A Semana: Revista Ilustrada - 1921, Maio. v4 n.164

~D~~~~~~~8~9~~Ml~~~~~ (.,i .., 1 tf)r, CJJ(anuef .&obato § a »~~~~~®~~Ml~~~ Faz annos no proximo dia 3 o nosso anti go e talentoso col– lega dr. Manuel Lobato, que foi, nos áois pr'i:neiros ann os de exi stenéia des te magazine, . um de seus' dir ectores e proprieta– ri os. E' um nome que a A SEMA.. NA não pode esquecer, tão gra- tas, si nceras e inolvid aveis re– cord acões delle guardamos .Ope– rosi ~a-de incansavel , bri lhante in telligencia, companh eiro lea– lissimo e bondoso, são predica– dos que fo rtement e contri buira111 para a saudad'! perd urarlora da preciosa convivencia de Manuel Lobato. A sua data genetl iaca é por nós ta mbem fes tejada, com vi– vas expansões de j ubil o, dan– do-nos o agradavel ensejo de , num r1 brnço co rdial e an tecipa– do , sign ifi ca r ao affectuoso e di gno ami go os vo tos que f,1- Zt:m os pela sua prospericfa dt. · cos mica das e te rn"s n1 eta– morphoses . . . O te mpo é be m um v~lh o seare iro impiedoso, a v ida– mente ce ifando no C<? ração que a ind a p 11 lp ~ta , ? rutil_o ro – s e ira l elas 1 11usoc5 Ju ve ni s .·: fo , e sse afa n siccati vo d e pe– leja r pe la ex is tencia , pouco e pouco apagou-l he as ca len– tu ras p red igas do ce re br? , destruiu-lhe a pha ntas mago n a d as Musas, ~fro uxou lh e as p r atea das co rd as da Cy th a ra insp irada . .. E e mm udece u me rgu lh ado ·' na sua re ma nsada T he ba ida do mes ti ca . . . · Ulti mamente su bi:! q ue se achava so ff re ndo mui to se m espe ra nças d e recu pe ra r a ve ntu rn da saude . . . . . . . . ' . .. . . ... . .. ... .. . .. . Ha momentos em qu e o refl exo d e reminiscencias in– ti mas cuhi be -nos exparisõ <.!s :1ffect ivas inte r rompendo-nos el e r e pente o d es li za r d e mi– rarrens qu e r. ão vo lta m ma is, ~ . ench endo- nos d e compass ivas nos ta lg ias se tenta mos reco r– r e r as folhas me rencÓri as do passado: o s il encio se m la– muri as to rn a-se muita vez A mi ssão aust e ra C ca r! · JJ,·. , :(lr/,H ( 'r,i-rr cn , ,·,,nsa/ ri,• 1'0 1·/ 11- nhosa dos en ca rgos da fa n11- r, ,,t ,,o 1,·,111 r,c1u, eloqu ente, muito ma is bene– fi co e sa lutar .. . * Pob re e inesqueci vel com- panhe iro desse te mpo enlu– arada d e nossa gar rula mo• cid ad e mo rta ! á tua branca memo ri a e á de te u dilecto ir rn ao, essenr ia d est;is duas linhas-svmbolo d e minha im– pe rec ive( reco rdação e d e mi– nha saudad e . . . Rol:>e rto d 'A zevedo . 81·. /Jr/01•ic-o de Alacedo Su zm•t, f unc• cio11ar-io do Banco do B1·asil «Soffre-se como se ama ~ .. ~ell t en cio n E d u11 rdc. Guim a rãei, , o nu ctor r eiei m i:;,t a e solitaii o de«Di· v in n Chi rr: éra •>, Ve rdad e incon c ussa. ExacHbamos• n o~, morre.mos pelo n osso amor , na rn ziio di 1ecta da s ur intfnsidade se ntime nto!. Que nos importa um sncrifi cio. sobrfhumono ru eemo, qu a ndo P OS certificamc,s q ue o n os– so motive de a rr a r é, sempre, uma ,·erti gem de apices, d& parara ios imni1ti sad o, , culmi n ando zin.boiroi:, torreões np trnhal a ntes, dentro da poixõo nue n os inferno ! E 11rnnt a, qua nt a ve;,. soffremos, pf n amo. p0rque ornamos demais . O amor fo i fe ito peru cert as rn u– ll1ere!'. Belkis, n o poema de Fu geulo de C'a tro, ma nda fnze r uma pél a nr~ melbu , com qu e brin ca no te rraço do seu pa lacio de Axun , do cornçãt> de um p 1inci pe i nsensato qae se s uicicl n de umor pela ma:h er qae ell u é. E, ao co raçõo de todo ho_rnem q u_e ama, está re .,n-ado id enti cn de st ,. 110 ... Qua nt o muis. 'l uondo somos em amor mero nc identi>. 1 Oh ! •Soffn ••se C'omn e am:-1 · • · · · .B

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0