A Semana: Revista Ilustrada - 1921, Maio. v4 n.164

nhum houve qu e não estivesse at– t 11ro ao seu papel. até .mesmo F or– m;g-ão que jogou visive lmente do· ente. L concio, abrii ,do a contagPm dos pontos, fel o de um modo tão phe· nomenal que a assistencia palmeou• o frenetica. e longamente . A bola que elle fez visitar a rêde do cam· peão, fo i magistralmenie at1rada e com rara parida. Assim não foram precisas mais negociações para re– solvpr o caso Leoncio: elle mesmo re"snlveu o de um modo honroso rara i . Ratinhn marcando em bel lo esty l, o SPgu ndo ponto para as suas cô1es assegurou a victuriu do seu quad ro que fo i portanto de duas bo– la n zero. Não sabemos a que attribuir o des norteio da turma ai vi-azul. Em .rigorosa forma, submettid a a ri go– rcsos treinos, para si propria foi um a· cruel decepção a derrota que soffreu. Não jul gamo! ·a capliZ n1es– mo de soffrer outro dtsa tre nas condições do que acaba de soffrer . Ari ,,tides e Pery fo ram os seus mel hores e uni cos homens, pouco Yale ndo a acção da sua liulm de frente que só fez durante o t empo do jogo, uma cousa : prej udicar um ao outro num desconch a vo irritante . ••• O \Val d,m1nr Linlmres fo i. de11tre tóih1 ,, :::;~:::tenc ia, oun irõ que jul– gou os pontos do Hemo feitos nfón\ de jogo . . . » Jâ é... ••• Leoncio fo i carregado em charóla pelos seus adm iradores que se de– mor11ram em ovação ao grande joga- do r. · • •• A ultima e decisiva lucta ft>riu- se entre o Remo e o Lu so delta sa– hiudo v ictorio o o Remo que assim ' leva nto u condignamente o trophéo da tarde o que lhe valeu grandes• applausos. A taça fica de posse defi ni tiva por ser o segundo anno ega id o que lhe vae pu.1 a r às mãos . • • • O Amaral .Menezes qnasi mone · suffocado de ... alegria . O Fialho, niío lhe puzemos a v ista .. . Jairo. • • • c:u· los Fer rei rn Lol)<' S (~Á) l ;-at"l1'dade. sob a fei'ção A ~ · . apagou duloro:;a duíll acc1'.1en te , . de s urpreza da existencia obje– ctiva uma formosa juventude– º g alhardo mancebo que se cha– mou Ca rlos Ferreira L'.1pes . Ferido de morte num desas· tre desolad o r qu!l soflreu 4ua nct o, como esporfü.t a de raça, que o era, procurava , na petri:-.a das und as , a lcançar, pa ra as n ome– adi1s côres a que pertencia, a victoria mima prova de valor e re,; is tencia , o espe ra nços o e e ma llograJo moço, cujo d~s– apparecime11to ab riu u 11-1 . claro bem cu s toso de '5 uporir no s•eio do glorioso Remo , de que foi um dos ni embros mais qu eridos e brilhan·tes, deixou mergu lhado em lucto e dôr, aié1ii de s ua distin .: ta fami lia e tan tos cora– çpes am igos , o meio esp~rti\'O c1o Par:i, que elle soube ho n– rar e ·. ecpfl ltecer · ··com Ó poucos. , · «Po,: 1wíi1 /'a (cilidade, . t.lcssas que cfes:em,,clo além,,, 110 momento em que,,,1;o b Jn ag– n ifka fó rnrn, a pon to ·{1e o de– signa rem, de a nte· !ll ão, u ven– cedor eia pro \·a , encalcr-1 va ma is um tro ph éo esrlendi ,1o · para j~m– ta r ao deslumbrante acer\'o de triurnph os tio seu club, que n el le . conliava C1Jm o · gul ho, ncs!'e momenio , u destino perm itt iu á , morte, :iue não tarc.ou em c<.: r– rar-!he para sempre os olhos sonhadores, _lhe imprim isse o derr adé iro oscu lo de glt., ria ! O Esporte paraense 1em o seu e tanda rte em funeral. Que ao menos, 11a grande tristez,a q ue a tojos acab runha, nos console a lembrança da consagração, como que apo the– O!';e ao merito e á Lri1\'ura, á mocidade que se sacrificou por um idea l de p~ tnotis1no e de be llez:i - -da cc,ri-;ngrnçã feita á pe1 sn~a lidade e!'po1 tiva e moral de Carlos Lopes , o inolv tda\'el Piriçá . por occa s 1ao dos seus funerae s , on je tantas homena– gens se prestaram, como ainda a nenhum outro despcJrtista no Pará . · ~os seus . ultimos in ~tantes , tah'ez que ouvisse o rumor da victoria do seu club, co ·1quistada na vespera entre o delírio• das acclarnoções . .. Se asíiim fui · a .,'" _., - 1 agonia custou-lhe menos, deu– lhe segundos de contentamento, e elle adormeceu embalado por um hymno sagrado e doce de triumphos, dc:ntro dum bello so– nho glorioso ... Enviando condolencias á fa– milia FP.rreira Lopes e desco– brindo-nas com respeito deante d o tumulo de <i:arlos Ferreira Lopes, o gra nde· preliadc;r que o Remo acaba de perdér; aqui apresentamos a nossa corôa de saudades á memoria do heróe que tombou. · · :.· .,______ *-· ____:. .P-ap'el de cores, muitissimo le v-.e e proprias JJªra as festas de J unbo, tem collossal sorwmento, '· A Semana" t,rav . 7 de Setembro, 33. · ____*____ ,- um sujeito entrou 1/am rps/all · rnnl e foi serv ido por um ca ixe!ro· que·.t inh a-os nlhos i0flammad-0s-.· -Tens ophtalmia. rapaz ? porgun· t 0u o Í!'Pg uez encar:-ndo·O· O caix eiro ficou 1-ensativo, mas · depois re, pond ou : Não sei . e ainda ha, voa, per· guntar ao cozinheiro- " ....... ••••••••••••o•••••·••~ @ rer '! re Esmeraldina O.' d'~ lmri da' -·- ---- ' j. EIOA crea::ç1, sympath ica e . ·r . attrahente . 'ua tez é de · um tom a rnorenado e cla ro, seus olhos 1-)0, suem o negror da 11oite e seus rabellos cu rto dão-lhe a graça que fas ina a tono . 'fraves. a, ma intel)igento. que captiva as pessoas c9m o seu modo amavel de trnt11 r, o seu sorriso tra– duz as mais i ngenuns caricias , C'om pleta hoje onze annos; é ag1ra q ue vai começa r a viYer. A natureza toda parece que ~o r ri por vel-a alegre·, tão cheia de vida. no meio do SPU entes queridos . As flor s, nos jardins, rev ivem e parecein ommentar o seu natal . O. pa-s arfohos, inquieto , saltitam · saudando-a · com os seus t'i·inados melodiosos. E en. tua titia e amiga, compar– tilhando da juta sati [acção, a lme· jo-te um ritio nho futuro e que a fe· Jicid«ide de· teu pae empre .te acompanhe . · ão os votos de tua Ignez

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