A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4 n.162, maio
li c:v, ~ A Sema·na ' Esportiva fUTEBôL Nas eliminatorias de domingo passado o rrBrasi/JJ vence o rrLuso1 Ô rrRemo11 vence O rr União11, e na final, vencedor dos ve1i- 1 cedores, caben7as glorias ao C/ub do Remo O seusacional torneio d e nmauhã n:u·a 1 lisputa da ta~a « F1)l h a do Not·le • . .. · Com cxccpçflo do Paysan<lú, c oncor,·c m a cs~a resta de cui·i- . tlade os d e mais dulJcs filiatlus ú Li{Jü.- Va1·ias torneio eliminatorio annnn– cíado paro. domingo uhimo em disputa de artistico bron- ze, terminou -pela victor ia do Club do Remo. Encontraram-se p rimeira– mente o Luso e o Brazil. l'elo Indo <lo desenvolv imento technico foi o jogo melhor da tarde. O Luso, ar,eznr da boa forma com que se ap resentou, teve de ceder ante a efficiencia dos au ri-negros que vencerà.m sem g randes e~b~· raços por dois pontos a zero. ü JU17. da lucta não quiz acc11itar um ponto que o Brasil conquistou, o t erceiro, p:>nto esse, na nossa opinião, n,uito licito pois Coelho C\lntrou a bolo. e esta foi l1abilmente recebida no peito de R ochinha conseguindo este jo– JTador entrar livremente portas a dentro da cidadella contraria. ••• Para a segunda ellminatoria. vie– ram a campo o Remo e o U niiio. Foi um embate sensacional embora despido de boa Leclini~a. ~ ogo aos minntos, os un 1on1stas por ~res. edio da linha utacante, inves– intei m l e e intellirrentes se • d co 1eso, "' • tlll O •a os com nma bola a favoreci . veem _ 0 Jhef.l teudo sido rega- seu favor fª 08 por esse feito . O teado apP nus se por annullur a :Reroo esforça- s outros levavam vantagem qne O om yjaor. O jogo !':obre si. e ata?ª cor u rnºa fa lta q_uo foi interrv~P 1~ 0 ~ Secnndino, 111- deu um un ionista, f , coro seJTure cumb:do de tirar, ob ~: doidarn~nte ponta-pé, ficando a 0 ent re o poste e a mãod t) g uarda·rêdes. O arbit.-o marca como um pr nto a favor do Remo. mas j ulgamo l-o in· justamen'e, por isso que a boln não t rnnspoz inteiramente o t raço clid – sorio da méta de for rou a que não n ,•. Moysés ele flar,·os. illus/i'e orlvo, r,ado 110 .. fon1111" ele .lfa1/f111s, e v,hra 11 • 11• po1 1 la. a11clcJ1· rio ·'llio Ser,ro". i11s,,:. >·ado li1·1·0 de 1wesius. que fe; attnos a ·I . · tlu corrc11/i: c~eixnsse du vidas. 11.ías como o jni;,; e soberano em campo. acatemol-o n o. s ua soberania. Os jogadores de ambos os lados vendo a partida em– µalada e sabendo o Lempo quasi a escoai·, debatem -se leoninamente. F ormi gão e Lconcio não poupam sucrificios em bem do seu clube, mas nada consPg uem unte u resiste ncil~ dos aivi-negros. Exgqta·se o tempo e proseg-ue agora o jogo para n ac– eeitação dos t iros de canto. Niio t arda que o Remo clesal,e s ua ener– g ia em cima d as defezas an tarroni– cas, províndo da hi o resultado de um tíro de canto que lhe deu victo· r ia. ••• Foram a decidir em ultimo encon· troo Remo e o Brasil. De nada. va– leu es!e jogo que fo i irregular. a excepçuo do pon to que deu victoriu no R emo, ndq niriclo em superiores– tylo por Secundino. O Brasil nrga· Hizou um ataque ás traves az ulinas e, quando Roch a, ao-ilmente condu • zin. a espl,era prestes a marcar ine– vituvelmente um pontu, é impedido de fazei o 9orque f.lfredo Abreu agarrn·o escanda losamente. . .. O Remo ap resen totJ alaumes mo– dificações no seu quad1~. Alfredo Abreu substi ue vantajosamente a Mamede e Denli ndo. R evelou·se· nos um g rande defeza. Carlito j • se acha ~ubilitado para oct u,>ar o seu an– tigo posto ; a preciamol-o pelo seu destemor e persistencia. Onius. me· lhorado. Fmncelisio-o fonniduvel e o sem rivnl .!m todo o Norte. ... O Brasil acertou fo rmando uma ala por Pirra lho e Coelho. 8ão cu– pazes de «liquidar» o medio mais
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