A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4, n.163, maio
Eu penso que a se11li o1·a medicina. de qt1 em t u9gy 11 1•ellt o e bo111 n111 igo. 11(io clt e901i,a c1·escc1·, ('ico u 111e11i11r1. F el;zmente, não foi preciso, Q ~e preteí'ção ! S ó mesmo evitando, assim, enurmes des- a d'elle. Dizem que quando ainda pesas e maiores atropelos. perambula va nos mangaes dá- 1 STO publicou o meu saudoso O mal crescia, é verdaJe, mas quella cidaje, exercendo a pro- condiscípulo Auto Pereira, O:, incom,nojos p~ssavam, às fissão de alfaiate, preparava tão no seu amargurado poema Odo- vezes, semanas e semanas, q•1e bem uma s caiças pardas para lan, Marar.hão, 1882. não appa reciam. E ella ia ten-- qualquerniarisco,quese vioobri- Até certo ponto, es tou de ac· tea,1do. gado a exp3triar-se, attento ao cordo , e111 que de rre ie, pelo ex- Mezes depois, como se aggra- 11111íto serviço que tinha. Como cessivo do peso, o excellente vassem, repentinamen te, os pa- ei a tambem Doutor em lezes, moço, o dr. Souza Costa, meu decimen tos, a ponto de não abrio aqui um esr. ripto rio de ex-alumno oarti.cular de !'àns· poder supportar mais as dores advocacia para tratar de causas krito e céltico. 1. terriveis que a faziam soflrer perdidas e tanta clientela acu- Pro\'a o qu é s~êce,ieu, ha horrivelmente, n em pensar, de- diu, que elle não tinha mãos a pouco, á vi u va do estimado in· cidida , e,n víágens de ultima medir no ... enxotar as moscas dus trial Silvério Bastos . ho ra, res olveram, i:i tinal, os s rs . que cobriam as s uas bancas. Se11hora de g randes vir- 1 a 111111• uia 1"1 • ,1'.• •111 • ,1•1• •··•1• 1:•• •• 1u • 11 • a T1 • •1 • 1:iWj Foi advoga do da caus a cio ~~~,~~• 1~~ c~~~,~ª;n~· n~ui~: i ~ ---;~ -~-~--~~~-~-~--~----~-~~--~-~---~~~!~-~- ! ~~le~r~a;a~to;eº;~e~é~,' ·q~~ timidade, enfe rmou , gra \' e i - t l's _i_,J fs hew·es tlu jnui·- ;;; 1 ! pegou fogo na garage do e mvste riosamente, um ■ _ Tuba rão e tanto fez que dia . E de um mod o ~úbito , li . 1-/eure tle _t' .l11y_d11s, tes 'i1rdes (1·h11issa11 tes 1_- term inou quasi mettendo o 1 o11 / ,,,,,111,· te s1fi11nl t/11 ,·rpos. tlu 1·eto11r: ·. cl iente .na cadeia. Espírito a armante. 1- l'hori:on .,,,si d11 11·.9,; de teintes b1·11t1 isscw/Ps, ■ Esgotados os primeiros /'011111w 1 1111·!. c11n l e111pfant sri l 1•r1·e r11•ee n1110111·. ~ activo, deji c;o u-se á me. recursos, as mezinhas ca- i i dir.ina. Ah ! Ahi é que ·,,·e1·r<>s 1 os cha'"' dc111e·,,- t1·cc1s, 1 Caquel s ,f'oisea usc i•l rt,, hl'Slinl e.,_ ,.,·niof,i.~.rno tps , i for · 0 m ella s . u ~ 1 ,n der11ir,· ,.,.,. str11IP11 l. d,s,,,,/ a•heu au ,7ow·; "' emrua nto espe rav am o mé- 1 ,,prPs P11.r: te hihon. ""·'· 11M,'s r,i'11,issan t es, ! Pela época ela g rippe, " 1 ,t !Ps l,rillrw ls n,·1·n1·ds 1/'/, r11·1nn11ie11.<e lro11br11/ours. f dico chamado, ás pressa,, 1 ii _elle ez tantas e innumeras a doente não melh orou. 1 Sn ,·n11rt1• 71ipe a11.1: rlenl.<. l n fa ce g,·, 1 1•et,,,;, 1 ~11ras q ue, se a epidemia e 1 l 80 11., / p 1,n1·clt e c1ssi.,·. l'rrn cf//re. h,·a11/anl la /fito, - b · d om a presença ao 1· 8 . 1, 111 n 11 ,.,, rles /11'l ils: ,··rsl /,iide une niclt t!c _. ~ nao aca asse mais epres- lustre esculá rio, a mesma Ili I sa, a lntende ncia ver se · cousa. 1 c'es l -H• 111(}iss 1 111 ,; ! ui: 1111 e so upe J'11,11011te, , ia obr igada a faze r Jo O/•/"''''" /u 111é1109i!,·e el 1,11 /ui j'oil f't!l e: Eram tonturas, enjôos, ■ ,··est l'lt eu,·r du ,·,·pos. d b ·i1·1'r e/ clwr1,w11I P. i oceano Atlantico um ce- entumescê ncia do vent,e 1 .1/oi,1. 1~-11. i m iteri o. De uma vez el!e r,iais, se ;; D r - A . Stiévenart. offereceu- s e para curar um que, ca:la vez avolumava. ••11w11• 1 • 1 11 11 • " • · · • • r: ;r • • 11 :• .u • • • 1 .1 n• • •~ indi viduo já desenganado Ga lenos s ubmette l,a a u:-n a ope- por r,1 1itos medi co . O doente, Não houve receita, pres- c ri pção, consel ho, que nã_o fosse pos to, sabiamen te, em µr1- ticâ. Ou viram, até, em confe– rencia, benzedeiras de queliranto e mau olhado, cu ra ndeiros rle es· pinhela cahida e barriga d 'agua, quasi pa gés, sem resulwco. Os symptomas variavam, as- . sustadoramente. Des norteados, ning uem se animava a dia gnos– ticar. E o mal crescia . foi , então-, q ue, impe lente a Sci&ncia e a Curiosidade da terra, concordaram todos, me– nos ell?, teme rosã, que devia procurar t:specialistas de doenças de senhoras na pátria do meu emin ente amigo, o ex-minisrro C!emenceau. ração. em est 1d0 morta l, arquejante, Aberto o ven tr e resre it11vel !"em comer, sem beber, sem de Mme., encontrara·n, es pan · fal a r ... sem razer n ada, ao tado~, um volume que res11va, toma r o preJ arado do nosso segu ramente. un s cinco l<ilos, doutor, por meio de irrigador, e extrahi rél m, c ui da lusos . ferro de abrir la tas, Ji go bocca , Era um ky sto. alavanca, etc. por e lle empre– gados, abri u immediatamente os olh0s e pediu logo uma ga lli· riha preparada em molho pardo. A_ famil ia a lvoroçou -se e o m~– d1co assistente ficcu · tão des· lumbrado , que pediu ao nosso Dontor a sua rece:ta e a co– piou_, a la pís, no punho d_e sua ca1111za. Actualmente elle e des– pachante aj uaneiro e, coitado, faz tanto quanto os seus col– Iegas, isto é, nada. Mas como é espirita, soffre com amor e Monsenhor Pio. Pel::1 Alfanderrn Ü c30 CABELLOS» O nosso perf lado de hoje muito eufatuarlamente diz-s; brazileir..o pelo facto de ter visto a luz divina na cidade da Vi• gia.
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