A Semana: Revista Ilustrada - 1921, Maio. v4 n.164
- - - - -_-_ -_ -_ -_-_-_-_ -_ -_-_ -_ -_-_ -_ -_ -_-_ -_-_ -_-_-_ -_ -_-_-_-_-_-, ,._ * if cor~oA VOTIVA * ------------------ - -- ----- - ---------- Mi11 /i n ye11 /i/ Jn1P/i sc, - _>li\ CAB A de morre r um rapso Jo enca r. taôór. _ya:,. Lu cidio Freitas, a estas !-:o ra!:.' , deve j aser com os de uses um meio de confabul ar com os homens sobre a Vi da inti ma do seu se r. .--hirto, no pallo r marfineo dos mo:tos, as mãos- c, uzadas, que tan tas ve :t.es tanger. m a sua Jyr a sentimental, após ter recebi ,io as ultimas homenagens da vida , r. os lumareos das toche i– ras, na armação fun ebre de urn a e.a, nos cre– pes e nas capellas sau .:!osas, L'.J ciJ io de,·e jaser para sempre,. no seu ~u ínul o de morte . Bas ta . lermos os seus versos amargurados , exace, ba ,1tes e phi loso,, hico-:, para aquil atarin os -ele quanto o exti ncto va te amava iet zs che e Ibsen, par.1 po .1e r ex primir-se com as paral;,olas meth aph is icas de Z 1ratrus ta. Lucidi o :norre no ve r-J or dos anno·s . A sua Torre de iV! arfi:n , que ell e vi, h I alicerçanio se– gu ra e pacientemente, fi ca em via de se ultim ar. Entar.t.o, descendo a co rrenteza do Lethes fa · tal, o seu co rpo , como nas Íli bulaE ni y thol ogic:as do rme no reino d11s Snmbr as; mas a sua alma de el eito, quem nos di z que não balbucia o mono– logo de H an1l elo e o • never more>, de Poe . .. O poeta leva no embaci él – do vitreo dos olh os, que mãos p:edos as ,·elaram com as asas mortas das pupi ll as , a visão da ultima reJra que ti vesse de da r ro r fin da a mara vi– lha L1e arte que seri a a sua Obra . Predestinado para o sacer– docio da Poesia, uma crea n– ça ainôa, de par com o des– ,·entu rado Alcides, seu irmão de Sonho e cons;,guinid a,ie,· o creado r sa tanico do rea lismo pagão de «Lusbel :t', drapejára . a fl ammula do s·eu ldeal,á rosa dos ventos da cri tica, publi– cando «Al exandrinos», pla– quelle de versos enfebrecidos, L ucfa i mproficua <c'"""'ã'i' f' r'a ! C~mo v.llás (•·'a I Em t•ào. a711ere.< " rorpo a tw 1t1 anciu louct de t:iver , e nl1n1 :as. an rolo,· de tua~ p,·ece.;, o Esjiit ilo que bu,ca lfrre se,·... Em i•tio. Pm reio ! A l.ei é soberJ1w, JIOI' qur, com tf.l utas s 11p1>li cas.' se mude : - Stio u rn mmn,·f' a l,nr,~"'llla 111·itu Jw mamr, r1e,u u c"lt:1-., cega, u pn1yc.1 l'udc .' FUJO .. - E· ~~.(a.{,·ial,(1..111(• qur I,• f'1lf/d li, .' e.,uni... · 1-~ l'nltiH , Jlt.ll'a 111iw, ''·" olho,-., tr ;ste, _u,qnru... ,\ 11ur11, r li.trd, 1 ., /!.',1lrou-mf' a Jllll'lu o 1 • -frl• ,11-r,,•u", rlrpo1s '1111• 1,, pa l'l,~I" , 1·, st•_m 'JIH' lhr it1riuqo.,sc : - frF:' 111111 '"~ tÔ nw r llt . 