A Semana: Revista Ilustrada - 1921, Maio. v4 n.164

servia para a quelle fim, e . .. etc. Nisto, ouve-se o baque de al guma cousa de vidro. Foi o Jojoca que quebrou a garrafa do leite, procurando desarrolhai-a com os dentes. D. Ermelinda , tendo nos braços o bebé a ritar, por se lhe ter escapado da boquinha bico do se io, corre furiosa atrás do Jojoca, qual foge para a cozinha . Elia alcança-o e pespega-lhe Úm beliscão torcido de tirar couro e cabello. Mas, vendo duas galinhas nas pratele iras, a debicar o miiho da lata, enxota-as, ellas esyoaçam, derribam uma porçi'io de coisas, e a farinha se alastra pelo chão. -Maria- exclama a pobre se nhora, appro• ximando=se do fogão -você de ixou que imar o arroz, Maria ! -Mamãe -berra o Gustavinho, da sala de jantar - seu Carli– nhos está furtando qudjo ! - Já te vou pu– xar as ore lhas, me– nino sem vergonha! Quando ella vem vindo pelo corred0r, encontra o Adolpho atracado COl~1 a Ali – ce, a disputar a pos– se de uma bon eca s em cabeça. Os dois brigam da manhã á nuitP., porém são muito amiguinhos. A mãe ' os destro– ça a cachações e va e acudir ao qu e i– jo fartado pe lo Car– linhos, qu ando che– gam do coll eg io o Arthur e a Nicota, muit0s ve rmt:lhos do sol, com fom e cr1 n:– n::r e re qui s itandv urge .1te rn e nte pão com 111a11teiga e as – sucar. quintal, afim de faz e r judiaria com um ca~ britinho, filho de uma cabra que está amar– rada e berra desesperadamente. Entretanto a Maria sae para buscat· lenha 1 demora-se duas horas, volta regularmente bebada, depois de have r dito cobãas e la– gartos dos patrões, por todas as tabernas da redondn a . Urbano Duarte, r -------s '\'/'---- J DR. PRADO LoPEs.--C)mpletou annos quar– ta-fe ira ultima o nosso eminente conterraneo dr. Prado Lop-:s, operoso deputado federal pPlo Pará . Ha muitos ,innos al 1starlo de sua terra natal, ne m por isso o illustre paraense a es– qu ece u, aproveita"ndo as opportunidades para, mesmo d!:. longe. testen unhar o carinho que ell a lhe merece. Ninguem desco– nhece os seus ser– viços pelo alevan– ta mento de nosso estado e melhor pro-. va de reconhecimen– to não lhe podería– mos manifestar do qu e e elegendo nos– so c1=gno e esforça– do representante na Camarn Federal, on– de não tem diminu– ído o seu patriotis– mo e o seu devota– mento. A A S EMANA fol– ga em saudar a s. exc. DR. B ACELLAR Ju– N1or.. - E' com mui– ta _satisfacção qu e re gi sta mos o anni– ve rsa ri::> natalício, que amanhã decor– re, do di sti11cto e estimado clinico µa– raense dr. Bacellar Juni o r. Mas o bebé . qu e mama furiosa mente. dá inequívocos s! - Nome dos mais Mnc 11•1 í,·, e11 cn 11 / rrrlor filh in ho fln di, ti nc/ ·1 wh·o9o r/o rir. ,..,.(1111·isn, ,/e A fr ,11·111· .\foi/ o• bemquislos em sua g na es de qu e prec1- _ . ~a realizar a lguma o pe r:-i çao !:é r1a . D Erme linda a tarél ntada , não lhe presta atte~ção, de sor'te qu e d 'a hi a p ~)LICO . .. zás ! Elia corre p ,, ra a a lcova e aJu da-o a con- sumnr o ac to. . Emqu nnto_ mu da de roupn, roga ndo pi'a- gas ao destin o, pa rte d a pequ ena da vae pa ra a po rta da rua e o ut ra metad e foge pa rcl o . classe e largamente ~u ~ n~~ n:i. nos sa soc ie dade , o dig no anni– e i_ sa i iant e co nta sympathia s innume ras, c;on; ~!u, stando-a s pela attrahencia da simplicida– ,, eVcom qu é a to J0s tra ta indistincta mente . ae vê r o dr. Bace llar Junio r reproduzi– d a: as homenagens qu e lhe cos·umam a se i p restad as me recida me nte n.ó ventu roso dia de seus a~~os.· .,

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0