A Semana: Revista Ilustrada - 1921, Maio. v4 n.164
- -·- •. ---·· ----• .. . --· .. ... . ~tini,~ ~-~ · o • t ,.,( ~,, •• ••• o 0 -FAVONIOS ... \W ~ ~ o • • "'~ ._ 't a ~,. ,o • • • •,t~:, ")••# I O_; ►~t.. ,~,C) . . . E' o retinir em surdina de sentidas plangencias, fac– tos sensacionaes que derra– mam tonalidades pungentes em _madrugada~ nevoentas como aquella . . . O desfecho dolorido desse admiravel e sublimado affe~to fraternal, deixou-me por al– guns momentos attoni o. abys• madona 111ais profunda e com– passiva- reflexão. Em verdacte conta,se-,ainda quem abnegadamente cultiv~, em toda a sua serena magnt• ficencia e em toda a sua ex– celsa pureza transcend~ntal, a limpida flôr da Am,zacie que se vincula no berço para todo o sempre, intangível e sagrada ao furioso furacão dos maiores revezes,das mais inex– oravei5 eventualidades deste mundo .. : Conheci-os na candida in. tiniirlade do lar desd e os fa. g~~-i;~s rosicic:e~ de nos~a irrequi eta 111enm1ce-os db1s irmã.os extremoso!>, siamezes nos lia mes psychicos que os intensificava num ambiente invejavd dt creaturas iitosas, fortalecidos na fernu ra e na pratica do Bem, conformados sempre ao deslisar de seus destinos sobre a te rra, alheios a at.rictos contradictorios. até o; pri•11eiros laivos matutin'.Js da hora silenciosa em que se foram, espiritual'1H' nte a bra– çados para o side ri o A lém .. Conitan te mente preso!, á ineffavel amenidad e de um sorriso gene roso e bóm, no caminha r pela obscuridade honrada ningu em lhes di sce r– nia a mais leve terg ive rsação na invulne rabilidade de ca– racte r, nem ta 1:1 pouco vagas meta111orphoses ou n_uanças insidiosas no crysta l11no es– pe lho de suas g ra~des almas! E lá se fora m JUntc:,s para 0 tumulo tal qu~l unifi cados andaram pela vida . . . • * Simile desses lindo$ e mei– gos passarinhos :-m alacres remigios e volatas sonoras ao romper d 'aLva, João Silveira e Souza. a@irnmergir a fronte ,rn doce e enlevado ra atmos– phera da açlolesc t> ncia. atra– vessou-a sonhan ,.io, ao calor de uma ir,telligPncia privile – giada qu e Pile min c·1 soube avaliar. revestin do-a desse adorno captiva nte e nativo que era a sua <. ncantadora modestia. Fatalmente será semprP. as– sim o tributo ingenuo da ju– ventude que surge improvi– sando apaixrmadas endeixas, balladilhas romanticas, á m,i– neira dos menestreis das len– das, que espargiam lyricus cantares ao plenilunio das es– tradas I eaes das u_tnpiJ s ... S em medir canseiras nem sacrificios, 'numa ancia bem– dita de aperfeiçoamento mo• ral e intellectual, ao recinto singe llo de um gremio que frequ entavamos todos os do– mingos para comme~t~r edis– cutir cousas do espmto, era o· primeiro a chegar apres– surado, empunhando pacotes d~ tiras rabiscadas, e e ra o ultimo a sahir. palrador e fol– gazão, embalado pela nevrose viril de um enthusiasmo ar– re batador, que jamais arrefe– cia convence ndo e animando os vacilla ntes com sua pa la– vra ard~nte, aos d esalentados e dubios incutindo lampejos de fé com seu olhar arguto e vi vido de qu em vislumbra horisontes fronteiros sem se lembrar de recuar .. . Em hora s de laze res , fazi a reponta r do jardim biza rro de sua alma a vida de <:o ndo– re icas ph tntasias. as pagin as nitid as <l e uma primoros:1 t.Vi0leta», que llH' nsalmc: nte tresca iava o seu olo roso per• ~ fume litternrio e -poetico pelo mianoso regaço das mocinhas elegantPs do pittoresco Uma– riz;il e foi essa, talvez, a flor maravilhosa que a ttrahiu den– tre a legi!lo de seductoras sereia.s daquella época a visão adoravel das suas alcando– radas aspirações de peregrino beduino d e amor ... .. Qua11 dr, ellu 7,oss11 11 0 saltio valsmido. Po,· e11 17-~ '!lll il os p ,·e.<su.rosos pa1·es. l'm·ece ,, 9c,,.ça que,por sob1·e os mans, Va e disll-ahido pm·a alem voando , P11rece mesmo tt " l colibi·i co1·ta'11(10, 4 os vdos b1·a 11tlos infinitos are.<, l't1rece a pomb·a a deman tla,· palmal'es , Q11n11 do e/la passa 110 sa lâo valsan do! 8 11 ando ella passo. de li)'(l11/e, bella, u quand,, m esmo deva9m · passeia, Nrio sei diz e,· o que me1i ser C1 1.h ela... S(nlo mi11h'nlma de la119or es cheia, S ,nlo que /o rlo o meu pensar .1 e enle-ia, Quando ella passll , .delir<ull e, bella ! " Já lá se vão tantos annos e elle assim dedilha va o seu harmonioso plectro d e rima• dor neophy to . .. . Era então o inspirado Clau – d10 Romero dos aristocraticos salões ond~, ao aprumo es· merado, cavalheiresco e ás entonações frementes, dis• tinctas. se m as modernas ex– hibiçôes de reteza rnentos de musculos ne m flexibilidades ind ecorosas, se valsava com decencia e com ve;-d,.de iro patriotismo s e recitava Castro Alves, Alvarec; de Azeveuo e outros magestosos pr incipes da poesia nacional. :Sali entava-se e ntão como um dos mais -ardorosos pre– goe iros do divino eva11gelho das Luzes pelo cenaculo ani – mad ur das sociedades litte· ri as e rec reativas daque lle ba irro .. . Depois.a hora do desencan– tame nto surgiu num relance de fogo-= fat110 . .. e é sempre a hi sto ria sombria de tudo qu e passa celere ment e fluctu : a ndo sobre f"S te mlle, á le i
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