A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4 n.162, maio

Ili A POLITICA DESPORTIVA É UM FACTO ... ~ L½KC) HI está uma coisa s é ri~ ~_J\, a que pouca gente h– = ga: -a politica despor– tiva parae nse. Entretanto, dá mais ag ua p elas b arbas do que qualque r r econhecimento ied Pral. O suje ito que tiver a infe– licidade de entrar nella pa s– sará máus quartos d'hora e lastimará até a sua exis'.encia. Mas, acaba gostando e não ha meio d e o dissuadir dos seus maravilhosos e fte itos. E o que ma is soffre é o ne rvo . . . Ah! o ne rvo! Pobresinho ~ Varias são as figuras re– prese ntativas do nosso sport encrencado, Passai-as em re vista é o nosso escõpo. Valem uma psy chologia. S e não, ve re mos: -oJoão Camargo é o «keepe r» magistral da turma; - «backs, e prodigi:>sos nas suas difficeis posições, são o Albino Fialho que repre senta o Paysandú e o tenente Ca• margQ que dá a vida ·pe lo Brasil Sport; -a linha de cha lves », com– quanto não se ache .1incla com– ple ta, pois outros tre inam ri– gorosamente para preenche r cla ros, é , no momento a s e - . , g umte : - «half. da dire ita o E<l!?:ar Pro~nça e .drt esquerda u D e metno Paiva, funccio– n a ndo no «centro» o Danin d os S a ntos que é o «Ma ria Dulce » da «troupe» sui generis; - os e forwards , , os cinco te– me rosos a tacantes, ameaça– dos por uma «reserva» formi• <la ve i a~é agora são estes: na p o~ição de _«out s id~ ri~lu», Ophir Loyola , !,a :Ie "!n-s1de~, The mistoc les :::,oe1ro ,_ na de te r fo r ward•, Joac Bal- «ce n - . .d I r 1 r . na de «m s1 e « e t u , t aza , À t "J L . L"n1a e na ..._~e «ou s1 e UZ IO 1 ' • 1 f :::::i11ossard de Lemos « e t» o 1" • ) (o ho1}1e m dos leques · 1 ff ·d · Arna - E stão em «o -s i ~). · do Moraes, Ruben Martins, D' Artagnan Cruz, Romeu Ma– riz, Amaral Me n~zes Rocha Martins, Paulo Queiroz, Za– cha rias Cavalcante (fimdo),etc., etc. Por estes dias devem co– meçar as encrencas: varias «matches , de lingua ... ?erá o torneio da papa• gaiada. Ninguem ficará calado. Dizem que o primeiro e n– contro se rá amistosi ·simo, um festival de altos cuthurn<>s, O roux inol Reis e SillJa em comme moração do int– tiitm constando do program- 111a uma «e strallada• Gre – mio «versus> Combinado um ucockta íl» á maneira «'caso Leoncio », um «churrasco> a Marcos e Wandick e uma fe i– joada á Liga P. S. T errestres . D epo is do banquete, os noi– vos fo ram toma r um bc nd fre tado e se dirig iram para as ba ndas do So~sa . Foi qua ndo· surg i~ a noti• eia das «pazes 1> do S e ve rino com O P adre Dubois. E como a missa Jª h avia acabad:) e o vinho tambem, resolvi e ncomme ndar numa taberna o reforço necessario, Cheg a a policia , e m vez do vinho, julgando que se tra– tava de barulho. E ste , aliá,, não podia dar motivo á pre sença da policia que já está fart:l de sabe r quantr. cus ta esse negocio de agua na fervura .. . Um simples gorgeio sono• ro do Reis e Silva que, in– te rpe llado, affirmou-nos -nã·o ir nessa cambalhota de r.athQ· licos e protestantes. · S endo estas duns religiões irmãs gemeas do Christianis- 1110, não havia razão para lu• ctas tamanhas em que s e em..– pe nharam os denodados po– lemistas. Acatando a opinião do te• nor brasileiro le mbranos•lhe que o Gutierrez, s e quizesse, poderia ser protestante, gen– te , e m g e ral, toda de enxun• dia~. E a gordura é uma coisa mal vada ... O inc1ividuo gordo que r ser magro, porque o magro agu• enta o repuxo. Mas , reparo, e nfim (onde a ndflva esta cabeça!) que es– tou an•.es fa zendo um jogo de disparates, verdadeiro abu• so, leitor amigo, da ~ua pa• ciencia d e Job. Pr_ome tti para teu reg~l? considerações sobre a pohl1= ca d esportiva indigena e des. e mbeste i como um cavallo sem brida r, or invios cami= nhos e matta cerrada ... P e rdô1, porque é isso mes.- 1110 a politica desportiva de nóssa te rra . Uma s alada que nós -só compreh e1~demos sorve ndo=a e m colhe re s . . . Co;nprehe ndeste? Ne m e u.

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