A Semana: Revista Ilustrada - 1921, Maio. v4 n.164

... ÉsquisÜicés-ête apai– xoni;lda. - Confide ncio u-me, el oquente, a minha ami ga poe– ti sa, inocul ada do ne rvosismo es pl osi, o de D. Gil lrn , toJa im– buída , chei a, da t exa ltaçãu de Albertina Bertha» : -Não sei porque, electriso– me de ex tremo a ex tremo, sem– pre que o meu noi,·o chora, ou me bei ja os pés Imagin e você. Um homem chorar e estagnar os labios nas plant as de uma mulher. Que bel leza ridic ul a, não acha ? Pois o meu noi vo me faz esta s hon– ra ri as, dá -me tamanh as volu– ri n!' . E olh e; não é um homem ba· nal ! Ao con tra rio; é taler,to~o, orgul hosíss imo , homem como bem pc ucos . Te,·e um mil hão de con4u istas ! - - E chora e lhe beij a os r és, in_qu iri so rridente, mordido de du\'i .'as , re la b&nalid ade do pa· radoxo. - Não ac red ita, acaso? . . . Mo rreu-me a fala na ga r– ganta . Limitei-me a ol har pa ra nos· 1aze n1 sorrir-asSe- ~1 .. _g ura·:a, então . ~: . Fados e fadas , bruxos ~: e· bruxns, ma gos e ma- Ê: gas, príncipes e prince- : : zas enca ntadas, teem , ~-~: a inda , os seus numero- rosos p rosély tos. i i As ma( l' laperês, os r111/iau,{fas, os caaporas e A S:mM. A.NA. lacrimosos, flà res alvjnitentes e annelinos véos se raphicos. A cere:nonia da offerta dos ;ccoracões )) das Fil has de Ma – ri a, tocante na sua crise de mys ti cismo, é como que a ex– trem~·ur. cção do mez das vi r– gen;; ter renas e celi colas . Antes meus olhos não vissem nunca esse acto lind'o, pulchro , da re– ligião surrema que minh a mãe : me ensin ou a amar, muitas ve· zts, com os olhos escachoe i· rantes ele lagrimas . Ah ! aquella po tifla de pra ta, onJe tantas ai- llu un <11·1·oredo un., d,w1'." l, n·l,o,··11 1 0,ç l"ihra 110.: a,•,._ç ""' : un, /,ir 1lr iHM_•, t '·" ; E ª·" at' e.li liusram 1-rt1.~ {,11·,no.'i1J,'i ,, :uhoL Em l11rl11 a 11a l11rP:u n•s1lt, 11tlt•ce. , • E: 011!, 0 1 {eli:, ~l'll!i h!111111ns pred:fe1 tos .\'as ·""11,hras. rio c,-r1msr,dú . , . ) ,10:r1•c1••• • Americo V ieira . losissimd o ~e11 coracão que me pertence,'. é propried~de privada do meu culto_a vassa lante, tá se O e.<l i111'1dn s1·. il/11 /111,11.< l,!Jdio J• ei-e irn de .,011="· u111,o pre1;itle11 /e rio Gre111 io Ac<11/P.mico (:asp a1· Vinnn a, dos esl u – r/onles t/<1 11 oss11 cnncei l ucula Facu l dade de Medicina. cm·.?o fi"''" que f oi eleilo pelos sympolhios 11110ni111e.< que cont a no seio de seus cu ller,a s foi sagrar em o fferend ,, como tantas outras , o !'eu coração (q ue, rl~ ante mão, p11rificara do mai or sentiment o humano que h::i nasc iJ o sob re a face do cosm1J~) aos pés da Virgem ,1;;0: ..D ,, _ r, ,_ :_; :; O H io cl-e ,fa nc i 1·0, o mu ndo rl e civilização e '.; de bell eza, fo i th eatro ha ;f i:uu co de uma ru bra sce– :~ na de a .no r de que fo. c11 r 11piras, os boilatús e 11-1a ca iera s. as sas.sys e ou tros gê ni os 111 a l ; fíc'os ou bené fico , nn s inte ressantes, que nos legaram os in d igenas , possuem, actua l111 ente . o mesmo cul to qu e ti – nh am, q11an do Cab: a i se lembro u de desco– brir esta a bençoada te rra ... ra 111 p rot agon istas dois ,_ joven noivos , que ob– s tados nos se us melho– r<:' s so nhos,fi rma ram e n– tr e s i um pa cto d morte co mo o uni co alli vio aos d issa bc res c reados pelos qu e lhes pro– h ibia,11 a ré' a lização rlas suas espera nças . Di– ri g ind o-se pa r::t u1 11 ponto afastado da. cida– de, no imp ressionant e s il encio da matta , a jove n no iva d u in ir io á trager:l ia des fechan– do sobre o pe ito um tiro d revo lv r. O noi-= vo, po rem, acovard ado ela sce na , adqu irindo novas ene rg ias, recuou do co nt racto da mor– te ~e ixa ndo ~p enas a s ua _d~sd itosa compa– nh_e ,ra est nd1da ao chão , v1ct1rna do seu pro– pn o a mor . . . - E' triste, la me ntá ve l, mas , que faze r, Monsenhor?! Prejuízos, p reju izos .. . - H a- os, porem, g ro sseiros, como, e n– tre out ros, verbi g rutia, o d') cava llo sem ca– be.;a , pondo fogo pelas narinas _ Mons truoso ! _ E O do jo rnal? _ Como, do jorn al ? _ Pois não sabe V. Exc ia. que o po vo a ind a que o hórnem de letras mode r- p ens'.l , ' d - d f habita a Re acçao, co1~10 o e uncto 0 0 .. 0 Sancto ; que bebe t!nta , ~ome papel, Ca~npo ,., e adomuçe a musica embala- cheira grax.. , Esse . (( noivado do cri me" como bem cha– mou um orgão cari oca , levo u-nos a con s ide– ra r (JUe o homem co ntinúa a se r o mesmo e le rn nto dt> pe rfid ia ju ntp ao sexo frc1a il, ou qu e . tá cla rarn e nl a cede r, po r influe ncia das s itua ções qu e evolu em, o seu ra go d e audacia e de ind ep end cnc;a de caracte r.

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