1 ,,, )J /..,11rlJ,i; .. _ .l vista an~ p,mros • . ,. t,• ('O p«t111u L.114.:ta .' li- r,ur :•iflir11l-1 all il11df•: ... -4 l tta lurta . ar101·a , é lurt, iu 111, por vezes laivados da a ri s to- " batlla, 1•,,c,,, u ,,, ;.,;,,,,, 1:i1·11111e1 Crél ci a ca rimas de ·Schell ey, FIIIQ... ' i\.lo rreu o Poe ta . «Ha urn carlave r de mai s e um~ sonhado r de :11enos». A' 1re·11 ori a de Lucid io Freita s, estas palavras que, por sua vez , fo ram pronunciadas no tumul o de Amad o Ner vu, ou· tra vic tirn a da Ceifado ra com- mum : « Los poetas , como los cis nes , ll evan en su eleganci a un a tri s te aleg ri a de b muer t~ tercaria, No se sabe po r que viv en p.oco. Ac,, so por que ~:i,·en int ensamente . .. » Esc reva -me. Seu, sempre :Serillo JY.ta.r c;ru es. onde, em sonetos equilibra - H' """ frlut.tude:1"'' ''""9ª"ª t Que StJSto !- Franque· dos, tersos, os dois irmãos CA WI/ .. . h -E'ma q11 •11 t11,·uq11r tvil.'urle' t' za, achei muit a graça no c1 e;;aram a imp ress:on\l r ·a caso. A' r rime ir a fil a de ca· alma son hacora e bôa de Q u e i ro~ Alb uque rq u e . . d ~iras do l'alace Th ea tre, as - Mario Pederneiras , o qual, ~~ sentavam-se o Bianor e o Pelas columnas do -F on-fon>, na ·::,· er.ça- 0 o « \ll·o· fc la ·,r· A·~s 1 · , e - n ' • ., en ;wa rn -se e um 1110do de d·zer, qu rn ento lit tern ri o», ga lardoou- 0,s com os fra ncus e elles . não inicia .lo aind 1 0 es pectaculo, se havi am j us tos conceitos qu e a .s 1,1 a hier;irchia de me:;- pos to de pé, co,, tas ao r alt.:o e fr ente á platéa, tre, justifi cava e envá iJ ecia. Is to na ca pital do ce rt o para ver em a" bella as~sistencia'' .. , Olhei· pa iz, o~, cumprimentei-o ,, de longe, ma:; , qual ! elles Aqui em Belen, , · J.,àrn ondt. o arrastara · urn a me não divisavam , nã .... E' !: e1n r re muito mais imp ulsão do I? es tino, já um perito da forrn:-1, agra J avel cor, temr1:i r- 0 e a 1 'oe lla ass is tencia ' ' que um creado r de m1a?ens, urn artífi ce de idéa · bi- u;;1 con fra.i e ca ré..:,-1 ... ( Vá isto em s ignal de zar ras, Ull1 c_omposit o;~-~: s 1 mphonias rithm;c;i:; 1 agrad ec in1ent o ao es pi rituoso ca ric 11 turi s t:i L 1t· a tirou aos pcs da rnVu_dtt aob edura, as rosas me- f esi/, qu e sz não ,1es Joura de l~pi za r os ca re· Jancolicas do s eu ª 1 0 S(; ura • · qui 11 has , ca ,écr1 se cn recões qu e lhe pa ssam ao ai· M· s te li vro de Lucidi1>, sahiu-lh e mais um ?ance rfa cri tica .. ) enão .:iu:rndo ouço, á minha . · .ª 5 •. et.. 0 do que 11 111 vol!.!me de versos. rlharga , este avi so Je susto : -1.1 '.\fa mãe l fiquem os cl 1art0 m 1111 . , direitinh as ; muito cui,1aJo com aquell es se · A' maDeira dos ba rd05 hindus, ell e conce,tou nhores - Que senhores J? ~ A q ue 11 e s dois '
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