles surd1~111 a prc ~un– c iar o tão te mido dese n1ace fa ta L EntrP ta nto, d esta fe ita, t' o a.v is'? infa l! ivcl po rqu :_au ct0- ntart o, ofj11:ial. Aprego.1-0, de~ a lto de s uas tamancas, o n1u1 austéro, o 1nui conspi cuo Con– gresso . .. da Da nça , qu e , para tal · fim. se c~nvoco u em sessão, na capita l da Franç,:1. No Brasi l. ex ped iu curso á ex tra0rdina ria nova, o t Cor– reio da Manhãt , d0 Ri o, fon– te que, de pe r si, a se~1 só conceito, infunde respeito e confiança. A S ElMl.ff ..l T extualme nte , e i~ a fó rma po r qu e se e xpressa o g ran– d i; orgão cari"oca , e m o seu nume ro de r3 de J\b 11rl ul ti. f/,,,;1,11111r/•1.91•11/i/ (ilhn rir. cr1mmn,/1111. ·11• Jlo!f111111u/11 l'i ,,l, ei1·11 e ,le .,ua t'.~IJ(;.1:,,·r, 1 dona · ' "!Jt~li 1ttt l'luh ei1·0 :-no : dAca ba de inougura r-se e m l a ri s u 111 í ' ong resso de Pro fesso res da D :rn ça . O fa - O i 11/e• Pssrwt ,• lfrlio. filho r/11 si· lt>nit> Povito tle Clls/ro · . 1/1- cto, ce rtamente, n11o é novo; te m tantos antecede nte <; que reprod:1zi l os, ou menciortal– os, seque r, eq uiva le ria a oc– cupar inut il:nente pr ecioso es paço. Co 111 0 os cong ressos . d ip lornat ic,1s, os congresso~– dê da nças vê m sendo ce l,e- – brados r:l e a nti ga data e têm n1 enos inco n\' e ni entt>s do que aq ue ll es, se ndo muito ma is d ive rti dos . . . Pa rece seguro que a éra ct0 ta ngo, <lo f ox– lrut e do one slep chegou a se u te rmo. Que r-se re novar o repe rto ri o com cousas novas , e, em mate ria de novidade s, fr,i desco be ~ta . . . a valsa, qu e ass im rena sce das pro• p rias c inzas · Os passvs do urso, do pavão e da ta rtaru• g-a tive ram duração ephe me– ra .• Co mo vêe m, ó mocidade e ve lhi ce da nçan tes do Pará, te ndes á e re to rn,, r ao amôr a nti go . . : A' va lsa ! A ' bella, á vaporosa , á fid a lga valsa ! Q uem tal diri a, D eus nos- · so? ! T ,unbem, convenhamos: es ~u_l1~ad0s fora m os incxpe rtos- 1n1c1ado res dos passos ora co nde 11 ·nados . Ao e nvez de imita re m !11 ov imentos vele i, ro , p recip ites, como, por t:'X f: mp lo, o do ga mo e o da g-_,1ze l! a, tàn ~ge is qu ão gra– c1os0s, fo ram Ju stame nte agra– da r- se dos ma is pesados, dos 111 a 1s r e m ra dos , dos mais cksage itados e Ít:' Íos ! At é o do Urso! até o da ta rtaruga ! Com pouco ma i-, . .. a rre me– da riam o do jac:11"é , o do rhi– nocero nte e mesmo o d o hip– popota mo .. . Ora, a e.la nça _é um requin– te. u i; ia es lh es1a su btilíssima do gesto humano e como ta l, j,i mai~ pod rá int; gra r-se é\ beL!eza e á ele!{ancia . .. do urso e da t:.u ta ru ga ! Que horro r ! A 1 de rro ta ha vi a d t! s e r, po r em du vida , mais que ce rta, in f:i lli ve l. Diz m. po rém, que, nunu como condescendencia po líti – ca, o ta ngo 5erá reco nhec ido ... Para isso e m Pa ris como no no Rio ;nvida-se o m~ilJ,lo , .
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