A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4, n.163, maio
A. Slii::! ,U.NA . po:- amor ao dinheiro. Evidenciando um in- 0 que parece não Bf)S, foi i-,ro- te ressa nte exotismo com os seus tra_jes typi• 1;1issor o ultimo éop.i'ç;iso in- cos, e lles de calças abalonadas e longas bar• vemo com as suas v.olu mo=- bas, exh i'1indo s0bre o colletr, custosos gri:. sas ·mángas <lagua - a des: !hões de ouro ; ellas vestindo saias de cores ce r sobre a te rra e m chuva-· '. be rrantes e mostrando as tranças, algumas das ºinte rminas , que ama= r achiti cas, eil-os que passeiam as ruas da . rnentaram f;11:tam~n~e · o solo, ~idade, forn ecendo pasto á c0scuvilhice dos n e ll e a= · , · - . · · 1·ornaes que noticiam de . . .lill ill llll l l:IJII III III UI Ul lll lll !ll !il í l l1l llllll l l lll l:l lll 1'l '•l 1ll lil lll ll lil lll ill..; 1 1 brindo, por vezes, com~; ............ ---.,. ......................................._ ......................................,~ vez e m vez, promessas as fortes enxurrad:-1s eS• lll! Sonetos de ouro líde morte, partidas dos trias profund:.ts e longas. ~i rõ"""-----~ c:n' !~ home ns e da., mulheres Desta vez a mais la- i: :E qu e se ode iam , apeza1· crimosa das Estações não í l Um soneto de Lope de Vega :~ de hab itai·e m te rras ex- nos foi darl.ivosa e ficlal • ~! ----- -~----"- ! tra nhas, ond e. semp re e ga, p1oporcion<indo aosii t.,icindo, a loira, q110111fo ri 11111'cw/. 111,,.;a !tsempre, o amor da pa- home ns farta m .:,;;se de!'!!'.- :. Cuta vez, 0 naiolo, 11 p,·fa illn ei,·u, 1.~ tria longínqua unifica os D1 f!Oiola escopa111/n se li,qeii·a. • fe li.cii;!ádt.s cc m os cam• ~! Dei.~·0 11 ce, ufusa a inoça... li esto. dizia : !~ seres. pos a se desdobrarem~! nAve, porque me f oges e, e,·,·arlia, :i Arribados a esta te rra e m bend icios e doces í ! Vdas? Talve z. 110s b~ qu es fu rasteil'O, :! hospitale ira e bôa, elles sorrisos-•Aue são as fi o- ~i Loço, a1"11111dilh 11 , ou hala frairoei,·o !~ a rmara m tenda e . pr_o- r es e os fnetos. ;;! ne falloz coçadm· le ª.?um·dr, 11111 dia ! illl ·mettem lone-a estadia · Não se enrica ra lll as~; t•o,·quc 00 i·i~co f! 00 perigo rld s ª ·i,ida ? · i.-.: sem qu e de ~sua pe rma- • !"• Porque... ?.. -;\las nisto. de quei:1:osa, e111 p1'<111/n geiras nem s e vec;t1ram ~! Des fe:-.•e toda,, 11ollirl11 senh o,·a... '!!! nenc ia decorr::. m ventu- de mais festirns galas os i i :.!_ ras para a te rra para- º •/~ a a1•e d ga iola Mli a commnvirlo , pomares. inverno en- Íi Commo1•irln po,. vcl•a cho,·01· tonto. !~ ense. luvando com o seu sen- ~/ Que tanlo póde uma ,nnlh er, que chora. \~ Eis porque acredito da i de crystallinas aguas ~i Raymundo corrêa t que, desta vez, não nos as ,. rvores e o so lo foi f .......... ..... ... ........ . ............ .... .. ...... ....... .. ............ ...................... ·~fo i dadivoso e fida!ao o M . d T . ••1111>11111, ,1 ,1 .1 :1 1 11 ,1 1 ·i-.1 11,·1.,, n, 11,:1111,•1.:11111111:1•1•111,111111 .,. • • i:, o ess1as . a r1s' cza, . . inve rno, que a ss1gnalou o me nsage iro da me la ncholi a. ape ll '1S a vmda destes sacerdott:s do odio, Um dia aproa ndo em Be lem uma das que se fecham num esques·ito anonymato. ' gra nd es nav=s da nossa fro t::: m ercante, ho- F ra .Dick: ras depois vomit::tva Jo seu bo.io de aço. nu- -.- --••• merosos ope .-arios, qu e se diziam polon ezPs · Os verdade iros amigos aparecem . nos nos de nascimento e qu e trajavan1 co rn o ds ci- dia s de · infnrtunio : aquelles qu e só nos pro– ga nos, -nomades e rrantes -que lee 111 a bnena· cu ram nos momentos d~ alegria, não me re– dicha, predizendo fcl icida.:les e desventuras ce m o titulo de amigos. ........................... ...................................................................... . )0~ 0: ........................................... T .. , ...... .... • ......................... <-'•~"1<$-<··1<$-<..:~ ,.. ~ .-~-~·$-><$>t ·•~ · ~ ! SURPREZAS... Í <-> l' 0-$-~ ~ ·l<o/... ~ .. t<S,t·-1<$-<·•<$-t- •>$><":~ · ~ S Ao leves surpr czas. coi– sas de abe lh udo. Sim, sou a bel hudo. Aca utelem– se ... acaute lem-se . . . * Reis e Si lva, o querido can– tor patrício. ia dar começo ao seu festiva l. Era 9 ~1oras da noite. Chegavam o 1oven militar, urna ::.enhora e sua gracio.sa . filha. Senté..111-se _e os dois J ovens trocam rap1 · das pa lav ras Algue m mur– mura: qut= p,:r inte ressa nte! G ente i11di s: reta ! S10 ape– n,1s :.miguinhos ... * Não me sabem dizer por que o Leonardo Martyres rapou o bigode? E' pena ! Si e lle tanto se parecia com o Bicharct ! * Na confe itaria Palmeira, o casnl de odontdandos, '.odas as tardes , em palavras ado- cú·adas, organisa .o plano de a_taqu~ cont.ra o velho papá. E, apo s n! e1a . hora ele conje– ctura s,de 1de li:1smo, e lle com– p ra ·um doce e c0111 a dex– tra ca rinhosa de1~osita na boc– ca de sua querida. Elia o imi– ta . . . Troca m-s~ olhares ... trocam-se os doces. Nisto o impertin.ente em" pregado, inte rrompe -os, pou• do-os a engulir dum tolego, o doce. Para e!les, o doce mmca a,nar![oii tanto como nessa hora ...
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0