A Semana: Revista Ilustrada - 1921, Maio. v4 n.164
28 Ma Io 1921 RP.DACTOI\- CllEFP. ' 1 Dl8.ECTOR PROPRlIM'ARIO ALCI:PE·s sAN:;roit .~~ SEC~>:'l'ARIO B IANOR PENAL..BER. ROCHA MOREIRA r , t _,. . • '• ,~• •udil l t9N>~:l~ndençr:l ·deve ~er dtrirlda à redílc e 33-TRAVF;es.A' 7 "DE SE.TEi:MSR0- 33 ~ nLIEfl"OHE, a78 ,offf+ R60ACT01\ D 'Artagnan Cruz !\EDACTOB Edgar Proença TODO I?l\SSf\ ••• .1ll dia, um ppnhailo ·de r:ir,azc~, fi – .,liados á Al)SO~iação da lm prens.a do Pará. cheios desse ardor proprio dos d ia da mocidade, deseja nd o festejar urn ·dos días santos . da i'uct·i8, e.~co lhe1'lm pa ra esse fim o clin, '? 1 ile . f a i0, q üo'.' diz dt1 hravu rn, bras il eirn n as luctas de Tuy utr. e o 19 de q ue é a data em cjÍ1P. n{, , os filho:: do Brasil , rezamos orações á. Bandeira, precioso symbolo da nossa nacionali· dade. Então bc>llo ern, de ve r nesses dias memoraveis , desli, anJo pela3 ruas <ie Belem, as procis ões cívi cas. ~orno con– c u rso <la infancia e dfL rnoci,l a,le das esc:> las, que imp rimi am ,í festa nm cunho de requintada e apotlfeotica bel• leza. ~n ng1·-,.. ._~~ Nuvembro, Ao que parece u fé reli giosa está mni5 nrrni ga.d a no cornçãc, do nosso povo de que os a-rnndes dias d11, Patrin . Muito cmb,.rn annuncias e a impre n$a. ter o S ummo l'ont ifice tran~ feri do paro dom iu go a data . do Co rpn s-Christi, n·em l)or isso rl eixornm os poderos es– tadual e munici~id d.e fe riar _o dia; querendo assim ma11tel' a trad ição. No enitanto. O 2 1 de Maio, se não fos~em as festas _Jvca! isadas do 2ô. º Ratai hão de Caçadores !' do [J'r;;· mio),ittera t!.1 .Tüa'] nim Jdbuco, teha pa~sa,l o cr~s p 0 reebido, po rq ue as en'er– gías e o e nthu ..-ia mo dos nossos jorna – li~tn agremiado . parece que fal liram · Pena é que a sRim SeJa i O P a rá; q ue Biluc, por occa ião da viagem do pr~siJe11te Penna e m Hl06, con.iderou o terce iro ~stadu do B razil em materia d e in,trur-çiio, com as fe tas cív icas d a Associac:ão da Impren.:rn, do Pará, d'es – cortinava aos 0' 11os das creanças n ovos ' horisontes, preparando no infante d h . e OJe o cidadão de amanhã, co 1;h~cedor d"a grandºeza de s uit na::io nalidade. · Por essas douradas e lindas ma– nhãs de alPgre so l, sob a cnp •1la azul do cóv, rccumu<lo de nuven~ broncas . cri1uo o in ceA ·o rpie sobe das eaçotda '. .e e le vava riu. boci a da;; creanças os J, y 11111os que dizem da 11O3Sa g andeza , glorilieando os heróe, q,1e tuml.Ja rum nas refreg·as ou a B andeira do Bra1. i!. Mas . . . tudo pa sn ! . . . A ºillusões O tenente Jo,lo l'ul,n e ra, qu,e fez a co11{e: reucitJ. nc, yuartcl do '.?IJ· de Ca!:ado1·e~, por oc– casiat.1 dus {cMas com 1uem oratil'ds de ':!1 de .lluio a1111 ·,·ersl)>·10 da BalJllta de TuyulN . O 19 de • o vem bro se approx:ma; é o dia tla Bo.ndeira , v symbolo da gra ndí os!d:;ide magnifica desse Brasil que Ye11 e1'amos. E' possível, porém, que ell :i. decorra co.no as datas com· mu,L, sem a ~ig·nificação dos grandes da n1ocidade são bolhas de sabão, 4 ue e ...queb ram biítidas pelo venLo. · Esse prórido de c idsmo que um dia despe rtou no çÔração dos braílileiros q1 ,e se aninham na A~sociaçiio da I mprensa do Pará, desappare~eu pol' entre a apa– thia dos que não sabem vencer . Entretanto é essa. uma das feições mais bizarras do naéio11alismo de 11m povo : rememorar vici.s . qne. sito monumentos historíco . as datas ci· <l ins. I nfelizmente, tudo pu sa. -,,•..·~~~~~::::::=;:~~ ---=- -X ~.: r - Os grandes do mundo sí:io escravos á'a sua g,·audezll . Nu.o se pouem ar,·ojer ~em Jevo r comsigÓ tantos grilhões e bragas, quantos ponto.3 de homo. e razões dei estado. - ~P. d~scahissem do t>Stado, ou O renunciassem, e utiíio f1 1:a nau1 forros . P< M. Berw.1rú1.-s
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