A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4, n.163, maio

tt*******jrirl{***************** A S.S:?J :A.NA Unu festa de Estudo O "Edu c a nd a r io N o rte do B rasil » c o nfe,·e o grau de gua rd a -li vros .., sua pl'imeira turma. {;l~ 0NSOANTZ fora annuncia- ~ do pe la impre nsa diaria des ta capital, reali 011-se no dia 13 do corrente a ce– rimonia da collação <l e gra u <l a J.ª turma de guard :t•livros d este i111po1 tante es t 0 1beleci– me nto de ed ucacão e ensino. O acto decorr'eu sem pom– pa, mas de modo s ig nificati– vo e sympathico. Seriam 111 a is uu menos 9 t 1'..! h o ras da m:i.nhã qu and o, µr e– sentes os c0rpos doce nte e discente e var ias cavalheiros e senhoras, o dr . lg nac io Moura, a co nvite do director Justino Barroso, assumiu a pres ide nc ia , dLcla ra nd o o fim n ,/,·. fg noci o il/0111-.1. qII e /!i't•si •/! 11 o rtc!u da collor âo tli: 0 1·1111 do.v r,1101·,/a-lü•ros tli['l0 11,0 ,1(,., pel" Educa,uloriu .\',,,•/e ,/u l/1•as il ?ara que ahi 1 se achav;im re– unidos. D -~pois d e algu ,1as palavras do dr. Moura, foi á tribuna a diplomanda Aurora Travassos Vi e ira, oradora of– ticial, que leu um be m ela– borado discurso. Dada a palavr~ ao illustra– do paraoympho se11ador Mar– cos Nunes, o ve lho mestre fui ouvido com a attenção qu e !he é devida. Demorados applausos de– ram merec ido remate ao be l– lo discurso do paranympho. Acto continuo foram distri– buídos os diplomas, impres– sos em pe rgaminho pe los pro– fessores Justinu Barroso, Mar– cos NunEs, Olega rio de Pai– va e H enriqll e Lima, para– n y 111 p h os, respectivame nte, aos g r,1cluandos ,Miguel Mar• qu es ct'Oliveira, Aurora Tra– v:lssos Vi e ira, Raymunda Li– nhare.,; de Pai va e G e raldo Dias A.lho. ·--····•··•·············· ·•~ •· :/4x· ·"®<··············• ·························-·······-· ··························--··················•• ····-········-·-························ i( * . 1 Ni.11 I /1,,J,I'· Relia, na pia tl,·a judia do se u c,Jrpo de ;:a11dJl1, e hcliot;roµi o Yi· a, num so nh o de o pi o . . . Dançava o tra crico e sr, n,mal hailaJ o para os meus olhos de 'í'et;rn r ·ha ulln cin ad o. F1 agi! ninphora e trn ~ a. eil ·a qno l bronze nu, urna e tot uPta de Tunagra , um t ro phé u de marfim. N 11 bocca. a curva l.,rn $Ca do cre;,cente . Na silhu eta uma outra Sapho esgui a e ma g ra ... Bailando o seu typo arahe, dir· se·ia. fulva pa~thera qu e se contorcia sobre um felpudo gobeli n. J g ueos olh os de Sol da ~eia-~oite ! ?s cil ios lindos, loncros ! As olhe1ms cmereas . As sobranc:lhas côr de exilios, o nariz de asas aereas ! Na cabelleira flammea, fl orea, trnz um ni nho de joias. Bracelletes remordern •lhe os artelhos e os pu lrns finos. quaes rainunculos, vermelhos, san g rando em luz phos phorea . . . * A5 mií.) , jas peas, de pl11 nrnln s fl ocosa•, as pe rna~. os pé~ 1111s , de unhas doiraria~. sii., , fl ores ,1olnptuo5a:;, deshrochadas no espaço e nos tapetes. Sa lomé em e I irai e co ll e io5 lii ~te, icos. <' ingc arco·i ris de g-ase sob re os se ios e~ ph erict s. SI ln. toda vihra va para t1 volupi a (] Ll ~ me deme ntava! . .. E invej ei o Propheta. i( Qua'.1do lhe of.ferec i totla a. reg ia opnlencia no fm al do_ b~ilado, oro-u]h o n, não quiz ! .A pe11as ex1g10 <:om sec reta clemencia, a ca heça infeliz de Yukanaan , do Ba ptis~a ! FGra n. dança da morte a traged ia imprevista ' um drama por um beijo onsanguentado o forte ! · · · Ah l em lascivo estertor manda~ es decepar minha cabeça , um <li , nevroti ca Salemé do meu Amor. dos meus anceios, dos me us nervos, rlos meus ais ! A morder e a su o-ar a minha bocca fria, tivesse eu o la bi os teu , assassinos, fotaes ! ' B runo de Menezes.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0