A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4, n.163, maio
L. Bmnc,1- Bom eia, collega ! L 11i::-a - Collega !? Não te co– n '1eces ! Pois não v ê ; que não curso , como tu, aulas prima– rias? ! E' bôa ! Eu no segundo anno da Escol a No rr.1al, 0, uas i profes orn , - collega de uma lambisgoia de g ruoo e- co lar! Era o que fa ltava! Olha para este uniforme, pasma diantt destes g:i lões e .. . . nunca mais te atre,·as a tra tar de collega a qu em podias ch,mar-profes. sora ! Brauca -Oh ! Lui,1,a, não te vaes. npproxima-te . . eu te peço desculpa '". Não pen ~ei qua te zangas!>es r or tão pouco ! Mas:. . como estás mudada ! Não te conhep mais ! Dan te5 , ha tres anno :;, quanjo já fre– quer.t;.ivas a segunda série da escola complementar e eu o 2° anno elementar, não eras tão ~rgull~osa ! L11iza- Jn 5ultas-me ! Bra11ca-1 ão, longe le mim tal idéa ! Quero npenas te faz :!r vêr que 'não te!is razão er., ir. e repudiares a5sim, tão brusca e nggressivi\mente. Mui to bem o disseste ; já possues dois ga– lões 'ele normalista ! Não o con– testo, como riâo contestarás que ha tres armos espa nas, com tu 1 sn ia azu l-mari!')hn, a poeira dos bancos normaes ... Pe!e temf)o, ~!:lS ter t!·s galões. . . onJe es tá o .tercei ro? Ah ! não res– pondes ?!· Et.. o sei e, comrnigo. :ipenas sabe.. . o resi,eit,wel publico, informadl)s, IOcioS nô,;, pelos jornaes, de_ t~us gra~des s uccess0s nor:nahst ,cos : ehmi– ?taçJes, i-11!,abililações, repr oM- ç ~es - F's tepetente e • •• u . • • ~ ' Ltti~a--Branca . )Jmnca -Ah r já te· lembr_as do meu nome ? Pdo que ve~o, . . reconhecendo. Muito s ••• j ( ílialo~o p1rn mrninas rlr. escola primnria, qu e sin~11- l:1 rii :i n rn r111·0 11lro occa ional, de vP ndo uma dr. li as LraJar 11 11i rorn1 c de norm ali sta). dias a imprensa as publica . .. não as te ns li do ? Nunca re peti anno algum, pelo cont rario, tenh o-os galga– do .. . e não 1:1limen to vaidade, nem soberba :.or isso, nem ns terei quan .1o ~e vi r aureolad a por um, dois, tré-.:, quatro ou cinco galões de normalista . . • Ass im deverias pensa r, minha interessa nte quast'. professora ! Luiza-Basta. minh a querid~ Branca, :ninh<t bôa co llega • S into-me hum ilhad a, reju zida! pequenina. A tJ a desaffronta e nob re; o meu ges to, reprovavel. Tu'.ls palavras , repassadas de sentimer: to e ve r.l ade , calara1n fu ndo na minh'.ilrn :-i ... Serão, para mim, um exemplo vivo a guiar meus pas• 03. Ob rigaJ a, B anca ! Sem o rensares, pres- . . ta!' te-me un1 a1 recia,·el bene· O sol, ~tlodor e despaclwnte "11tnicipal, " • . _ Jes Anf.º~110 l!o~quc de,. (J11eil'oc , ll/iuquei•que, ,1 c10. i:-uas censuras, ru , off,c.'rrl- 111 0,0 ,·. ria <'.i·w ta Cosa tle M ise,•i. porem Just;;s, - feriram de morte co,·d,a, fallecirlo ne8I•• capital no rtict ,1 • • • meu rio crm•en le. ffra O mrrllor,rnrlo cauo l/ieiro a minha negh~enc~a e O . 7we ,ln 110 ~.1·0 ['•·esar/o c()tlc, l,o,wlc11· poeta 0rg11l~o tolq. D aqui por cl1ant~, Q,m,·nc ,, lf,u que,·que te prometto, serei muito appli· i11'1abilitações. nem reprovações, esto11 no ultimo anno do cur!'o complementar, e as minhas mé- cada e. . . nada presumpçosa. Branca--Mui to bem, Lu:zg ! A bract.mo -nos, pois, e sejamos se :11pre bô as amigas. . . ami g 11 s e coll egas. Liúza - CollegAs e ami gas sim Brar.ca ! 1 , Pereira de castro• Nenhum objecto por mai vi toso que .eja, sa· tisfaz n um pre ente (1.S pessoas de n ossa escol hida · ma nmizode, • como se.1a u J \ n.ssignntnra d'A SBMAN 1 O mnl. ílesconfia e ain– da mu1·~ tulvez duqoi>Jles ., ' ]le que se rejubilam orn_e v.a_es me - . . . ã , . bem ! Mas es~era, ainda te n. o - •· . con" tres annos de do qüe daquellesqL•e o pra· t icam. · ,,sse que, r - eo:.tudo~, sem elimiuaçoes, nem O c-ai;3uinhn e(1 da cása Arnaldo Vo11e •empe– nemlln º'' com O bamboleio das no· sns p 1 atricins.
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